terça-feira, 31 de março de 2015

PP VAI FECHAR PARA BALANÇO

Gerson Tavares
 








Eles estavam esquecendo que também “têm os rabos presos”, só que alguém dedurou e veio à tona que eles são alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal. Então os deputados Sandes Júnior, do PP de Goiás, e Lázaro Botelho, do PP de Tocantins, informaram que pediram o afastamento da CPI da Petrobras.

Botelho é titular da comissão e por meio da sua assessoria de imprensa, comunicou que pediu para sair da comissão e do Conselho de Ética, para o qual também havia sido indicado pelo seu partido. Já o Sandes Júnior disse que deixa a CPI para evitar "desgaste". A decisão foi tomada em uma reunião do PP, o partido líder da propina diluída.

Sandes, que sabe de sua posição, falou logo após a sua renúncia: “Embora eu seja suplente, tanto é que não estou na CPI, pedi meu afastamento para o líder e ele concordou. Isso foi há meia hora”, e completou: "Fiz isso para evitar qualquer tipo de desgaste. Hoje o líder do meu partido já deve indicar outro nome".

Só que o suplente na comissão, o Sandes Júnior, já havia dito que iria continuar no colegiado porque não via contradição em integrar a CPI mesmo sendo investigado pela suspeita de ser um dos beneficiários do esquema de corrupção na estatal. Botelho também disse ter a intenção de permanecer no colegiado. Mas pelo que deu para entender, alguém, lúcido, fez a cabeça do “safardana”.

Claro que logo na primeira sessão, diversos parlamentares de partidos como o PSOL, PPS e PSDB questionaram a presença na comissão dos dois “safardanas”, Sandes Júnior e Lázaro Botelho. E o Sandes, naquela ocasião retrucou: "Foram vários deputados citados (se referindo à lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot) e esqueceram dos deputados. Só falam agora de quem é membro da CPI".

Será que ele achava que poderia se "alto julgar"?   

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segunda-feira, 30 de março de 2015

MESES SEM RECEBER OS SALÁRIOS

Gerson Tavares
 




Foi feito um acompanhamento por 30 dias da rotina de ex-trabalhadores da Comperj, que é uma das maiores obras em andamento da Petrobras. Pois é exatamente dali, que com salários atrasados, os trabalhadores resolveram passar o dia na porta da sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro. Durante o ano de 2014, esses funcionários fizeram e registraram diversas paralisações em frente à obra. Muitas terminaram em confronto e agora, em 2015, é fácil encontra-los ali, diante do prédio da sede da empresa, lutando pelos salários que teimam em não cair em suas contas bancárias.

Sempre é bom lembrar que as obras do Comperj ficam a 70 quilômetros do centro do Rio e os trabalhadores viajam até o centro do Rio para protestar. Claro que isso tem uma razão e essa razão é única. Protestar lá, tão distante, a 70 quilômetros da sede da empresa, o governo iria “borrar e andar” para o fato.

Também é bom que todos saibam que aquele complexo abrigaria duas refinarias e uma unidade petroquímica, mas apenas uma das refinarias está em obras e os custos de construção já passaram de seis bilhões de dólares para 13 bilhões de dólares. Quanto foi desviado desse montante? Está aí uma boa pergunta.

Enquanto o “projeto” não para, alguns funcionários continuam contratados, de carteira assinada, só que não recebem salário nem têm acesso às obras. São 2.500 trabalhadores nessa mesma situação, mas existe uma razão para que isso aconteça. Enquanto esses trabalhadores “existirem” na folha, alguém está faturando a grana. Só que, na cidade de Itaboraí, onde estaria sendo construído o Complexo, o comércio local sente os reflexos da crise. Há muitos imóveis sendo vendidos ou alugados a preços baixos.

Quanto à construtora Alumini, que está em recuperação judicial e é a responsável pelos trabalhadores, ela afirma que tem até 12 meses para pagar as dívidas trabalhistas e reclama que a Petrobras deve R$ 1,2 bilhão referente aos aditivos de serviços já executados. Já a Petrobras informa, em sua página na internet, que rompeu o contrato com a Alumini por uma série de descumprimentos da contratada, como lentidão na prestação de serviços e não pagamento de obrigações trabalhistas.

