sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

EMPREITEIRAS DA LAVA JATO
BOTAM LULA E DILMA NA DANÇA

Gerson Tavares






Depois que o bicho pegou, ninguém mais pensou nos cuidados que estavam “contratados” para que a lama das negociatas não respingasse nos chefões da quadrilha que comanda o Brasil nesse atual governo. E foi isso o que ficou decidido entre os quatro executivos da construtora OAS que foram presos durante a Operação Lava-Jato e agora tiveram uma conversa “olho no olho” na carceragem da polícia em Curitiba.

Sentados frente a frente, numa sala destinada a reuniões reservadas com advogados, o presidente da OAS, Léo Pinheiro, e os executivos Mateus Coutinho, Agenor Medeiros e José Ricardo Breghirolli. Eles discutiam o futuro com total desapego a tudo e prontos para o que possa acontecer daqui para a frente.

Já que eles tiveram seus pedidos de liberdade rejeitados pela Justiça e ainda viram fracassadas as tentativas de desqualificar as investigações, a saída para o Natal e para o réveillon, sentiram que a perspectiva real de passar o resto da vida no cárcere é uma “quase” certeza.

Réus por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, era chegada a hora de jogar a última cartada, e, segundo eles, isso significa trazer para a cena do crime, com nomes e sobrenomes, o topo da pirâmide que comandou o “petrolão”. Talvez até pela idade, com 66 anos de idade, Agenor Medeiros, diretor internacional da empresa, era o mais exaltado e foi claro em sua posição: “Se tiver de morrer aqui dentro, não morro sozinho”.

Essa estratégia dos executivos da OAS está também sendo discutida pelas demais empresas envolvidas no escândalo da Petrobras, sendo considerada por todos como a última tentativa de salvação. E por uma razão elementar: as empreiteiras podem identificar e apresentar provas contra os verdadeiros comandantes do esquema, os grandes beneficiados, os mentores da engrenagem que funcionava com o objetivo de desviar dinheiro da Petrobras para os bolsos de políticos aliados do governo e campanhas eleitorais dos candidatos ligados ao governo.

Esse é o maior trunfo que, em um eventual acordo de delação com a Justiça, pode poupar muitos anos de cadeia aos envolvidos. Léo Pinheiro foi direto ao assunto: “Vocês acham que eu ia atrás desses caras (os políticos) para oferecer grana a eles?”. Era só ressentimento que estava na fala do presidente da OAS.

Amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio nos tempos de bonança, ele descobriu na cadeia que as amizades nascidas do poder valem pouco atrás das grades. Na conversa com os colegas presos e os advogados da empreiteira, ele reclamou a indiferença de Lula, de quem esperava um esforço maior para neutralizar os riscos da condenação e salvar os contratos de sua empresa. Léo Pinheiro reclama que Lula lhe virou as costas. E foi dessa mágoa que surgiu a primeira decisão concreta do grupo: se houver acordo com a Justiça, o delator será Ricardo Breghirolli, encarregado de fazer os pagamentos de propina a partidos e políticos corruptos.

As empreiteiras sabem que novas delações só serão admitidas se revelarem fatos novos ou o envolvimento de personagens importantes que ainda se mantêm longe das investigações.

É por isso que o alvo maior é o topo da pirâmide do comando, em que, segundo afirmam reservadamente e insinuam abertamente, se encontram o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff.

Ufa! Será que vamos chegar aos verdadeiros “chefes da quadrilha”?

Cadeia neles!




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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

GLOBO E ABRIL ESTÃO NA BERLINDA

Gerson Tavares
 









Como sempre a mídia é culpada e até mesmo pela morte da Odete Roitman já foi investigada no passado. E já que nos dias atuais tudo que se fala contra algum político é invenção da mídia, o que pensar se a mídia não falasse mal dos políticos. Eles ficariam sem a menor divulgação, já que ou se fala mal ou então nada existe para ser falado.

E como o ano de 2014 foi um ano de tantas verdades veiculadas na mídia, a presidente Dilma resolveu e já anunciou o corte de verbas para a Editora Abril, que é responsável pela revista VEJA e também para a Rede Globo, esta que é a responsável pelo Jornal Nacional. Pelo que dizem, o governo deixará de desembolsar mais de 6,1 milhões de reais, que será uma boa economia para que os amigos de Dilma retirem dos cofres públicos e transfiram o mesmo valor para "outros endereços".

Mas pelo que deu para entender, o governo não se esquece de nada que mostre os seus erros e assim sendo, anúncios da Petrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil serão cancelados com as revistas e emissoras que teimem em mostrar verdades. Como sempre, os governantes estão falando que só estarão vetando anúncios na imprensa que faça parte do golpismo midiático brasileiro.

