quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Será que ele vai trabalhar?


Lavar roupa e cozinhar

Gerson Tavares
 





José Dirceu, um perigo que ronda a população brasileira, sabe que não vai escapar da cadeia. Então o “safardana” já está fazendo os cálculos de quanto tempo passará trancado caso o Supremo Tribunal Federal rejeite os recursos de seus advogados.

E como ele se acha muito bom em matemática, afinal, sempre soube somar seus dividendos em todas as falcatruas que foi mentor, ele agora, condenado a 10 anos e 10 meses de detenção por comandar o esquema do “mensalão”, isso porque o Lula não topou assumir, ele viu que tem direito a pedir progressão de regime para o semiaberto, que é o caso de ser obrigado a apenas dormir na cadeia, após um sexto da pena, então veio a ideia de cozinhar e lavar roupa na prisão para adiantar em seis meses esse benefício.

Dirceu sabe e diz aos mais próximos que não acredita num novo julgamento pelo Supremo, algo que lhe daria a chance de diminuir sua pena. Então resolveu que gostaria de ficar preso nas proximidades de Vinhedo, cidade onde mora, como no Centro de Ressocialização de Limeira, a 151 km da capital paulista. Mas existe ainda uma outra alternativa que seria cumprir a pena no presídio de Tremembé, a 147 km de São Paulo, onde diz que a presença de integrantes da facção criminosa PCC (aquele outro partido paulista, o Primeiro Comando da Capital) reduz o risco de rebeliões.

Nos últimos dias, Dirceu passou a se preparar para a prisão e a pensar como fará para se comunicar, para escrever e continuar a fazer política. Tem dito que já imaginava um resultado ruim quando o Supremo, seis anos atrás, recebeu a denúncia do Ministério Público Federal e abriu a ação penal contra 40 pessoas e que 25 acabaram condenadas e entre elas, ele, o “grande chefe”, claro, na ausência do Lula.

Dirceu diz que concederá uma entrevista coletiva, apresentará documentos que mostrariam não ter havido desvio de dinheiro público do Banco do Brasil para o “mensalão”, tese que contraria o entendimento do STF, se autodeclararia preso político e aguardaria, em casa, a prisão pela Polícia Federal.

E assim o cozinheiro/lavadeira estaria trabalhando para passar a sexta parte da pena fazendo um curso para “empregada doméstica”, já que agora, são muitas as vantagens para a classe, tanto que está levando muitas pessoas a deixarem outras profissões para se dedicarem a cuidar de casas alheias.


E se cuidar de dinheiro alheio sempre foi o seu forte, porque não “cuidar de casas alheias”? 

Um comentário:

João Nobre disse...

Infelizmente o Dirceu não vai para a cadeia, mas se fosse, deveria sim, y=trabalhar em serviço pesado. Com bola nos pés, ir para as estradas acabar com os buracos que quebram nossos carros. Trabalhar de sol a sol lidando com a massa asfáltica seria uma boa.
Bandido tem que sofrer para pagar sua pena.
Guarulhos - SP