Só não podemos esquecer que essa Alumini, foi contratada para as obras do Comperj e de Abreu e Lima, em Pernambuco. Será que ela só descumpriu o contrato em Itaboraí?

Ou será que só é culpada por que o escândalo veio à tona? Dona Dilma tem que se explicar.
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sexta-feira, 27 de março de 2015

PLANALTO VAI MONITORAR
AS REDES SOCIAIS PARA
DIMENSIONAR PROTESTOS

Gerson Tavares
 







Durante pronunciamentos de Dilma, quando os gritos de protestos se intensificam, tudo pode acontecer. Foi então que o Palácio do Planalto resolveu dar destaque para o monitoramento de redes sociais e sentir melhor o alcance das próximas manifestações contra o governo e a presidente Dilma.

Eles sentiram que o monitoramento feito até então não conseguia detectar mobilizações em redes sociais mais restritas e teve um efeito inesperado com o panelaço e o buzinaço em grandes cidades do país. Para monitorar redes fechadas, basta ter alguém dentro do grupo e para eles, que pagam bem, isso é fácil. Assim procedendo, os integrantes do governo querem dimensionar de forma prévia os próximos protestos para não ser surpreendido como aconteceu em 2013. Aliás, em 2013 eles tiveram que correr atrás para falar que o povo estava fazendo baderna em suas manifestações.

Integrantes do Palácio do Planalto que acompanharam à distância o depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco ficaram realmente preocupados com a exposição que ele fez na CPI. Um dos auxiliares da presidente Dilma Rousseff chegou a comentar que apesar de tudo o que foi dito no termo de delação, mesmo sendo divulgado pela mídia, o fato de ele ter falado no Congresso, em transmissão ao vivo, o impacto foi bem maior quando ele explicou todos os detalhes daquela “imunda” divisão da propina.

Dilma está em maus lençóis e pior, em lençóis sujos de lama.
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quinta-feira, 26 de março de 2015

CAÇAS AINDA ESTÃO SOB SUSPEITA

Gerson Tavares







"Sob suspeita" é uma colocação que encontramos em todas as atitudes que são expostas pelo governo petista, desde que o Lula assumiu em 2003. Pois não é que, depois de tanto tempo, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado aprovou um convite para que o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, fale sobre o processo para compra dos novos caças para a Força Aérea Brasileira. Mas como é um assunto que envolve muitos interesses, acompanhando o assunto como um dos interessados, o presidente da Câmara, Michel Temer, que é do PMDB paulista, falou esperar que o Conselho de Defesa Nacional seja convocado pelo presidente Luiz Inácio para discutir o tema. 

Não podemos esquecer que o Lula é um dos interessados neste assunto de “compra de aviões” e até se mostrou conhecedor do assunto quando foi contra a opinião dos pilotos brasileiros em relação aos benefícios que aquele ou outro equipamento poderia trazer para a segurança de voo. 

Como o Lula faz parte do Conselho de Defesa Nacional, ele sempre coloca sua posição em destaque. O Conselho ainda é formado pelos presidentes da Câmara e do Senado e pelo vice-presidente da República. Foi aí que o Temer falou: “Espero ser convocado e lá no conselho possamos discutir”. Mas como tudo tem que correr junto, lado a lado, o convite a Jobim para falar no Senado se estende também a outro tema polêmico, que foi a criação de uma comissão de verdade para debater crimes praticados durante a ditadura militar. Não podemos esquecer que o Jobim foi o responsável por um pedido que retirou do decreto que prevê a criação de um grupo de trabalho para debater o tema “repressão”. Além do ex-ministro da Defesa, a comissão aprovou a presença do ministro Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos, para debater o tema. Vannuchi comandou as discussões que levaram ao Programa Nacional de Direitos Humanos.

Agora eu pergunto: “Será que essa convocação não tem como razão manter a grana daquela comissão que só serve para dar grana a uma turma que tem que continuar a ‘mamar nas tetas’ do Brasil?”. Para faturar algum sempre tem uma armação.


