quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Subiu, mas o governo não está nem aí


Taxa de desemprego subiu

Gerson Tavares
 










Já por algum tempo as pesquisas divulgadas pelo governo, colocam o desemprego como uma “estória da carochinha”. Só que chega uma hora que a mentira já não é mais a saída e então a “verdade” brota e o Brasil toma conhecimento que o desemprego, embora não registrando uma variação significativa, está em alta.

E como a hora chegou, o governo falou que a alta da taxa de desemprego já estava prevista, pois em agosto, já estava em 5,3%, e agora a taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,4% em setembro. Assim sendo, para o governo, isto e natural, ante 5,3% em agosto e 5,6% em julho. Vejam que agora, em outubro, ficamos sabendo que desde julho a coisa está pegando, mas o governo está sempre garantindo que o desemprego é coisa do passado, claro, o mesmo passado da miséria. E como nunca está tão ruim que não possa piorar, o risco do desempregado para o jovem no País é três vezes maior que do adulto.

E assim chega-se à conclusão que a população desocupada teve um acréscimo de 2,5% na passagem de agosto para setembro. O percentual representa uma diferença de 33 mil pessoas a mais no contingente de desocupados. Mas, segundo o IBGE, o grupo permaneceu estável na casa de 1,3 milhão de pessoas. Nunca esquecendo que o IBGE é um órgão deste mesmo governo mentiroso que teima em dizer que não há desemprego.

Assim sendo, a população ocupada teve leve queda de 0,1% em setembro, uma diferença de 31 mil pessoas em relação a agosto. Segundo o Instituto, o grupo não teve variação significativa na passagem do mês e soma 23,3 milhões de pessoas. Os ocupados e desocupados fazem parte da população economicamente ativa, que hoje representa 57% dos que estão em idade ativa.


Só que a "estória da Carochinha” já está sendo “remodelada”, porque estamos a exatos 12 meses das próximas eleições e essa estória faz parte da campanha do PT. 

Belo buraco se transformou o Monte


Justiça Federal paralisa obra de Belo Monte










Quando a coisa começa errada, não existe como ficar legal e assim sendo, o O juiz Antonio de Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou a paralisação das obras da usina de Belo Monte, no Pará, e a suspensão dos repasses do BNDES para o consórcio que administra os trabalhos até que sejam cumpridas as exigências sociais e ambientais da licença prévia do Ibama.

Como já tomamos conhecimento logo no início das obras, tudo que ali acontece é, pelo menos, suspeito. E agora, em uma liminar concedida ao Ministério Público na sexta-feira, Souza Prudente afirma que as 40 condicionantes da Licença Prévia não foram integralmente cumpridas.

E ele segue “condenando” os abusos e também estabeleceu multa ao Ibama de R$ 500 mil por dia enquanto as obras não sejam suspensas. Como sempre, cabe recurso à decisão, mas se a luta vai continuar, é hora do Souza Prudente ficar de plantão.

As condições estabelecidas para que o consórcio tivesse a Licença Prévia são ações estabelecidas pelo Ibama para que as cidades próximas da região onde Belo Monte está sendo construída, foi claro que fossem preparadas para enfrentar os impactos da obra. Algumas delas incluem a retirada de ocupantes não indígenas das Terras Indígenas da região e a instalação de uma infraestrutura de saúde, educação e segurança nas cidades na região.


Mas mesmo assim, bem melhor deixar os indígenas em suas terras e levar para lá toda a infraestrutura que falta onde estão os de “classe média alta da Dilma”, quer dizer, "os miseráveis".

Pagar mais caro para que as ações rendam mais

Aumento do combustível rende de dividendos

Depois que a empresa sinalizou que estuda uma solução para a defasagem do preço do petróleo importado, que foi determinante para o resultado negativo no período, as ações da Petrobras apresentaram as maiores altas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e sustentam a alta do Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro.

Tudo aconteceu depois a divulgação de seus resultados do terceiro trimestre. Os papéis ordinários abriram com valorização de 4,62% e, às 13h18m, subiam 8,20% a R$ 18,72, a maior alta do pregão. As ações preferenciais (PN), que iniciaram o dia em alta de 5,62%, subiam 6,43% a R$ 19,68, às 13h18m, a segunda maior valorização do pregão. São as máximas atingidas em mais de cinco meses. Na Bolsa de Nova York, os American Depositary Receipts (ADRs), títulos equivalentes a ações da Petrobras, sobem 8,23% cotados a US$ 17,22.


Assim sendo, nós que enchemos o tanque, também enchemos os bolsos dos acionistas.