E quando lá no início eu falei que o governo irá deixar de pagar R$ 6.1 milhões, entendam que eles estão escondendo o que realmente irão embolsar, já que só com a empresa petrolífera, a Veja vai deixar de arrecadar 6.1 milhões de reais. Então, alguma coisa está sendo escamoteada pelo governo para que não haja um prejuízo maior nos desvios que sabemos serem muitos.

Mas a Dilma para ficar bem com a sua “patota”, reuniu todos para falar que o dinheiro vai ficar para outras “negociatas” e sem esconder que está se preparando para tentar o golpe, falou: “Não compactuamos com mentirosos”.

Para mostrar que o governo só está colocando a corda no pescoço da mídia, mas não deverá apertar, segundo o pessoal da Dilma essa atitude é só para que a Editora Abril e a Globo comecem a se preocupar com outros meios de comunicação do grupo, que podem ser atingidos com essa restrição de anúncios. O próprio Partido dos Trabalhadores já deixou bem claro que a atitude não é pelas denuncias, mas sim por que elas estão sendo divulgadas sem aval da Policia Federal.

Três grandes estatais colocaram mais de 250 milhões de reais em inserções na Globosat no ano de 2013. Então, agora se o governo federal cortar “por ai”, a mídia vai perceber que essa historia de malhar a Dilma Rousseff é um horrendo e amargo negócio. E Dilma coloca na lista até os Correios e ameaça: “Esse vai fazer falta no caixa da Platinada”.

Pelo que declarou, parece que ela precisa muito dessas “bandalheiras”. Afinal, ela só tem mais três anos para meter a mão.

A guerra política está chegando ao pool financeiro. Segundo o governo, "cortes dessa magnitude nessas revistas que estão sendo usadas pela direita, poderão ser tiros certeiros naquilo que chamamos hoje em dia de mídia golpista”.

Será que a Dilma só pensa em "golpe"? Ideia fixa também pode ser considerada loucura.




 Será que a Dilma só pensa em golpe? 
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A BEIJA-FLOR ENTRA NA AVENIDA
COM DINHEIRO DOS BRASILEIROS

Gerson Tavares
 






Você que estava achando que os dirigentes brasileiros já haviam feito de tudo, estavam muito enganados. Lembram-se de que quando, com anistia, o Brasil beneficiou países africanos acusados de corrupção? Pois foi ali que o governo Dilma Rousseff perdoou 80% de uma dívida de R$ 1,9 bilhão que os africanos haviam pedido como empréstimo e assim cada brasileiro tornou-se sócio de uma dívida e ficou na obrigação de doar R$ 8 para a África. Foi exatamente assim que ficou resolvido e o povão passou a devedor pela decisão da presidente Dilma Rousseff de perdoar 80% da dívida acumulada por uma dúzia de países africanos com o Brasil. Eles compraram R$ 1,9 bilhão em produtos e serviços no mercado nacional nas últimas três décadas e não pagaram. Então ficou resolvido que os prejuízos serão socializados entre 190 milhões de brasileiros.

Mas por que eu estou falando desse “calote”? Simplesmente porque eu quero chegar aos quatro países que concentram mais da metade dessa dívida africana com o Brasil. São esses os nossos "novos sócios”: Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e, pasmem, Guiné Equatorial.

Essas são as nações cuja riqueza em petróleo e gás contrasta com a pobreza extrema em que vive a maior parte dos seus 41 milhões de habitantes, governados por ditadores cleptocratas. Os presidentes do Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e Guiné Equatorial, alguns de seus familiares e principais assessores enfrentam processos em diferentes tribunais da Europa e dos Estados Unidos. Entre as múltiplas acusações, destacam-se roubo e desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, corrupção, lavagem de dinheiro e até genocídio.

Eis a razão de falar dessa “sacanagem”. Há algum tempo atrás um colunista de um jornal do Rio de Janeiro andou falando que o filho do ditador da Guiné Equatorial, país que patrocinou a Beija-Flor de Nilópolis, estava ‘saindo’ com Raíssa Oliveira, rainha de bateria da escola. Logo depois falaram que quem estava “nas bocas” era que o próprio ditador. Agora é ela quem declara, logo após a vitória da escola, que foi ela quem conseguiu o patrocínio milionário.

Então resolvi juntar tudo, o perdão da dívida e o patrocínio da Beija-Flor, para ver que está mais que provado que ela teria que vencer o Carnaval. Se esse regime facínora teve sua dívida perdoada por Dilma Rousseff, em 2013, o povo brasileiro é o patrocinador, mas para não dar na vista, um ditador ganha os louros da vitória.