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quarta-feira, 25 de março de 2015

BARUSCO DIZ QUE 
"AS COISAS ERAM ACORDADAS"

Gerson Tavares
 





A quadrilha formada no novo século no governo brasileiro é realmente uma das maiores e mais ativas em todos os tempos. Por isso, o ex-gerente-executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco contrariou a alegação de empreiteiros de que eram coagidos a pagar propinas. Isso foi dito por ele em depoimento à CPI da Petrobras que iniciou no final da manhã do dia 10 de março, quando Barusco disse não se lembrar de casos de extorsão.

E como todos estão muito bem instruídos pelos seus advogados, Barusco falou: "Fico procurando na minha mente e na minha memória e não me recordo de nenhum caso. Extorsão eu nunca vi". Sei não, mas ele é um bom parceiro para os próximos golpes que serão tentados por Lula e Dilma.

Barusco está em liberdade, já que para não ser preso, o ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras fechou acordo de delação premiada em que se comprometeu a devolver cerca de US$ 100 milhões. Imagina que ele era um simples “gerente”. Já imaginaram quem mandava na quadrilha, quanto poderá pagar para ficar livre?

Durante sua fala, ele disse ter começado a receber propinas em 1997, ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O PT ficou feliz com essa declaração, mas a oposição não se preocupou muito, já que Barusco deixou claro que, naquela época, os acordos eram feitos entre ele e o representante de uma empresa, sem participação do governo.

E para completar a preocupação dos petistas, o ex-gerente-executivo disse que só a partir da vinda do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, começou a ter reuniões com ele para tratar do pagamento de propina. Barusco disse que não teve contato com Delúbio Soares, ex-tesoureiro petista condenado no caso mensalão, e que não sabe quem fazia essa articulação à época.

Foi então que Lula e Dilma ficaram ainda mais “borrados”.
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terça-feira, 24 de março de 2015

  VÍDEOS DE STÉDILE E MADURO 
MOSTRAVAM O "EXÉRCITO" LULA

Gerson Tavares
 





Desde o ano passado que havia uma notícia que falava sobre a declaração de Luiz Inácio, mais conhecido pelo vulgo de “Lula”, onde ele dizia que o Stédile tinha um verdadeiro exército para garantir os atos do MST. Lembre-se que foi noticiado que o ministro das comunas da Venezuela, Elias Jaua, havia vindo ao Brasil treinar o MST. Isso estava claro no site do Ministério do Poder Popular Para as Comunas e Movimentos Sociais.

Jaua foi obrigado a escrever uma carta para pedir desculpas por ter atacado com o seu revólver a sua babá, isso para poder invadir o Brasil armado, e assim, quem sabe, dar aulas de tiro ao alvo para o MST. A PF chegou a abrir inquérito para investigar o caso, mas tudo ficou por isso mesmo.

Agora tomamos conhecimento que o general reformado venezuelano Antonio Rivero está denunciando que há na Venezuela 20 mil cubanos treinados para entrar em guerra, contra a própria população venezuelana, se necessário, para apoiar Nicolas Maduro e manter o chavismo vivo. Ainda segundo o general, dos 100 mil cubanos que vivem na Venezuela, 20 mil foram devidamente “treinados para guerra”.

E vocês sabem quem comanda esse exército cubano, segundo o general?

Ninguém menos que Elias Jaua, o cidadão que veio armado ao Brasil treinar o MST. Isso poderá ser um sinal que vir armado ao Brasil, e encontrar-se com o MST, era só um passo a mais de Elias Jaua, para montar uma milícia bolivarista, junto com Cuba, conforme Rivero diz naquela matéria.

Será que esses “bandidos” que governam pelos paises da America do Sul estão mesmo dispostos a formar uma única ditadura?

Com esses que aí estão tudo é possível. 
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segunda-feira, 23 de março de 2015

E AINDA HÁ QUEM DUVIDE

Gerson Tavares
 




Mais uma cartada para mostrar que a bandidagem está dentro do próprio governo, colocou o Planalto de “cabelo em pé”.

E isso vem acontecendo depois que o ex-gerente-executivo da Petrobras, Pedro Barusco, disse em depoimento à CPI criada na Câmara para investigar o esquema de corrupção na estatal, que existia uma reserva destinada dentro do valor que o PT recebia da propina do grupo de empreiteiras "sócias" do governo. Digo isso porque porque para todos que entendem, um pingo é letra e assim, já sabíamos que o partido dos “quadrilheiros” não deixava passar nada sem aquele sério e perigoso “confere”.

