Exemplo de salário de Cingapura
para justificar reajuste
Não sei se eu estava
muito empolgado, mas até achei que o Joaquim Barbosa era o exemplo para os
nossos políticos. Mas hoje estou me penitenciando e pedindo perdão pelo erro em
meu posicionamento, pois vejo que Joaquim Barbosa não é aquele líder que
precisamos.
E foi para justificar o
“ótimo” aumento de salário para os ministros do STF, que Joaquim resolveu contar
"uma história" na qual citou os salários milionários dos magistrados
da Corte Suprema de Cingapura para tentar justificar aquele seu indecente pedido
ao Congresso.
Como ele encaminhou uma
proposta para que os salários dos ministros do Supremo cresçam dos atuais R$
28.059 para R$ 30.658 e sentiu que "pisou na bola", mostrando um ótimo humor,
após receber na Associação Comercial do Rio de Janeiro um "prêmio de ética" batizado com o nome do vice-presidente José Alencar, falecido em 2011, Barbosa
primeiro se recusou a falar sobre o pedido de aumento. "Sobre salário, eu
não queria falar não", mas em seguida, virou-se para um assessor que o
acompanhava e perguntou: "Posso contar a história da Alemanha?"
Diante da anuência do auxiliar, o ministro afirmou: "Não vou responder
(sobre salários), mas vou contar para vocês uma história, já falei para várias
pessoas".
E então começou a sua
“estória da carochinha” e falou sobre um episódio ocorrido três anos atrás na
Alemanha, a respeito dos salários dos magistrados de Cingapura. Após concluir
sua história, Barbosa foi questionado por um repórter: "Isso é
ético?".
O presidente do STF deu
como resposta essa pérola: "Não estou dizendo que nós aqui no Brasil
devamos ganhar US$ 1,5 milhão. Só contei uma história, que é verdadeira".
A coisa era tão boba
que o ministro confundiu-se até quanto à data do encontro com o ministro de
Cingapura: disse que aconteceu em janeiro deste ano, mas foi no dia 5 de abril.
É Joaquim, perdi essa guerra. Você é igual a todos que aí estão. Esquece o que falei sobre você, tá?
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