sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Verdade de mentirinha


Tensão pode bagunçar a Verdade

Gerson Tavares









Ninguém viu e nem mesmo ouviu falar dos trabalhos da tal da “Comissão da Verdade”, mas de uma hora para outra ficamos sabendo que a etapa final da Comissão Nacional da Verdade poderá gerar muita tensão. Aqueles que precisam “arrumar algum”, os chamados “ativistas” já estão preocupados com o seguimento dos trabalhos, porque tudo que se sabe é que existe uma grande crise interna entre os cinco integrantes do grupo que deveria estar montando uma “Verdade” que dê resultados para novas “bolsas”. Os “ativistas” temem que toda a “bronca” do quinteto prejudique a conclusão do relatório sobre violações de direitos humanos durante o governo militar. Só o que se sabe de tudo que vem acontecendo é que as primeiras reuniões para discutir o formato do documento devem ocorrer no fim de setembro, mas o difícil vai ser juntar os cinco que até já “trocaram de mal”.

E o clima de tensão já chegou a tal ponto, que alguns dos responsáveis pela elaboração do relatório final já não se falam. Como os integrantes são em número de cinco, pelo que deu para entender é que as reuniões são em um grande silêncio. E quando alguém quebra o silêncio, é sempre para trocas de palavras ásperas durante as reuniões semanais da comissão. Dizem que é reunião para maiores de 80 anos, porque a verborragia é sempre de palavras impublicáveis.

Esta é uma crise tão desgastante que para os trabalhos seguirem, o advogado criminalista José Carlos Dias, que vinha se recusando a coordenar o grupo, que deveria ser feita em sistema de rodízio com trocas a cada três meses, agora voltou atrás. Isto porque ouviu muitos apelos de alguns colegas e resolveu assumir o cargo, sucedendo a também advogada criminalista Rosa Maria Cardoso da Cunha, aquela advogada que defendeu a Dilma no período militar.

Tudo porque o José Carlos Dias tem dialogo com todos os integrantes do grupo e a sua indicação é uma tentativa de apaziguamento interno. E para ver que existe um “racha” no grupo, o modo da indicação de Dias revela o clima de tensão da comissão. A informação de que ele seria o próximo coordenador foi divulgada pela imprensa após ter sido avalizada por três membros: o cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e o jurista José Paulo Cavalcanti Filho. A Rosa Maria só soube do que havia sido decidido pelos jornais. Só na mídia ela soube que o nome de seu sucessor já estava definido.

E ainda tem gente que diz ser esta comissão de “Verdade”.


“Vai de retro satanás”!

Um comentário:

Fernando Góis Monteiro disse...

Esta verdade nunca será VERDADE e sim uma enorme mentira. Quando eles falam em verdade, é a verdade deles, verdade daqueles que fizeram baderna no passado e hoje incentivam a baderna para desmoralizar a posição dos manifestantes ordeiros que só querem o melhor para o povo. São os mesmo, dilmas, lulas, genoinos, dirceus. São os mentores hoje das badernas que acabam sempre com os movimentos ordeiros que estão indo às ruas para pedir ética e moral a essa turma que está nos governos pelo Brasil à fora.
Brasília