Barusco afirmou que "existia uma reserva para o PT receber”. Dizendo não ter conhecimento de como o Vaccari recebia, fez essa afirmação mencionando João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, e afirmando não saber para quem no partido a verba era repassada. Isso deixa muita gente na berlinda, principalmente a Dilma e o Lula.

E Barusco deixou claro que existe uma estimativa de que o PT tenha recebido de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões. Ao seu perguntado se ele “seria o pai” daquele “golpe” na Petrobras, o ex-gerente riu e negou. Ninguém sabe se o riso foi de nervoso ou de “pilantragem” mesmo.

No depoimento também afirmou que as empresas já apresentavam preços altos desde o primeiro momento e isso era uma confirmação de que um cartel estava montado. Então Barusco colocou a sua avaliação: "Na minha avaliação não houve superfaturamento no Comperj. O que teve foi preço elevado".

Mas como não “bobo”, Barusco isentou a diretoria executiva da estatal de ter conhecimento do esquema de corrupção "institucionalizada" que começou a funcionar em 2004. Aliás, 2004 é também uma prova que “Lula e Dilma eram os cabeças da quadrilha”. 

E se existe uma certeza nisso tudo, eu vejo que Lula e Dilma já deveriam estar na cadeia. Afinal, se eles não botaram a mão na grana, deveriam responder pelos ladrões que trabalharam e ainda trabalham para eles. 

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sexta-feira, 20 de março de 2015

GOVERNO QUER MUDAR APOSENTADORIA

Gerson Tavares
 






O brasileiro tem que morrer trabalhando. Pelo menos é o que dá para entender nas palavras do ministro da Previdência Social que esteve negociando as medidas de restrição em benefícios previdenciários, como pensões por morte e auxílio-doença no Congresso Nacional. Assim sendo, o governo Dilma Rousseff vai iniciar uma discussão com os movimentos sindicais para acabar com o fator previdenciário. Esta informação é do Carlos Gabas, ministro da Previdência Social, que concedeu ao jornal “O Estado de S. Paulo” sua primeira entrevista após assumir o cargo.

Segundo palavras do ministro, a ideia é substituir o fator, criado em 1999, por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil. disse ele: "O fator previdenciário é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Agora nós precisamos pensar numa fórmula que faça isso e defendo o conceito do 85/95 como base de partida. As centrais concordam com isso". Essa formula 85/95 quer dizer: “soma a idade com o tempo de serviço - 85 para mulheres e 95 para homens”.

Gabas é um dos ministros mais próximos da presidente Dilma Rousseff e está escalado para discutir com as centrais e os parlamentares o pacote de aperto aos benefícios sociais, incluindo seguro-desemprego e abono salarial. Só com pensões por morte e auxílio-doença, o governo gastou quase R$ 120 bilhões em 2014. E por falar em gastou, com a “quadrilha” da Petrobras, quanto o governo gastou?

Mas voltando a fórmula, como seria essa fórmula? O Gabas diz que o fator é ruim porque não cumpre com o papel de retardar as aposentadorias e assim uma grande maioria dos trabalhadores acabam não morrendo antes da aposentadoria. Então ele diz que é preciso agora pensar numa fórmula que cumpra esse papel de retardar.

Então seria bom que ele explicasse por que a “85/95” é melhor que idade mínima e o ministro explica que é porque o trabalhador mais pobre começa muito cedo a trabalhar. "Se coloca 65 anos como idade mínima para se aposentar, ele terá de trabalhar quase 50 anos ou mais. Já um trabalhador de família mais rica, que ingressa mais tarde no mercado de trabalho, teria outra realidade". E ele continua com o “cerca Lourenço”: “o governo defende aqui, quando essa discussão chegar, uma soma de idade com tempo de contribuição, para proteger o trabalhador mais pobre”.

E diz Gabas: "Seria 85 para mulher e 95 para homens, mas tem fórmulas dentro disso. O 85/95 é um conceito, um pacote político, para iniciar as discussões. Essa é a próxima para discutir depois do pacote das pensões por morte e auxílio doença. O foco do ministério é fazer as medidas".