Falar agora é fácil

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Líderes partidários condenam
violência nas manifestações








Todos sabem que as violências que aconteceram em junho e julho, quando a população brasileira resolveu ir para as ruas pedir “vergonha” aos governantes, foram eles, os governantes, que investiram em “baderneiros” para que as manifestações fossem desmoralizadas. Depois que a coisa saiu do controle, estão os governantes, hoje, correndo atrás de uma saída para a “merda” que fizeram.

Agora estão os líderes partidários do Congresso Nacional condenando a ação de grupos que têm agido com violência e depredado bens públicos e privados nas manifestações de rua, entre eles, os chamados black blocs.

Por que ninguém cobra dos governantes a ação que acontecia e, quando no Rio de Janeiro, até policiais militares estavam atacando a Força Militar, usando artefatos que só eles tinham acesso, incluindo até o spray de pimenta. Tivemos até o caso da prisão de um policial militar, mas que não chegou preso à delegacia.

Mas para as lideranças políticas é necessário endurecer, identificando e punindo severamente os que estão agindo com violência e desvirtuando manifestações pacíficas. Só esquecem esses líderes, que os manifestantes pacíficos já estão se retirando das ruas para que não sejam confundidos com o “manifestante chapa branca”.

Para os líderes, os atos de vandalismo estão, inclusive, inibindo a participação dos que querem protestar de forma pacífica.


Foi exatamente o que falei logo que a “baderna chapa branca” começou.

Racismo é uma “merda”

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Lá fora, só um 








A Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, criou uma polêmica depois que foi divulgado que a delegação oficial do Brasil tinha um único escritor negro, o Paulo Lins. Mas quando começa o “fogo”, sempre aparece alguém para apagar as chamas. E já que deu polêmica, vem aí, entre 15 a 17 de novembro, em São Paulo, a Flink Sampa Afroétnica. Lá estarão, além de Paulo Lins, fazendo a festa literária negra, Ana Maria Gonçalves, Nei Lopes, Joel Rufino dos Santos e Joel Zito Araújo.

E como tudo tem que servir de resposta ao “furo” de Frankfurt, o curador literário da Flink Sampa, que é o escritor Uelinton Farias Alves, explica que o evento serve para dar visibilidade aos escritores negros e que não há espaço para preconceito.

Diz Uelinton: “Se há algum escritor não-negro que produza algo de valor dentro da nossa temática, então ele está integrado”.

Aliás, vão participar os autores brancos Margarida Patriota, que escreveu uma biografia romanceada do poeta negro Cruz e Souza, e Péricles Prade, presidente da Academia Catarinese de Letras, que tem Cruz e Souza como um de seus patronos.

Então por que Flink Sampa Afroétnica? Será que não dá para esquecer cor, raça, condição social ou outra coisa que seja discriminação? Escritor é escritor e ponto final.


O resto é “sacanagem”. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ela vê um microfone e mete logo a boca



Dilma adora falar

Gerson Tavares











Não sei se esse negócio de gostar de um microfone é coisa de comunista, afinal, poucos gostam tanto quanto o Fidel Castro, mas por aqui já tivemos o Getúlio Vargas que adorava um microfone, mas sempre no dia dos trabalhadores, quando com o Estádio de São Januário, lotado de trabalhadores, ele falava até cansar.

Mas quanto a Dilma, que eu não sei se é comunista, mas garanto que nunca foi trabalhadora, ela também é chegada a um microfone. Então, foi feito um levantamento para ver quem é o primeiro lugar em “botar a boca no microfone” e a presidente Dilma Rousseff é primeiríssimo lugar. Ela, junto de “sua turma da enganação” vem apostando cada vez mais em pronunciamentos em rede nacional de rádio e TV.

Na semana passada, ao aparecer para comemorar o resultado do “leilão” do Campo de Libra, Dilma fez seu 6º pronunciamento do ano, que foi o 16º desde o início do seu mandato, em 2011. Assim a Dilma já apresenta uma média anual de pronunciamentos superior à dos ex-presidentes Luiz Inácio e Fernando Henrique Cardoso.

Fazendo a média de pronunciamentos de cada um, o Lula fica em terceiro lugar, já que fez 11 pronunciamentos em rede nacional no primeiro mandato, entre 2003 e 2006, e 10 no segundo, de 2007 a 2010, com uma média anual de 2,62.

Já o FHC fez seis pronunciamentos no primeiro mandato, de 1995 a 1998 e 16 no segundo, de 1999 a 2002 e teve a média anual de 2,75. Já a Dilma tem uma média anual de 5,33.

