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Gerson Tavares
Ontem já falei dele e
volto hoje ao Dirceu porque nunca é demais lembrar o “pilantra” que ele é. Ele
anda confidenciando a amigos que pretende publicar uma carta aberta ao ministro
Celso de Mello, buscando rebater as acusações que diz ter sofrido.
Em seu voto, Celso de
Mello afirmou que o ex-ministro não soube exercer a política com honestidade e
integridade e que cometeu crimes para obter vantagens para si, aliás, coisa que
o mundo já sabe, mas o Dirceu não quer saber de verdades sobre ele.
"O STF, longe do
que se buscou afirmar, não incriminou a atividade política. É importante
enfatizar que não se está a incriminar a atividade política, mas isto sim a
punir aqueles, como o ora embargante (José Dirceu), que não se mostraram
capazes de exercê-la com honestidade, com integridade e elevado interesse
público, preferindo, ao contrário, longe de atuar com dignidade, transgredir as
leis penais com o objetivo espúrio de conseguir vantagens indevidas e de
controlar de maneira absolutamente ilegítima e criminosa o próprio
funcionamento do aparelho de Estado". Foi assim que Celso de Mello colocou
em seu voto, ao julgar o recurso de Dirceu, uma verdade que só faz mal ao
“quadrilheiro chefe”.
E o que mais chama a
atenção de todos é que a relação entre Dirceu e Celso de Mello já vem de longo
tempo, quando eles moraram na mesma pensão, quando eram estudantes universitários.
Mas é bom que se diga que os dois nunca foram próximos, mas Dirceu acha que só
por eles terem morado em um mesmo prédio, existem obrigações entre eles.
Mas esquece Dirceu que
eles só foram “vizinhos” naquele período de vida. Agora, dificilmente Celso de
Mello irá morar perto de uma penitenciaria.
Espero que o Dirceu
fique na sua e aceite que o seu "mundinho" hoje, é do outro lado do muro.
Um comentário:
Esse Dirceu sabe que a sua culpa está sempre entregue nas mãos daqueles que não têm moral para prendê-lo. Infelizmente essa é a Justiça brasileira.
Brasília
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