Ele é mais um enganador que só pensa em acabar com as aposentadorias. Só quero saber se o trabalhador, quando conseguir se aposentar vai ter direito ao funeral por conta da Previdência.


Será? 
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quinta-feira, 19 de março de 2015

O BICHO PODE PEGAR

Gerson Tavares
 




Como a situação do governo, a cada dia que passa é menos aceita pela população, agora mais da metade dos parlamentares na Câmara já avalia como ruim ou péssima a relação entre Executivo e Legislativo e acredita que o quadro vai manter-se como está ou piorar nos próximos três meses.

Pelo menos é o que mostra a primeira pesquisa de avaliação do governo Dilma Rousseff na Câmara feita pela consultoria política Arko Advice, à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso com exclusividade. Foram ouvidos 102 deputados de 20 partidos, distribuídos conforme a representatividade de cada bancada, entre 24 e 26 de fevereiro.

Naquele período, o estresse já estava levando os parlamentares no Congresso, a sentirem a expectativa dos pedidos de investigação de políticos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito contra 12 senadores e 22 deputados suspeitos de ligação com o esquema de corrupção na Petrobrás.

Só que a pesquisa ainda não havia captado completamente a piora no clima em Brasília diante da crise deflagrada entre o governo Dilma e o presidente do Senado, Renan Calheiros, que é um dos membros do PMDB alagoano. Renan devolveu à Presidência da República a medida provisória que reduziu o benefício tributário da desoneração da folha de pagamento das empresas, isso no mesmo dia em que Janot enviava sua lista ao STF.

Segundo Cristiano Noronha, analista sênior da Arko Advice, "a pesquisa reflete um momento de tensão em que o governo já enfrentava diversas dificuldades na Câmara". Cristiano é responsável pela pesquisa em conjunto com Murillo de Aragão, diretor da consultoria. Para Noronha, se os deputados ouvidos fossem entrevistados na semana que passou, após o envio da lista de Janot e da devolução da MP da desoneração por Renan, a avaliação do governo teria sido pior.

E ele completa: "O fato de que metade dos deputados avalia como ruim ou péssima a relação do Legislativo com o governo é uma sinalização clara de que a presidente Dilma precisa urgentemente mudar não somente a sua postura, ou seja, com mais diálogo e compartilhamento das decisões, como também uma possível mudança de pessoas na articulação com o Congresso".

Isso quer dizer que Dilma precisa incluir representantes de outros partidos da base aliada no núcleo duro de coordenação política do governo ou substituir nomes que já estejam desgastados na articulação com o Congresso.

E como o nome de Lula também aparece enrolado em vários momentos das investigações, como no caso da Refinaria Abreu e Lima, “todos” do PT estão desgastados.

A solução é começar tudo com gente nova, sem maculas e com ética. Sei que é difícil, mas se excluirmos todos os políticos que hoje estão em cargos eletivos, tenho certeza que o Brasil poderá formar um governo honesto.

Chega de bandidos!



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quarta-feira, 18 de março de 2015

JANOT ESTÁ NUM BECO SEM SAÍDA

Gerson Tavares
 






No dia em que o governo petista resolveu entregar a Procuradoria-Geral da República ao Rodrigo Janot fiquei com a pulga atrás da orelha, mas dessa vez ele deixou a “quadrilha petista” sem saída. Mesmo tendo sido conduzido ao cargo para trabalhar para os políticos, é hora de dar um crédito ao Rodrigo. Depois que o procurador-geral da República, pediu arquivamento de investigação contra Aécio Neves, mesmo com os governistas gritando em uníssono: “PIZZA”, “VENDIDO”, “CANALHA”, eu fiquei preocupado, mas logo depois o mesmo Janot demonstrava que não estava “partido ao meio”. Isso deu para notar quanto ele dava crédito à Revista Veja que em sua capa garantia: “Eles sabiam de tudo”. E Janot pedia arquivamento de investigação sobre a menção a Dilma Rousseff no depoimento de Alberto Youssef. E dessa vez cabia à oposição gritar: “PIZZA”, “VENDIDO”, “CANALHA”. Ele usava o mesmo peso e a mesma medida e isso poderia ser sinal de seriedade.