Mas é muito triste saber que a Beija-Flor, uma escola ligada a bicheiros, esse ano foi financiada com o dinheiro de uma dívida perdoada por Dilma Rousseff. O dinheiro que foi doado pelo ditador da Guiné-Equatorial foi "garfado" do povo brasileiro. E para ser mais vergonhoso, Guiné-Equatorial, que não passa de um país rico, mas que faz com que pessoas morram de fome, está esfregando na cara do mundo que a Beija-Flor venceu o carnaval carioca com o dinheiro saiu dos cofres da Guiné/Brasil sem ninguém pestanejar. Foi assim que o mundo tomou conhecimento de que “o crime e o genocídio venceram mais uma vez."

Pobre Brasil! 


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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A BEIJA-FLOR ENTROU
NA AVENIDA
COM AS MÃOS SUJAS DE SANGUE

Gerson Tavares
 







Sou do tempo em que carnaval era coisa bem brasileira e até os enredos das escolas de samba tinham sempre temas nacionais. E foi assim que a Portela conseguiu ser vencedora de tantos carnavais e até mesmo a Beija-Flor, que é uma escola comercial, seguia as normas que, assim como no “bicho”, valia o que estava escrito.

Mas a Beija-Flor resolveu que era hora de inovar e foi buscar uma boa grana lá no além-mar. Mas na verdade essa grana estava só sendo recambiada, já que a Dilma Rousseff deu "de mão-beijada” muito mais para um “seu amigo ditador” lá na Guiné Equatorial.

E foi assim que a Beija-Flor entrou no carnaval de 2015 com o maior patrocínio jamais recebido por qualquer escola de samba. Foram mais de 10 milhões de reais. Até aí nada de mais, já que muitas empresas estão aí distribuindo dinheiro a rodo e porque não fariam isso para ver a Beija-Flor voltar a tentar um campeonato?

E muita gente estava intrigada e queria saber quem era esse empresário que distribuiu essa benesse toda para exibir por apenas noventa minutos o seu produto na avenida. Todos queriam saber o que explora esse megaempresário. Seria ele um cervejeiro? Dono de frigorífico? Supermercado?

Só quando foi declarada a profissão do “mecenas” descobrimos que essa pessoa explora vidas humanas, aliás, para ser mais direto, explora os pobres africanos que vivem em condição abaixo da miséria na Guiné Equatorial.

Na verdade trata-se do Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que é mais conhecido como Obiang, um ditador que há 35 anos manda e desmanda na Guiné Equatorial, país da África Central. E a estória correu o mundo e entrou para a história do Brasil ou até mundial. Na Europa virou manchete: “O ditador de Guiné Equatorial deu 3 milhões de euros ao grupo carnavalesco”. Vejam que mesmo em euros, todos acham que foi uma grana de respeito.

Mas se falarmos da história desse país que é um dos maiores produtores de petróleo da África, vamos ver que ele não passa de uma grande mentira, já que enquanto o povo vive na miséria, Obiang vai às compras pelo mundo, adquirindo luxuosos apartamentos no Rio de Janeiro, Londres, Buenos Aires, Paris e uma mansão de 30 milhões de dólares na Califórnia, sendo que esta última foi um presente para o “filhão”, que assumirá os negócios quando Obiang não estiver mais por aí. Os gastos impressionam até mesmo quem é muito, muito rico.

Assim sendo não sobra muito para os cerca de 700 mil demais habitantes. Isso, apesar da renda por cidadão ser de mais de 20 mil dólares, para 76% da população sobra viver abaixo da linha da pobreza.

Mas já que o enredo da Beija-Flor diz ao mundo a "sua verdade" cantando que “Um griô (homem sábio) conta a História: um olhar sobre África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade”, cheguei a uma realidade que serve apenas para aqueles que entraram na Avenida Sapucaí. Foram muitas pessoas, incluindo muitos negros, que brincaram e sambaram com o dinheiro de outros tantos negros africanos que sofrem com a mão pesada de um ditador que governa por decreto. E o que dizem disso tudo os movimentos sociais? É só uma festa popular?

Mas a Beija-Flor tratou logo de “tirar da reta”, dizendo que não se trata de política. Em nota diz ser apenas um “lance cultural”. Diz a nota: “O tema tem viés estritamente cultural e não aborda o formato de governo do país. Buscamos enaltecer a arte e a força do povo da Guiné Equatorial. Bem como a transformação dos benefícios das suas riquezas naturais em melhorias para a população”.

Então eu pergunto: Será que só a “família real” pode ser considerada “povo da Guiné equatorial”? Mas a Beija-Flor vai mais longe e diz estar cantando a liberdade; “Negro canta, negro clama liberdade!”. E diz que foi para isso que aceitou de bom grado o dinheiro destes mesmos negros. Já eu digo que “bandido é sempre bandido”.

É exatamente por isso que sempre que me perguntam como ajudar de longe aqueles que mais precisam pelo mundo, eu digo que não sei. Acho muito difícil mesmo e não quero pecar. Não é dando dinheiro para "bandido ditador" que vou ajudar um povo miserável que vive no lixo que uma família milionária gera. 

