Dilma ficou irritada
Gerson Tavares
“Dilma subiu na
tamanca” e para demonstrar irritação com a entrada do senador boliviano Roger
Pinto Molina no Brasil, resolveu dar uma patética declaração em uma coletiva. Como ela
precisava “limpar a barra”, a presidente Dilma Rousseff fez questão de falar á imprensa, onde destacou a sua “preocupação com a segurança” do
senador. Mas a realidade daquele pronunciamento era para dizer que nada tinha
haver a situação de confinamento do senador na embaixada brasileira em La Paz,
com a realidade de presos políticos no Brasil durante a ditadura militar.
Disse a Dilma: "Não
há nenhuma similaridade. E eu estive no DOI-Codi. Eu sei o que é o DOI-Codi. E
asseguro a vocês: é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira lá em La
Paz, como é distante o céu do inferno. Literalmente, isso". Esta irritação
foi um modo que ela arrumou para questionar um dos principais argumentos usados
pelo encarregado de negócios do Brasil em La Paz, Eduardo Saboia, que também
está no rol dos “culpados” pela viagem de Molina para o Brasil.. Realmente a distância entre o céu e o inferno, é só ver como ficou o nome do Patriota e o nome da "guerrilheira".
Dilma, para “mostrar”
que não tinha culpa de nada, disse que o Brasil "jamais" poderia
aceitar em momento algum sem salvo-conduto do governo da Bolívia trazer Molina
para o Brasil. "Não poderia colocar em risco a vida de uma pessoa que
estava sob sua guarda". Só esquece a “dona” Dilma que o salvo-conduto
deveria ser pedido pelo Brasil e para isso, o seu governo teve mais de um ano
para pedir.
E para mostrar a "sua
revolta", Dilma ainda falou que a embaixada brasileira em La Paz é
"extremamente confortável" e ressaltou que o governo brasileiro
tentou negociar em "vários momentos" o salvo-conduto de Molina.
"E não conseguimos", observou. Será que o Itamaraty é um zero a
esquerda?
"Lamento
profundamente que um asilado brasileiro tenha sido submetido à insegurança que
esse foi. Porque um Estado democrático e civilizado, a primeira coisa que faz é
proteger a vida, sem qualquer outra consideração. Protegemos a vida, a
segurança, e garantimos o conforto ao asilado", disse a presidente. E não
parou por ai. "Se nada aconteceu (com o senador na "fuga") não é
a questão, poderia ter acontecido. Um governo não negocia vidas, um governo age
para proteger a vida. Não estamos em situação de exceção".
Assim a Dilma tenta "limpar a sua barra" com o Evo Morales, mas o Patriota pode até não ser tanto "patriota" assim, mas que negociou um bom cargo para emprestar o seu nome ao crime que o governo brasileiro praticou.
Parece até novela da Globo.
2 comentários:
Dilma tem sempre alguém para assumir os seus erros. Ela aprendeu direitinho com o Lula, como escapar das culpas. Colo o 'chefe', quando e merda fede, ela também nunca sabe de nada.
Brasília
Depois de tiara o senador da Bolívia, agora a Dilma vai sair no pau com Obama. Ela está voltando aos tempos de baderneira.
Salvador
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