Agora veio a vez da entrega da lista dos políticos a serem investigados por corrupção junto à Petrobras. E lá vem aquele coro, dessa vez com direito a uma placa dos governantes: “Janot, você é a esperança do Brasil”. Esta placa foi entregue por manifestantes ao procurador-geral pouco antes da entrega da lista, que pelo que diziam era até ali, sigilosa. Os políticos que estão nessa lista deverão ser investigados, pelo menos é o que esperamos, pelo Supremo Tribunal Federal na esteira da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de propina na Petrobras.

Mas eu me preocupo com essa “placa”, porque sabemos como esses “senhores” políticos são. Pelos gritos e placas, deu para notar que o Janot é a esperança daqueles que querem a absolvição dos seus “companheiros”. Isso é o mesmo que falar: Janot, nossa esperança é que você jogue no nosso time, que poupe nosso candidato e destrua nosso opositor.

E é aí que mora o perigo. Será que ele vai seguir as regras do PT? Se isso acontecer vamos ter que entregar de vez o Brasil nas mãos dessa “quadrilha”.

É por isso que eu sempre digo que no Brasil só há uma saída: “Aeroporto Internacional”.



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terça-feira, 17 de março de 2015

ANTES VERGONHA NACIONAL.
AGORA MUNDIAL

Gerson Tavares
 







Tudo aquilo que essas “quadrilhas” fazem aqui no Brasil, elas acham que podem fazer pelo mundo e só depois que a “casa cai” descobrem que pelo mundo ainda existe Justiça. Agora estamos vendo o que está acontecendo com a Odebrecht, que é citada em um caso de corrupção e que está sob investigação na Procuradoria Antimáfia, na Itália, envolvendo o pagamento de propinas no Panamá.

A empresa brasileira é suspeita de ter pagado subornos, por meio de um empresário italiano, para garantir contratos no país da América Central, principalmente no que se refere às obras do metrô. A empresa foi citada na corte de Nápoles e apresentada como parte do processo.

Os empresários brasileiros estão acostumados a lidar com a “justiça” brasileira e não esperam que lá fora, encontrarão a verdadeira "Justiça". Foi então que a empresa arrumou um contato e, como “pilantra” não tem nacionalidade, neste caso da Odebrecht o centro da investigação é o italiano Valter Lavitola, que já está preso na Itália sob a acusação de extorsão.

Lavitola passou a ser investigado pela Procuradoria Antimáfia por suas ligações com o crime organizado. O “empresário” foi um dos principais aliados do ex-premiê Silvio Berlusconi em negócios com empresas italianas em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

E como o brasileiro é metido a “esperto”, a turma da Odebrecht se meteu com gente que nunca teve “categoria” nem para bandido. Em dezembro de 2011, numa carta endereçada a Berlusconi, Lavitola fez ameaças ao ex-líder político italiano e revelou a relação entre os dois. O documento foi usado como base do processo que condenou Lavitola à prisão por tentar extorquir Berlusconi em 5 milhões. E foi exatamente com esse “canalha” que a Odebrecht se meteu. É mole?

Mas por que será que aconteceu esse contato? Mais ou menos eu acho que tem dedo de petista nessa “negociata”. Em 2008 esse italiano morou no Brasil, onde obteve um visto de residência. Documentos do Banco Central obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo" revelam, por exemplo, que Lavitola estava registrado no órgão e chegou a ter importações financiadas. E como o Lavitola também mantinha negócios no Panamá, os caminhos dos “bandidos” foram se cruzando.

O Ministério Público italiano revelou a existência da suspeita de ligação entre o empresário, a Odebrecht e o ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli.

Pelo que dá para notar, não é só o Brasil que tem bandido no governo. 

É muito bandido para o meu gosto.

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segunda-feira, 16 de março de 2015

A GUERRA COMEÇOU

Gerson Tavares
 






Não sei se essa guerra é para resolver os problemas que estão gerando uma crise para a população ou se é para defender a “bandidagem”. Só sei que existe uma grande disputa entre o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União para ver quem deve ou não ter o direito de fechar acordos de leniência com empresas investigadas na Operação Lava Jato. Todos agora estão esperando para saber como será o último capítulo dessa novela.

