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Rio
tem 207 mil pessoas vivendo em
encostas com risco de desabar
O Jornal O Globo
levantou que muitos cariocas estão naquela classe que já foi erradicada pelo
governo petista. Então foi buscar uma pessoa que é nascida e criada no sopé do
Morro Dois Irmãos, na Chácara do Céu, Zona Sul do Rio. Esta pessoa do casse
média é a doméstica Márcia Correia dos Santos, de 42 anos, que de uma hora para
outra viu-se sem teto.
Convidada a se retirar
da casa onde vivia com o marido e os filhos Edson e Talita, foi morar na casa
do patrão, no Vidigal, há um mês. Márcia pagava R$ 200 de aluguel à irmã, dona
do imóvel. Com a procura de estrangeiros por morros pacificados, a proprietária
planeja alugar o local por R$ 700. Só que o imóvel nem deveria estar de pé,
pois foi interditado pela prefeitura em maio de 2010, por risco de
deslizamento.
A três meses do verão
e, claro, das enxurradas da estação, histórias como a de Márcia não são raras.
Segundo dados do Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ) e de prefeituras,
obtidos com exclusividade pelo GLOBO, oficialmente 207.547 pessoas vivem em
encostas de alto risco nos 92 municípios do estado. Um número equivalente ao de
moradores da Ilha do Governador. Em números absolutos, a capital vem em
primeiro no ranking do perigo, com aproximadamente 100 mil pessoas morando em
encostas ameaçadas de deslizamento.
E a Dilma ainda tem coragem de
falar que a miséria é coisa de governos passados. É muito “cara de pau” esta
“senhora”.
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