Taxa de desemprego subiu
Gerson Tavares
Já por algum tempo as
pesquisas divulgadas pelo governo, colocam o desemprego como uma “estória da
carochinha”. Só que chega uma hora que a mentira já não é mais a saída e então
a “verdade” brota e o Brasil toma conhecimento que o desemprego, embora não registrando
uma variação significativa, está em alta.
E como a hora chegou, o
governo falou que a alta da taxa de desemprego já estava prevista, pois em
agosto, já estava em 5,3%, e agora a taxa de desemprego apurada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões
metropolitanas do País ficou em 5,4% em setembro. Assim sendo, para o governo, isto
e natural, ante 5,3% em agosto e 5,6% em julho. Vejam que agora, em outubro,
ficamos sabendo que desde julho a coisa está pegando, mas o governo está sempre
garantindo que o desemprego é coisa do passado, claro, o mesmo passado da
miséria. E como nunca está tão ruim que não possa piorar, o risco do
desempregado para o jovem no País é três vezes maior que do adulto.
E assim chega-se à
conclusão que a população desocupada teve um acréscimo de 2,5% na passagem de
agosto para setembro. O percentual representa uma diferença de 33 mil pessoas a
mais no contingente de desocupados. Mas, segundo o IBGE, o grupo permaneceu
estável na casa de 1,3 milhão de pessoas. Nunca esquecendo que o IBGE é um
órgão deste mesmo governo mentiroso que teima em dizer que não há desemprego.
Assim sendo, a
população ocupada teve leve queda de 0,1% em setembro, uma diferença de 31 mil
pessoas em relação a agosto. Segundo o Instituto, o grupo não teve variação
significativa na passagem do mês e soma 23,3 milhões de pessoas. Os ocupados e
desocupados fazem parte da população economicamente ativa, que hoje representa
57% dos que estão em idade ativa.
Só que a "estória
da Carochinha” já está sendo “remodelada”, porque estamos a exatos 12 meses das
próximas eleições e essa estória faz parte da campanha do PT.