Então o procurador Julio Marcelo de Oliveira, do MPF junto ao Tribunal de Contas da União, enviou mais um pedido ao ministro João Augusto Ribeiro Nardes, do TCU, solicitando que a CGU, que é ligada ao poder Executivo, se abstenha de celebrar esse tipo de acordo com as companhias envolvidas. O procurador, que está vendo longe o que vem acontecendo durante esses últimos tempos, acusa integrantes do governo de fazerem "apologia à impunidade". Também vê "terrorismo" nos argumentos do Executivo. Pelo que disse o ministro João Augusto, ele não é o único a apostar nessa possibilidade.

E coloca muito bem em sua petição ao TCU que "quem defende que apenas os executivos das empresas sejam punidos e que as empresas não devam ser punidas, faz apologia à impunidade". Em declarações públicas realizadas em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff defendeu que apenas pessoas devem ser punidas e que empresas não podem ser destruídas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o advogado geral da União, Luis Inácio Adams corroborou a fala da presidente. O Luiz Adams não quer perder a “boquinha”, claro.

E os procuradores estão preocupados com tudo que possa acontecer. Temem que a colaboração das empresas com a CGU não seja tão rigorosa como é hoje em termos assinados com o MPF. Na petição, Julio Marcelo escreve que um eventual acordo com a Controladoria não pode ser usado como "um pequeno e conveniente purgatório por onde as empresas podem escapar do inferno da inidoneidade para regressar felizes ao paraíso da impunidade".

Há cerca de um mês, O mesmo procurador já havia enviado uma petição ao TCU com o mesmo objetivo. Entretanto, antes de decidir, o ministro Nardes quis ouvir a CGU. Agora, neste novo texto, o procurador tenta rebater todos os argumentos apresentados pela Controladoria e reforçar seu pedido para que o Tribunal de Contas não endosse esse tipo de acordo.

Foi então que na petição ao TCU, Julio Marcelo solicitou: "É preciso que se pare com a falácia de que se as empresas não fizerem acordo de leniência com a CGU e forem punidas, o Brasil vai parar, todas vão desaparecer, milhares de pessoas vão perder seus empregos. Isso é apenas terrorismo e chantagem. O que se espera que pare de funcionar efetivamente é o propinoduto alimentado por essas empresas para o enriquecimento ilícito de agentes públicos e o financiamento inadequado de partidos e campanhas políticas".

Falou e disse. Vamos à luta! O Brasil precisa de ética!


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sexta-feira, 13 de março de 2015

METENDO O DEDO NA FERIDA

Gerson Tavares
 





Na política atual que está gerando o Brasil, não temos mais para onde correr. Se você virar para a direita dá de cara com corruptos, virando para a esquerda eles lá também estarão sempre à espreita de encontrar um parceiro para mais uma trapaça.

Foi então que chegamos a um momento que sentíamos que os “bandidos” estariam “caindo na malha” da Justiça, mas olhando o que vem acontecendo no dia a dia com os “quadrilheiros do mensalão” chegamos à conclusão que nada de moralizador poderá acontecer nesse “pobre Brasil”. E para mostrar que não estou mentindo, é só ver o que já foi decidido em relação ao José Genoino que não deve mais nada ao povo brasileiro. Claro que ele não é um “fato” isolado e sim, é só mais um que está rindo da cara do povo brasileiro. 

E um bom exemplo para todos nós e o o Renan Calheiros, aquele mesmo que é presidente do Senado e membro do PMDB de Alagoas, uma verdadeira “praga” no jardim da nossa política. Exemplo de tudo que não presta, mas ele não está sozinho nessa posição de vendilhão do Brasil. Lembre-se que ele vem há muito tempo “mamando nas tetas da Pátria, já que foi o líder do governo Fernando Collor na Câmara dos Deputados, também ministro da Justiça no governo Fernando Henrique, depois presidente do Senado nos governos Lula e Dilma” e agora quer dar uma de honesto. O Renan sempre fez, faz e ira fazer aquela “cara de paisagem” que é muito de seu feitio e vai seguindo roubando o povo.

Agora mesmo, o Renan devolveu medida provisória enviada pelo governo federal com proposta de revisão da desoneração de impostos da folha de pagamento de 54 setores empresariais. Mas, claro que fez isso porque está com o “braço na seringa”, acuado por estar entre os políticos investigados pela Operação Lava a Jato, repetiu a mesma fórmula política que vem marcando sua carreira e resolveu partir para o ataque.