E como é bom lembrar sempre as “baboseiras” que são ditas, aqui vai uma pequena parte daquilo que foi dito neste último pronunciamento: "Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobrás. Isso é bem diferente de privatização". Assim falou Dilma, em uma fala marcada pelo tom "o petróleo é nosso". Só se ela já mandou rasgar o olho. E para completar, vai mais essa: "O ‘leilão’ de Libra representa um marco na história do Brasil".


Realmente este é o marco da irresponsabilidade. Por que a Petrobras gastou tanto em pesquisa para agora ficar só com 41%? É coisa de quem está vendo "aquilo" que o povo não irá ver nunca.

Dilma descobriu a pólvora

                          Depredações em SP 
              ‘são barbáries antidemocráticas’








O tempo passa e os baderneiros mudam. Foi mais ou menos assim que ví a declaração da presidente Dilma Rousseff, que classificou como "barbáries antidemocráticas" os atos de agressão e depredação ocorridos na noite de sexta-feira da semana passada em São Paulo, durante manifestação pelo passe livre no transporte público da cidade.

E foi pelo Twitter que a presidente criticou diretamente os black blocs e “prestou solidariedade” ao coronel da Polícia Militar de São Paulo Reynaldo Simões Rossi que foi, como ela mesmo postou, "agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP".

O coronel da PM, que sofreu a agressão, teve arma e um rádio roubados. Ele teve a clavícula quebrada, escoriações no rosto e na cabeça e foi levado a um hospital. E então a Dilma não poupou os baderneiros: "Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente. Violência deve ser coibida". Como se vê a Dilma já não fala como Estela e então ela deu a maior força as de segurança ao falar: "A obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacífica".


Esta não é aquela baderneira do passado. Será que ela mudou de lado?

Não adianta chorar o óleo derramado


Rio vai deixar de arrecadar até R$ 95 bilhões em
royalties da exploração de Libra












Agora não adianta mais reclamar, porque a Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio já tem certeza que o estado do Rio de Janeiro e os municípios fluminenses estarão perdendo de R$ 26 bilhões, que em dólares chega ao valor de US$ 12,1 bilhões a R$ 95,7 bilhões, correspondendo à US$ 43,5 bilhões, de 2020 até 2030. Isso só com a exploração da área de Libra, com a mudança do modelo petroleiro brasileiro, que será de partilha no pré-sal.

Tudo porque o produtor de petróleo paga 15% de royalties e 41,65% de “partilha” para a União, sem participação dos estados.

Então, só agora descobriram que no modelo de concessão, que está em vigor para os campos do pós-sal, há royalties e participação especial, que também pode chegar a 40%, mas com distribuição entre os entes da federação.


O Sergio Cabral agora se consola com o “parceiro” Eduardo Paes e fica falando para as paredes: “A Dilma não joga para perder”. 

Gringo ri do brasileiro

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Búlgaro condenado está rindo

da Justiça brasileira 









Pelo que sabemos, não só os “bandidos políticos” que ficam gozando com a cara dos juízes e ministros do Judiciário brasileiro. Claro que eles servem de exemplo  para a bandidagem que circula pelo País, mas quando descubro que um condenado no Brasil por tráfico internacional de drogas depois de ter sido flagrado no Aeroporto de Guarulhos com nove quilos de cocaína, o “atleta” búlgaro Galabin Pepov Boevski está circulando livremente na Bulgária.

O cara é tão abusado, que quando alguém o aborda na rua, ele fala na maior que é um homem livre, mesmo com o processo ter transitado em julgado no Brasil, ou seja, foi oficialmente concluído.

E é aí que está a mágica. Assim como acontece com a maior parte dos estrangeiros condenados, ele foi expulso do país pelo governo brasileiro. Como o Brasil não tem tratado de transferência de presos com a Bulgária, ele não vai cumprir a pena lá. Galabin só tem uma restrição na sua vida vitoriosa: não pode mais voltar ao Brasil, assim como os outros estrangeiros na mesma situação. 

Assim, não poderá continuar a fazer o tráfico.


Aliás, neste caso, não pode prender. Tem que matar!

A classe média está no fim

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Endividamento das famílias sobe

Esta notícia pode até parecer mentira, quando você vê a Dilma Rousseff falar na televisão que a miséria já era e a classe média está nos calcanhares da classe A.  Mas a verdade está nesta notícia onde tomamos conhecimento que “nunca as famílias brasileiras deveram tanto”.

