SÓ PODIA SER PROVOCAÇÃO
Gerson Tavares
Já faz algum
tempo que aqueles que se dizem comunistas, mesmo não sabendo o que vinha a ser
esse movimento criado por Karl Marx, mas que foi se esvaziando com o tempo e com a falta de
homens e mulheres que pensem no povo. O comunismo foi acabando, os países comunistas
virando "socialistas anônimos" e os "senhores aproveitadores" esquecendo que o dinheiro público é do
povo e começaram a meter a mão.
Mas aqui pela
America Latina, principalmente América do Sul, alguns muitos politiqueiros, que
vivem para se aproveitarem das facilidades que um povo reconhecidamente sem
instrução, descobriram esses “alguns poucos” que de acordo com sua posição, poderiam ficar ricos e até, “por que não”, donos do país que estivesse sob
o seu jugo. Assim como já tivemos Lula e depois e até agora, pelo menos, a
Dilma, a Venezuela já teve o Hugo Chávez e por aí outros países estão entregues
aos conhecidos “bolivarianos”. Claro que isso não tira do rol do "comunistas de hoje" alguns "doutores", mas que não conseguem pensar com suas próprias cabeças.
Agora, com a
passagem do papa Francisco por alguns países da América do Sul, o mundo sentiu que está longe o dia em que teremos homens de bem
governando os países de nossa “falida América do Sul”. E isso ficou bem claro
quando Evo Morales presenteou o papa Francisco com crucifixo em madeira com
Cristo sobre uma foice e um martelo. Claro que muitos religiosos consideraram essa
iniciativa uma "provocação". Mas é bom que se diga, nem só os religiosos viram como
provocação essa atitude que só pode ser peculiar aos “lobos que se ventem com peles de
cordeiros”. Aliás, o Morales deve até ter pensado em fazer a cruz com o Cristo também sobre a suástica, mas pelo que dizem, ele não sabia realmete qual era a "posição correta da cruz".
Mas Morales
se defendeu e disse que o presente era uma criação de um jesuíta, Luis Espinal,
assassinando em 1980 por paramilitares de direita, durante o golpe militar de
Luis García Meza, atualmente preso por crimes contra os direitos humanos.
"Estamos
acostumados à originalidade criativa do presidente Morales", comentou à
AFP monsenhor Eugenio Coter, vigário apostólico do departamento de Pando, ao
ser questionado sobre o presente que faz referência a um símbolo do comunismo.
Assim com
Eugenio Coter, o bispo emérito Gonzalo Del Castillo, também falou e não
escondendo que está primeiramente pesando em salvar a sua pele: "É uma
provocação, uma travessura".
Mas só
esquece Morales, que o papa Francisco prestou homenagem ao padre Espinal ao
desembarcar na Bolívia, rezando diante do local onde o corpo do religioso,
torturado e com marcas de tiros, foi encontrado em La Paz. Em desacordo com a
verdade daquele momento, Eugenio Coter quis garantir sua pele e tratou de
falar: "Creio que a expressão no rosto do papa diz o suficiente. Ficou
surpreso, nada sorridente, com a boca quase aberta. Com a dúvida de como
interpretar o gesto".
Já eu digo “com
dúvida de como interpretar aquele gesto”. Francisco ficou “de boca aberta” com
a ignorância de um presidente que não sabe, nem mesmo a hora, de agredir uma
comunidade católica que estava acompanhando uma solenidade que só poderia ser
de fraternidade e, nunca, de revanchismo.
Evo e todos
esses “comunazistas” que se espalham pela America Latina deveriam primeiramente
ler, mas ler muito sobre comunismo, sobre o seu fim no mundo e, ainda sobre o
nazismo de Hitler, que juntos, acabaram e nunca mais irão ter lugar entre os
povos que pensam.
Para colocar fim
as “babaquices” dos comunazistas, deixo aqui uma das verdades que a AFP colocou
no ar: "É um presente anacrônico. Nos anos 70 esta obra tinha um sentido,
era o compromisso com o socialismo. Hoje em dia, com a queda do muro, ficou
para trás. Resgatar um símbolo assim é tirá-lo do contexto, uma travessura do
presidente".
Vai fazer travessura assim na sua tribo.