Mas uma coisa é certa e deixo aqui bem clara: “Não é sendo conivente com um dos ditadores mais sanguinários de todos os tempos que eu vou viver em paz com minha consciência”.



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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

SAMBA ENREDO DA BEIJA-FLOR

Gerson Tavares
 








“Sou negro na raça, no sangue e na cor, um guerreiro Beija-Flor. Oh minha deusa soberana, resgata sua alma africana”. Assim começa o samba da Beija-Flor, a escola vencedora do Carnaval carioca de 2015. E assim seguia a Beija-Flor em seu ritmo frenético, levando pela Avenida Sapucaí muitos sambistas e mais ainda os “sambeiros de ocasião”. “Vem na batida do tambor, voltar na memória de um Griô, fala cansada, mãos calejadas. Ouça menino Beija-Flor, seiva da árvore da vida, raízes na verde imensidão na crença de tribos antigas, força incorporada nesse chão”.

Mas por que falar do samba que só falava dos negros de além-mar? Sim, porque seria muito mais bonito e honroso falar nos negros brasileiros que estão aqui ajudando a limpar a sujeira dos nossos políticos. Mas só que existem mil razões financeiras para que o enredo fale daqueles que fazem um povo tornar-se símbolo dos sofredores da cor.

E o samba da Beija-Flor seguiu levantando a Avenida Sapucaí. “O invasor singrou o mar, partiu em busca de riquezas e encontrou nesse lugar novas Índias, outras realezas. Destino trocado, tratado se faz, marejam os olhos dos ancestrais. Nego canta, nego clama liberdade, sinfonia das marés saudade, um africano rei que não perdeu a fé, era meu irmão, filho da Guiné, formosa divina ilha testemunha dos grilhões”.

E por que não falar dos “navios negreiros” que por aqui aportaram trazendo os negros escravos? Esses mesmos negros que no futuro foram jogados ao Deus dará e, sem casa e sem comida, continuaram escravos da realidade da vida.

“Eu vi a escravidão erguer nações, mas a negritude se congraça, a chama da igualdade não se apaga. Olha a morena na roda e vem sambar, na ginga do Balelé, cores no ar e dessa mistura faço carnaval".

E assim seguiu o samba-enredo da escola do bicho “que pega mesmo se você correr”. E foi assim, correndo, que a direção da Beija-Flor atravessou o mar para pegar a grana de um povo que não sabe por que pagou essa vitória. Mas nós sabemos que essa mesma grana saiu do nosso bolso, já que uma dívida bem maior de Guiné para com o Brasil foi recentemente perdoada pela “redentora da corrupção”.   

Mas o samba diz muito bem o que aconteceu: “Canta Guiné Equatorial, criança, levanta a cabeça e vai embora, o mar que trouxe a dor riqueza aflora, tem uma família agora e quem beija essa flor não chora”.

E é assim que a gente vê quem canta, ao olhar a realidade do outro lado do Atlântico quando só o ditador e sua família estão felizes. Sim, porque o pobre povo daquele pedaço de África não pode e nem mesmo quer levantar a cabeça para não ver a sua criança chorar de fome. 

Enquanto isso no Rio de Janeiro o folião acha que prestou uma homenagem a um povo que sofre. Ninguém está preocupado em saber a realidade daquele país. Será que se essa massa que sambou e agora se dia feliz pelo campeonato se tivesse conhecimento que a Guiné Equatorial, país patrocinador do desfile da Beija Flor deste ano, é uma ditadura sangrenta? Afinal, trata-se do ditador africano mais longevo no exercício do poder, há cerca de 35 anos mandando no país. Será que alguém poderia estar satisfeito com o descalabro dessa garfada nos cofres daquele triste país?

Mas a coisa não acaba por aqui. Amanhã vamos falar mais um pouco desse assunto assustador.




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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Cortando na carne V

Gerson Tavares







E falando de governo, não podemos esquecer que ele também alterou as regras de concessão do seguro desemprego. Para ter acesso ao benefício serão necessários 18 meses de trabalho com carteira assinada e não mais seis meses. Para a segunda solicitação do seguro, o trabalhador deverá ter contribuído por 12 meses com o INSS. Já no terceiro acesso ao seguro, o trabalhador terá de ter ocupado um emprego formal pelo mínimo de seis meses. Até parece que é o trabalhador que está querendo ficar encostado. Em sua maioria só vai buscar esse benefício porque o desemprego hoje é uma tônica para o povão.

Mas de acordo com Mercadante, a mudança ocorre para corrigir a distorção gerada pela entrada de jovens no mercado de trabalho, cuja rotatividade é maior. E diz: “Há uma distorção no programa, com 74% sendo pago para quem está entrando (no mercado), os mais jovens, que são mais dispostos a mudar de emprego”. Mas será que a causa não é a procura por um trabalho honesto? Claro que o político não sabe o que é “trabalho honesto”, mas para o verdadeiro trabalhador honestidade é ponto de honra. 