Este é o índice de endividamento medido pelo Banco Central, que bateu novo recorde: subiu de 45,1% para 45,36% de julho para agosto. O número reflete a dívida das pessoas no total da renda anual das famílias.

E o pior é que esta foi a oitava alta seguida. Desde que o BC começou a registrar os dados, em 2005, o endividamento está em rota de alta com apenas alguns registros pontuais de queda.


Mas a Dilma só registra os dados por ela e pelos seus asseclas assim sendo, a cada mês os dados são os melhores, afinal, o dinheiro do povo está sendo dividido entre eles e o resto que vá... Bem, “deixa pra lá”.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Se acontecer, vamos ter eleição mais honesta


Sem pesquisas as Eleições 

mudam a rota

Gerson Tavares







Como o Supremo Tribunal Federal decidiu, há sete anos, que alguns senadores e deputados estavam violando a Constituição e o direito a informação ao tentar proibir a divulgação de pesquisas 15 dias antes das eleições, a “sacanagem” continuou distorcendo os resultados das eleições. E eu explico as distorções, já que uma boa parte dos eleitores tem mania de ser vencedor da eleição e assim, ele vota naquele que está na frente das pesquisas. Claro que estou falando daqueles que não vendem os seus votos e sim querem dizer: “meu candidato venceu”.

Mas agora uma parte do Congresso quer voltar à carga, estabelecendo a proibição não em uma lei, iniciativa barrada pelo STF, mas na própria Constituição.

Estão entrando com uma proposta de emenda constitucional, que já está pronta para votação na Comissão de Constituição de Justiça do Senado, com parecer favorável do relator, Randolfe Rodrigues, do PSOL/AP. Outros 29 senadores subscreveram a iniciativa, ou seja, deram apoio à tramitação, sem que isso signifique, necessariamente, concordância com seu conteúdo.

O autor da proposta, senador Luís Henrique da Silveira, do PMDB, acha que as pesquisas provocam "interferência indevida", pois podem "alterar a decisão de muitos eleitores".

"Está na hora de pensarmos em disciplinar as pesquisas, o que não tem nada haver com censura à informação". Assim escreveu o senador em sua justificativa, na tentativa de argumentar que a iniciativa não tem nada a ver com censura à informação.

Mas segundo o STF, essa lei foi barrada em 1996 justamente por violar os direitos dos cidadãos a informação. Mas como todos podem estar distraídos e tomam decisões absurdas, os ministros do STF esquecem que o que acontece a cada pesquisa, não é informação e sim, um alerta para aqueles que não querem “perder” o voto.

Sempre é bom lembrar que naquela época, em 1996, foi o ministro Ricardo Lewandowski o relator da ação que declarou a proibição inconstitucional. O “ministro” fez um longo arrazoado sobre a incompatibilidade entre veto à divulgação de pesquisas e o direito a informação. E Ricardo falou: "Trata-se de um direito tão importante para a cidadania que somente pode ser suspenso na vigência do estado de sítio". E ele foi mais além: "Ademais, analisando-se a questão sob uma ótica pragmática, forçoso é concluir que a proibição da divulgação de pesquisas eleitorais, em nossa realidade, apenas contribuiria para ensejar a circulação de boatos e dados apócrifos”.

Se eu já não aceitava as pesquisas, agora mesmo, depois de ver que o Lewandowski é favorável, constato que estou certo.


Abaixo as pesquisas. 

Azedo sim, mas só nome


Morre um lutador








Em dia em que as personalidades estavam se despedindo, o jornalista e advogado Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), morreu às 18 horas de sexta-feira passada no Rio de Janeiro, aos 79 anos, vítima de parada cardíaca. Ele estava internado havia duas semanas no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul da cidade.

Carioca nascido em Laranjeiras, bairro da zona sul da cidade, Oscar Maurício de Lima Azêdo formou-se em Direito em 1960 pela Faculdade de Direito do Catete, mas continuou se dedicando ao jornalismo, que exercia desde 1958, Mauricio teve um irmão também jornalista, o cotestador Raul Azêdo, mas que nos deixou muito cedo.

Nesses 55 anos, Mauricio Azêdo foi repórter, redator, cronista, editor, chefe de reportagem, editor-chefe e diretor de redação de veículos como Jornal do Commercio, Diário Carioca, Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Jornal dos Sports, Última Hora, O Dia, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.

