quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Qual a razão da bronca?


Dilma ficou irritada

Gerson Tavares
 








“Dilma subiu na tamanca” e para demonstrar irritação com a entrada do senador boliviano Roger Pinto Molina no Brasil, resolveu dar uma patética declaração em uma coletiva. Como ela precisava “limpar a barra”, a presidente Dilma Rousseff fez questão de falar á imprensa, onde destacou a sua “preocupação com a segurança” do senador. Mas a realidade daquele pronunciamento era para dizer que nada tinha haver a situação de confinamento do senador na embaixada brasileira em La Paz, com a realidade de presos políticos no Brasil durante a ditadura militar.

Disse a Dilma: "Não há nenhuma similaridade. E eu estive no DOI-Codi. Eu sei o que é o DOI-Codi. E asseguro a vocês: é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira lá em La Paz, como é distante o céu do inferno. Literalmente, isso". Esta irritação foi um modo que ela arrumou para questionar um dos principais argumentos usados pelo encarregado de negócios do Brasil em La Paz, Eduardo Saboia, que também está no rol dos “culpados” pela viagem de Molina para o Brasil.. Realmente a distância entre o céu e o inferno, é só ver como ficou o nome do Patriota e o nome da "guerrilheira". 

Dilma, para “mostrar” que não tinha culpa de nada, disse que o Brasil "jamais" poderia aceitar em momento algum sem salvo-conduto do governo da Bolívia trazer Molina para o Brasil. "Não poderia colocar em risco a vida de uma pessoa que estava sob sua guarda". Só esquece a “dona” Dilma que o salvo-conduto deveria ser pedido pelo Brasil e para isso, o seu governo teve mais de um ano para pedir.

E para mostrar a "sua revolta", Dilma ainda falou que a embaixada brasileira em La Paz é "extremamente confortável" e ressaltou que o governo brasileiro tentou negociar em "vários momentos" o salvo-conduto de Molina. "E não conseguimos", observou. Será que o Itamaraty é um zero a esquerda?

"Lamento profundamente que um asilado brasileiro tenha sido submetido à insegurança que esse foi. Porque um Estado democrático e civilizado, a primeira coisa que faz é proteger a vida, sem qualquer outra consideração. Protegemos a vida, a segurança, e garantimos o conforto ao asilado", disse a presidente. E não parou por ai. "Se nada aconteceu (com o senador na "fuga") não é a questão, poderia ter acontecido. Um governo não negocia vidas, um governo age para proteger a vida. Não estamos em situação de exceção".


Assim a Dilma tenta "limpar a sua barra" com o Evo Morales, mas o Patriota pode até não ser tanto "patriota" assim, mas que negociou um bom cargo para emprestar o seu nome ao crime que o governo brasileiro praticou.  

Parece até novela da Globo.

2 comentários:

Edilberto Novaes disse...

Dilma tem sempre alguém para assumir os seus erros. Ela aprendeu direitinho com o Lula, como escapar das culpas. Colo o 'chefe', quando e merda fede, ela também nunca sabe de nada.
Brasília

Anônimo disse...

Depois de tiara o senador da Bolívia, agora a Dilma vai sair no pau com Obama. Ela está voltando aos tempos de baderneira.
Salvador