E sempre jogando a culpa dos seus roubos sobre os ombros dos outros, o Palácio do Planalto determinou o aumento do prazo de afastamento pago pelo empregador antes do início do pagamento do auxílio-doença pelo Instituto Nacional de Seguridade Social de 15 para 30 dias para segurados empregados. E também será fixado um teto no valor do auxílio-doença, equivalente à média das últimas 12 contribuições. Tudo contra o trabalhador, afinal, no PT nunca um trabalhador deu “pitaco”. Trabalhador só serviu para colocar a sua assinatura como "filiado" e assim a turma dos "pilantras" fundar um partido para ter o Lula, que nunca foi trabahador de verdade, como o "dono da "quadrilha".

E o Mercadante continuou falando sobre o que deve ser ônus para o trabalhador e até no seguro defeso, que é pago ao pescador artesanal no período em que ele não pode pescar para garantir a reprodução dos peixes, as mudanças serão mais profundas. Segundo Mercadante, o governo constatou irregularidades na concessão do benefício e falou: “Foi identificado acúmulo, com pessoas que recebem dois, três salários”. Mas será que não existe conivência do pessoal do governo nesses casos? Claro que alguém lá de dentro está participando da “sacanagem” e o pescador fica somente com seu minguado salário e os "bandidos" ficam com o gordo restante. Disso não tenho a menor dúvida.

E ainda vem o caso da “pensão por morte” que é recebida pelo cônjuge e passará a exigir casamento ou união estável de dois anos no mínimo.

Tá bom. Vamos fazer assim. Casou? Então entre em uma bolha e espere os 24 meses passarem. Só assim a viúva ira receber sua pensão. Mesmo assim, por tempo limitado. Isso quer dizer que o trabalhador descontou de seu salário uma grana pelo tempo que trabalhou, mas se casar tarde, a viúva que se dane!

É por isso que eu teimo em dizer: Pobre Brasil!

Mas o carnaval está batendo à porta e eu me afastando da folia. Mas dia 23 estarei de volta, isso se deixarem.

Até lá, brinque o Carnaval, mas não esqueça que os políticos estarão tramando contra você e o Ministério da Saúde adverte: "Político faz ml à saúde do povo".





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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Cortando na carne IV

Gerson Tavares





Agora que ninguém mais pode trocar o voto na urna, as mudanças estarão acontecendo por meio de medidas provisórias elaboradas pelo Palácio do Planalto. E a hora é de falar de Previdência e então o ministro falou que as novas regras passam a valer apenas para futuros dependentes do sistema previdenciário público. Disse ele: “As alterações não se aplicam a quem já recebe. A lei não retroage. É daqui para frente”. Será que esse “ministrinho” acha que falou alguma novidade?  Será que ele acha que todo o brasileiro tem a mesma limitação de conhecimento que a “quadrilha petista”? Desculpem-me, mas não dá para ouvir essas baboseiras e deixar para lá.

As propostas foram apresentadas por Mercadante ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, do futuro titular da pasta, Nelson Barbosa, e do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Sei não, mas se juntar tudo não dá um simples ministro.

Voltando ao Mercadante, ele falou que a ideia do Palácio do Planalto com os ajustes nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social é se “adaptar à nova realidade do mercado de trabalho brasileiro”, reduzir a rotatividade, buscar um alinhamento com padrões internacionais e eliminar excessos. Mas será que eles já resolveram a falta de empregos que está acontecendo nesses últimos dias?

O Mercadante negou que as medidas anunciadas sejam impopulares e disse: “Não concordo que necessariamente são medidas impopulares. Todos os programas estão sendo mantidos, estamos mudando regras. Os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários estão garantidos”. Garantidos para eles, os “politiqueiros”, que nada têm a perder.

Quanto ao abono salarial, para ter acesso ao benefício, o trabalhador passará a ter de comprovar seis meses ininterruptos de trabalho com carteira assinada. Na regra atual, o abono é concedido com apenas um mês de contribuição. O valor do benefício, que hoje é de um salário-mínimo, passa a ser proporcional ao tempo de serviço, como já acontece com o 13º salário. Mas por que só com o trabalhador? O político, se por acaso é suplente de senador, se assumir a cadeira somente “um dia” de mandato, recebe o mês e se bobearmos, recebe até que alguém “bote a boca no trombone”. 

Mas como esse assunto cansa, já que falar de “safardana” é um “saco”, por hoje chega. Amanhã eu juro que paro com essa "estória da carochinha dilmista".







