Mexendo
no problema errado...
Por Carlos Brickman
A
questão é outra: é que o Governo criou uma enorme polêmica por achar que Saúde
é Medicina. E não é: Medicina é a última etapa na luta pela Saúde.
A
Saúde começa pela Engenharia - saneamento básico. A água potável e os esgotos
reduzem o número de doentes (e derrubam a mortalidade infantil).
Educação
é o segundo passo: quem lava as mãos e
cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância, assegura a limpeza dos animais domésticos e
cuida de seu lixo tem mais condições de
evitar doenças. Condições de vida são importantes: roupas e calçados
minimamente adequados, alimentação suficiente e moradia saudável fazem milagres
.
Se
uma pessoa educada, com acesso a saneamento
básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim fica doente, então sim cabe à Medicina
cumprir seu nobre e insubstituível papel
de cura.
Em
resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população
tenha condições adequadas de vida.
Tem?
Não, não tem.
E não falemos de periferias:
aqui mesmo, Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado e
13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto internacional do país, não trata nem metade
dos esgotos que lança no rio Tietê.
A PROPÓSITO: sem seringas,
termômetro, um medidor de pressão, um
medidor de glicemia, radiologia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?
Lembre-se sempre:
"Embora ninguém possa voltar
atrás e
fazer um novo começo, qualquer um pode
começar agora e fazer um novo
fim".
Esta é uma comunicação
oficial do Instituto “Endireita Brasil”.
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