E assim ele colocou sobre os ombros dos outros tudo aconteceu de errado e colocou o governo em maus lençois, já que Dilma esperava ter problema só na Câmara Federal, já que o Eduardo Cunha é uma arma sem mira e assim pensava ter o Senado como sua grande defesa, mas pelo que deu para notar, Renan colocou a arma no peito do governo.

Renan Calheiros sempre foi um “salvador de bandidos”, mas agora resolveu negociar à “base da força”. Uma pessoa "bem sucedida" na política, já que hoje é dono de um “belo patrimônio” para quem veio de uma família pobre, Renan nunca joga para perder. Ele, que teve um início de vida como vendedor de sandálias feitas com pneus velhos na década de 1970, hoje troca “pecados” com a bandidagem. 

Dono de uma folha corrida extensa e de fazer inveja a qualquer mafioso, ele hoje está com a vida política de muitos graúdos na gaveta de sua escrivaninha. Poderia aqui desfiar o rosário para mostrar tudo que ele já fez para levar vantagem na política, mas vou omitir para que não sirva aqui de exemplo para aqueles que agora estão entrando na politicagem brasileira.

Claro que na política tudo é negociável e assim sendo, muitas das acusações que caíram sobre o Renan foram julgadas improcedentes por aliados do senador em processos que tramitaram na Casa. Em parte delas, ele ainda é réu em processos que correm sob sigilo no STF.

E agora o Renan ficou com a “vida de muitos safardanas” nas mãos e o governo petista, que havia esquecido o volume da folha corrida do “marginal”, andou fazendo “negociatas” e acabou fazendo do Renan um sócio das gestões Lula e Dilma. Não podemos esquecer que Renan, durante 13 anos, mandou na Transpetro, subsidiária da Petrobras, por meio do ex-senador tucano Sergio Machado. Entre os envolvidos na Operação Lava a Jato, Machado caiu após licenças sucessivas no cargo.

Agora Renan está com a caneta na mão e então resolveu negociar mais uma vez. Renan partiu para o troco e o governo Dilma mostra-se pouco habilidoso para lidar com um “mafioso” que é “capaz de vender a própria mãe”.

Ah! Esqueci.  “Vende, mas não entrega”.
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quinta-feira, 12 de março de 2015

Caso Eyke, mais uma vez

Gerson Tavares
 





Vamos falar ainda hoje, mas só para acabar com o assunto, sobre o caso "Eyke Batista x Flávio Roberto de Souza". Tudo porque se um foi tresloucado em suas ações de “empresário”, o segundo foi “empresário tresloucado” em sua função de julgador.

E ainda na quarta-feira, dia 25 de fevereiro, o corregedor desembargador federal Guilherme Couto de Castro, corregedor regional da Justiça Federal da 2ª Região, classificou como "fato embaraçoso" o uso particular, por parte de um juiz, de bens apreendidos de réus. E falou: "Não há qualquer cabimento em depositar bens no edifício particular do próprio magistrado, fato embaraçoso, apto a gerar confusão e manchar a imagem do Poder Judiciário". Foi assim que o corregedor, ressaltando que "caberá ao magistrado (titular da 3ª Vara Federal Criminal) escolher o melhor caminho e, dentre eles, a nomeação de depositário, que poderá ser entidade idônea ou o próprio proprietário do bem, naturalmente com a pertinente restrição de uso”.

E ao tomar posse, na noite seguinte, como presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes), o juiz federal Wilson José Witzel classificou o caso envolvendo Flávio Roberto de Souza com "fato isolado". E como sempre eu pergunto, aqui vai mais uma pergunta: “Será mesmo isolado?”. Wilson José enalteceu a conduta geral dos magistrados federais e afirmou que "isso (onde coloca “um fato isolado”) jamais pode ser dito que mancha a imagem do grande trabalho feito pelos juízes federais".


Tai. Será que esse “fato isolado” nunca aconteceu? Desculpe, mas essa pergunta serve para dar fim ao assunto que acaba na feira: “Eyke ‘laranja’ x Flávio Roberto ‘abacaxi’".

Levanta a cabeça Brasil. É hora de uma retomada de rota. 

"Bandidos fora!".