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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cortando na carne III

Gerson Tavares










Ontem terminei meu comentário sobre as “cagadas” da Dilma quando ela falava mal da Marina Silva e hoje volto ao assunto para mostrar que tudo que a Dilma falava dos outros candidatos era exatamente aquilo que já estava elaborando com sua equipe, caso viesse a vencer o pleito.

Na campanha a Dilma fez muitas vezes declarações que os fundamentos econômicos das propostas do partido de Marina Silva ameaçavam os programas sociais de seu governo para favorecer o sistema financeiro. Disse a tresloucada candidata: “Nós não acreditamos em choque fiscal. O Brasil precisa de uma política fiscal sistemática, robusta. Se vão ampliar alguns mecanismos, têm que explicar: vai fazer choque fiscal? Vai cortar o quê? Programa social? Bolsa família? Subsídio do Minha Casa Minha Vida? Choque fiscal é um baita ajuste, se corta tudo para pagar juros para os bancos? Não é necessário”. Essa declaração foi feita pelo “velho bujão de gás” em entrevista à imprensa em Feira de Santana, que é a segunda maior cidade baiana, isso antes de uma caminhada de campanha pela cidade. E falou mais: “Ficar falando em choque fiscal é uma forma perigosa e extremamente eleitoreira”. Ela, claro, não falou, mas está executando sem nenhuma cerimônia. Muito “cara de pau”. 

E Dilma não parava de projetar o seu segundo governo sobre os outros candidatos. Resolveu pegar a Marina para “pato” já que ela havia chegado para a campanha atrasada, mas chegou com muita força. Então Dilma resolveu mencionar a visão liberalizante de Marina e seus assessores quanto à pauta trabalhista. E assim falou: “Ela já falou em flexibilizar direitos trabalhistas, em reduzir o papel dos bancos públicos. Se reduz o papel dos bancos públicos, não tem Minha Casa Minha Vida, não tem programa de agricultura familiar, não tem financiamento à agricultura, à indústria, não tem emprego”.

Aliás, Dilma só se esqueceu de falar que com a redução do papel dos bancos públicos ela e sua “quadrilha” ficariam sem os dividendos.

Desculpe, mas eu não posso deixar de falar: Pobre Brasil!




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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cortando na carne II

Gerson Tavares









Assim como a Dilma andou cortando nomes de “bandidos” que estavam roubando a Petrobrás, chegou a hora de o Joaquim Levy começar os cortes dos programas sociais para ver se 2015 não propicie desgostos maiores para a “quadrilha petista”, aquela que não sabe governar sem “meter a mão” no bolso do povo.

Então o governo começou uma enorme busca de maior espaço para o corte das despesas do Orçamento deste ano. A equipe econômica está incumbida de passar um pente-fino em todos os programas governamentais. Segundo dizem, será feita uma análise que vai atingir também os programas sociais e de investimentos da presidente Dilma Rousseff. Se não me engano, durante a campanha de 2014 a Dilma falava aos eleitores que qualquer outro candidato que não fosse ela, se vencesse a eleição iria dar fim nos programas sociais e, no entanto, é exatamente ela que está dando fim à sua plataforma eleitoral. Não sei como falar, mas isso parece muita pilantragem.

Mas voltando aos esforços do governo de tomar a grana do povo para cobrir os roubos que eles, governantes, executam a cada dia que passa, ficou resolvido que um esforço concentrado será incrementado para melhorar a eficiência dos gastos e ajudar no cumprimento da meta fiscal e assim sendo, programas dos ministérios sofrerão cortes e sempre naquele item que poderia render benesses ao povão.

Sempre é bom lembrar que a presidente Dilma Rousseff, ainda em campanha, criticou na Bahia a proposta da campanha da candidata do PSD, Marina Silva, que naquele momento era sua principal adversária na disputa eleitoral, de fazer um choque fiscal no Brasil.

E sempre é bom lembrar que a Dilma falou: “O grande problema da candidata é que um dia eles dizem uma coisa, no outro dia eles dizem outra. A candidata tem um modelo de política econômica extremamente conservador e neoliberal. Não só pretende atender prioritariamente os bancos, como deixou clara no programa a independência do BC, e independente no Brasil só são os poderes da República, Legislativo, Executivo e Judiciário”. E só por acaso, a Dilma falou uma coisa e vai fazer outra, certo?

Depois de tudo que está sendo feito nos dias de hoje, Dilma só falava o que já estava elaborado para o seu futuro governo, caso viesse a vencer a eleição.

Mas como a Dilma está fazendo “cagada" a cada dia de governo, amanhã eu volto ao assunto.





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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Cortando na carne I

Gerson Tavares









Às segundas-feiras, sempre procuro rever a semana que passou e nessa segunda resolvi buscar um assunto de terça-feira passada, quando a Dilma Rousseff resolveu dar um fim, se isso é possível, ao escândalo da Petrobrás, aquela grande empresa pública do passado, mas que o PT conseguiu levar à beira da falência.

