Doar sangue é salvar vidas
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Ônibus escolar é mantido ao custo de R$ 66 milhões por ano
Este é um dos coletivos
do projeto
“Ônibus da Liberdade”.
Foto Guillermo Giansanti / Agência O Globo
Nem uma licitação realizada pela prefeitura para
reorganizar os ônibus do Rio, conseguiu eliminar um dos principais problemas
existentes antes da concorrência de 2010. Naquela concorrência, como a oferta
de coletivos na Zona Oeste é reduzida, o município se vê obrigado a manter o “Ônibus
da Liberdade”, um sistema paralelo de ônibus exclusivo para transportar alunos
da rede municipal na chamada “Área de Planejamento 5, a AP5, como é chamada. Esta AP5 reúne os
bairros da região, com exceção de Barra, Recreio e Jacarepaguá.
Mas mesmo assim com esses três bairros fora do
esquema, nos contratos de concessão está a exigência que as frotas sejam
dimensionadas para atender toda a população da Zona Oeste. Deste modo, ao
fechar a conta daquele transporte escolar, o valor a ser pago pela prefeitura
chega a mais de R$ 110 milhões por ano.
Sendo assim, se colocarmos na ponta do lápis, ou
mesmo na calculadora, o município está pagando duas vezes pelo serviço que está
sendo prestado.
Será que não é o “Barata” que está encarecendo
este serviço? Eduardo Paes com a palavra.
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