"Maurício foi não só um jornalista, mas essencialmente um homem de jornal, que deu uma contribuição notável para o jornalismo brasileiro, e foi uma pessoa coerente com suas ideias ao longo de toda a vida", disse Ricardo Pedreira, diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Azêdo também atuou em revistas como Manchete, Fatos & Fotos, Pais & Filhos, Realidade e Placar, cuja criação foi baseada em um projeto de sua autoria e da qual foi o primeiro editor-chefe.

Em parceria com o jornalista Fausto Neto, foi autor de uma biografia do jogador de futebol Almir Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, publicada originalmente como uma série de reportagens da revista Placar, em 1975.

Nos anos 1970, Azêdo foi o principal editor do Boletim ABI, um dos mais importantes jornais de contestação do regime militar. Ele também foi um dos fundadores e diretores do Cineclube Macunaíma, que realizou sessões e atividades culturais na ABI de 1973 a 1985.

Militante da União da Juventude Comunista, Azêdo integrou o PCB e depois o PDT. Em 1982, passou a se dedicar também à vida pública, elegendo-se vereador no Rio em três legislaturas (1983-1988, 1989-1992, 1993-1996).

Também foi presidente da Câmara Municipal no biênio 1983-1985, secretário municipal de Desenvolvimento Social (1986-1987) e conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio entre 1999 e 2004.


Vai Mauricio, vai ao encontro de Raul e continuem o trabalho que vocês tão bem fizeram por aqui. 

Em briga de marido e mulher, não se mete a colher


Petistas chamam governo Dilma de ‘conservador’

e Temer de ‘sabotador’









Críticas ao governo Dilma Rousseff, pregações contra a aliança com o PMDB e inconformismo com o leilão do campo de Libra. Essas foram as principais  marcaram o último debate entre os seis candidatos à presidência do PT, em Brasília.

O vice-presidente da República Michel Temer, que é do PMDB, chegou a ser chamado de "sabotador" por um dos concorrentes e a administração de Dilma foi definida como "conservadora" e de "instabilidade" econômica.

E como o Ruy Falcão, presidente do PT, precisava defender a “chefona”, o seu governo e a parceria com o PMDB, ouviu vaias da plateia e até gritos de "pelego" vindos do fundo do auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde foi realizado o debate.

Provável coordenador da campanha de Dilma em 2014, e candidato a novo mandato no PT, o deputado disse ter visto com "muita melancolia" os ataques à administração petista.


Mas o que fazer se até o “grosso” do PT está na bronca? O jeito é “relaxar e gozar”.

Aconteceu!

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 Autorizada a 1ª desapropriação para 
reforma agrária de 2013







Até que enfim a presidente Dilma Rousseff editou, pela primeira vez neste ano, um decreto de desapropriação para reforma agrária. A expropriação de oito propriedades rurais foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira da semana passada, mas esta assinatura não garante a imediata redistribuição para assentamentos.

Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o primeiro passo é ajuizar, na Justiça, o pedido de posse. As terras ocupam uma área de 3,48 mil hectares, o que possibilita o assentamento de 159 famílias, de acordo com o órgão.

Sergipe e Bahia tiveram duas fazendas desapropriadas. Outras quatro áreas entraram na lista do governo em Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Goiás.

Para cumprir a meta anunciada semana passada, quando o governo se comprometeu a assentar 5.050 famílias até 31 de dezembro, ainda é necessário expropriar outras áreas entre 90 mil a 200 mil hectares.


Mas será que ela vai fazer o que assinou? Não podemos esquecer que ela precisa da bancada ruralista.

Família dividida

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No Acre, marido de Marina
fica em governo petista












A briga é grande, mas mesmo pressionado por parte da militância do PT no Acre, o marido da ex-ministra Marina Silva, Fábio Vaz de Lima, decidiu que vai continuar no cargo que ocupa no governo do petista Tião Viana. Atualmente, ele é secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis.

E essa discussão começou depois de Marina ter se filiado ao PSB no início do mês, já que a sigla passa por um momento de rompimento com o PT, tanto no governo federal como na esfera estadual. O Acre, no entanto, é um dos Estados em que os dois partidos não pretendem colocar ponto final na aliança.

Tácio de Brito Junior, irmão do presidente do PT do Acre, Leonardo Brito, já usou o Facebook para questionar se Vaz de Lima iria continuar no "empregão de subsecretário que tem no governo Tião Viana". Isso depois das críticas que a ex-ministra vinha fazendo ao PT. Aliados de Marina chegaram a culpar a sigla por não terem conseguido o registro da Rede Sustentabilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bem, eu não sou de falar mal, mas que o PT é capaz de tudo para “embarreirar” a Marina, isso ninguém tem dúvida.