Dilma, depois de muita luta, resolveu demitir Graça Foster, a velha e boa “companheira camarada”, e toda a camarilha que durante muito tempo vem se locupletando com a grana que é tirada do bolso do povo. Depois de uma reunião muito tensa, a Dilma não tinha mais saída e então colocou um fim àquela união que deveria ser para sempre.

Assim como um casamento malfadado, a união entre a Dilma e Graça Foster acabou, já que sempre existe um culpado em qualquer separação, mas pelo que deu para notar, dessa vez a culpa foi mútua. Elas sabiam que estavam “metendo a mão”, mas durante anos fingiram que nada sabiam e assim a “união” seguia sempre estável.

Mas o dia do litígio sempre chega e a terá-feira passada foi o dia para as “companheiras” Dilma e Graça. Este fato já era esperado por muito tempo, já que nada pode ser encoberto por todo o tempo, mas elas esqueceram que esse dia iria chegar e agora estão “chorando as pitangas” que foram perdidas pelo caminho.

Mas na realidade, se as pitangas foram perdidas pelo caminho, tenho certeza que muitos milhares de dólares foram amealhados por elas nos doze anos em que nós, os brasileiros, estamos nas mãos do PT.

Pobre Brasil!



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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

APAGÃO É COISA DE INCOMPETENTE 

Gerson Tavares
 








Em governos passados sempre ouvi os petistas falarem que “apagão é coisa de incompetente”. E como os petistas sempre se mostraram competentes, os apagões deveriam estar escassos ou não existirem, mas nada que fosse definitivo e assim sendo, para ter apagão, eles não queriam coisa pouca e então, resolveram fazer um apagão de verdade.

E agora, como a ocorrência está ficando cada vez mais frequente, com os apagões já ocupando as primeiras manchetes do mundo, o Brasil está na iminência de racionar energia. Este é o alerta na Carta de Conjuntura de janeiro: “O sistema elétrico nacional encontra-se desorganizado, a produção anda no fio da navalha e já compromete o desempenho da economia”. De acordo com o documento editado pelo Instituto Teotonio Vilela, “o modelo atual foi concebido e implantado por Dilma Rousseff desde que ocupou o Ministério de Minas e Energia. A intervenção patrocinada pelo governo petista a partir de 2013 consumiu bilhões em recursos públicos, desestruturou as empresas de energia e afastou investimentos. As tarifas baixas não se sustentaram e os brasileiros estão sendo submetidos a um tarifaço, aponta o órgão de estudos políticos do PSDB, que defende medidas urgentes para racionalizar o consumo”.

O apagão que deixou pelo menos 11 estados e o Distrito Federal no escuro no último dia 19 coroa os fiascos de um modelo imposto ao setor elétrico brasileiro por Dilma Rousseff. Desde que ocupou o Ministério de Minas e Energia, passando pela Casa Civil e, especialmente, já como presidente da República, ela esmerou-se em não deixar pedra sobre pedra no nosso sistema de produção de energia. As consequências, só a escuridão que deixou milhões de brasileiros sem luz não deixa ver: o Brasil não dispõe hoje de energia suficiente para crescer. Desde 2013, ocorreram 142 apagões no país.

O episódio foi apresentado na versão oficial como um “corte preventivo” para evitar um apagão de proporções gigantescas. Ou seja, o sistema apresenta problemas evidentes para fazer frente ao consumo em alta, ao mesmo tempo em que a geração a partir de fontes hidráulicas está estrangulada pela falta de chuvas, por restrições ambientais, pela má gestão e pelo mau planejamento do prazo de entrada em operação das usinas em construção. A produção com base na queima de combustíveis fósseis está no limite e as obras de expansão do parque nacional acumulam frustrações, com seguidos atrasos de cronograma.

Mesmo com a séria crise hídrica que o país enfrenta desde o ano passado, o governo petista sempre negou os riscos de apagões e, principalmente, de racionamento que, pelo que dizem, só acontecem como fruto de "barbeiragens”. Digo isso segundo os ensinamentos da própria Dilma, que ainda como ministra-chefe da Casa Civil deixou isso bem divulgado. Mas a perspectiva é de que, com reservatórios em níveis baixíssimos e um consumo ainda indomado, a população passe a conviver com constantes contratempos de falta de energia. Segundo os modelos oficiais, a chance é de 4,9%, no limite do aceitável, mas cálculos privados estimam risco bem maior, em torno de 40%.

É por isso que eu sempre digo que a Dilma fala demais e não entende de nada que faz. Quer dizer, ela só entende de falar: “não sei”, não ouvi”, “não vi” e, “não culpem a Graça Foster”.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DESCRÉDITO DE DILMA É TOTAL

Gerson Tavares
 








Em coro uníssono os deputados do PSDB reforçaram o coro dos críticos ao discurso de posse da presidente Dilma Rousseff. Isso aconteceu ao assumir o segundo mandato, em 1º de janeiro, quando ela mostrou que ainda permanece em um “país das maravilhas” que está no setor cenográfico que foi montado pelo PT na campanha pela reeleição.

Como sempre, Dilma mais uma vez tentou se afastar da crise que destruiu a Petrobras. E para mudar o “rumo da prosa”, ela prometeu se empenhar por uma reforma política que permita a adoção de “práticas mais modernas e éticas”, mesmo tendo acabado de montar um ministério baseado no loteamento e apadrinhamento políticos. Embora não seja de meu feitio apontar declarações de políticos, dessa vez a Dilma está dando respaldo aos adversários para posarem de “salvadores do povo”. Por isso aqui vai a colocação feita pelo líder do PSDB, Antonio Imbassay, da Bahia, que colocou: “Não inspira confiança e evidencia um governo carcomido pelo descrédito, a partir de métodos condenáveis e velhas promessas nunca cumpridas”. E ainda por nota ele coloca: “Quem ainda tinha esperança do suposto governo novo com ideias novas, certamente teve a sua definitiva frustração”.

Com essa colocação, o tucano, disse ser “patológico” a Dilma ter falado em corrigir erros na Petrobras e reconhecido tardiamente que a empresa foi assaltada, como se ela própria não tivesse participação e responsabilidades nos últimos 12 anos da vida da estatal. E Imbassay deixou clara a posição de Dilma: “A presidente, fingiu esquecer que participou de todas as decisões relacionadas à petrolífera nos últimos anos, como ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da companhia e presidente da República. Quem nomeou os comandantes da organização criminosa que se apoderou da Petrobras foram ela mesma e o Lula”.

Quem fala o que quer, escuta o que não quer.



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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSÃO,
COISA DO PASSADO

Gerson Tavares
 







Dilma e sua camarilha estão lutando para calar a mídia. Claro que ela já tem alguns sob seus grilhões, mas ela sempre acha pouco e assim, quer colocar mordaça na mídia em geral.

E é assim que a polêmica proposta petista de regulamentação da mídia voltará a ser tema de debates no Congresso. Isso porque o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse que o tema será prioridade do 2º mandato de Dilma. Mas para sorte da imprensa, o PSDB promete cerrar fileiras contra a matéria.

O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy, da Bahia, falou: “É um absurdo essa proposta. Certamente foi encomendada para censurar a imprensa e as práticas democráticas. O PSDB, tanto na Câmara quanto no Senado, vai confrontar essa matéria, que não corresponde aos sentimentos nacionais”.

E com o Imbassahy não está para brincadeira, também por meio do seu Facebook, o tucano também fez duras críticas à proposta petista: “Duas coisas importantes nessa questão: vindo do PT, é melhor desconfiar. O ministro das Comunicações não está lá porque é um exímio especialista na área, mas foi escalado para fazer o trabalho sujo. Vamos impedir a aprovação na Câmara”.

De acordo com Imbassahy, para preparar o terreno, o PT publicou vídeo no perfil da presidente Dilma nas redes sociais para explicar que regulação econômica da mídia é diferente de censura. E assim ele coloca: “O que o vídeo não conta é que o Partido dos Trabalhadores quer usar a regulação econômica para controlar o conteúdo”. 

Atual presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), o deputado Ricardo Trípoli, de São Paulo, comentou o assunto em entrevista à “TV Câmara” e também manifestou preocupação com o aspecto relacionado ao controle de conteúdo assim colocando: “Os meios de comunicação devem fluir e exercer seu papel sem intervenção do governo. A comissão vai acompanhar essa regulamentação para que não haja controle dos trabalhos exercidos pela mídia”. Já o deputado Paulo Abi-Ackel, de Minas Gerais, que já comandou a CCTCI, alega que as discussões giram em torno de uma proposta que o partido repudia. Para ele, há risco efetivo para o “sagrado direito” à liberdade de expressão e à democracia.

É bom lembrar que o “histórico petista” em relação a este assunto preocupa, não só os parlamentares do PSDB, mais também a muitos que militam na mídia e também aqueles que querem ter as informações sem censura. Não podemos esquecer que há tempos o partido de Dilma tenta controlar os meios de comunicação. Em meados da década passada, por exemplo, o governo Lula tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, com poderes para “orientar, disciplinar e fiscalizar” o exercício da profissão. A proposta foi prontamente rechaçada pela sociedade civil organizada e acabou arquivada no Congresso.

Agora ela volta ao ataque sem a menor vergonha. Dilma, Lula, ou qualquer outro que se diz de esquerda, são todos pretensos comunistas falidos e ditadores frustrados.

Acorda Brasil! Ainda é tempo de colocar essa bandidagem em seu devido lugar.