Pactos

Dilma ajudada

Gerson Tavares

 

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) encomendou uma pesquisa ao instituto MDA para saber como está a “saúde da política assistencialista” da Dilma e recebeu como resultado, que 42,6% dos brasileiros consideram que houve melhoras no País desde que o povo foi para as ruas com aquelas manifestações de protesto que ocorreram em junho. Já para outros 54%, a situação não mudou.

Claro que o resultado da pesquisa foi para "mostrar" que a Dilma recuperou parte do “conceito” que havia perdido e assim sendo, o governo Dilma Rousseff teve uma retomada de “prestigio” entre os meses de julho e setembro. Diz ali que quase dois terços dos brasileiros consideram que a presidente "atendeu algumas" das reivindicações dos manifestantes. Bem, este "quase dois terços", é realmente um resultado que podemos chamar de “bestiais”. E para piorar um pouco mais, os entrevistados que consideram que Dilma "atendeu todas" as reivindicações não chegam a 1%, mas existem esses também. Já 32,7% acham que o governo não respondeu a vontade manifestada pelas ruas. Pelo menos 32% dos brasileiros ainda pensam, mas por que será que são tão poucos? Será que as mais variadas “bolsas” respondem por tudo isso?

Depois daquela queda assumida da aprovação ao governo que ocorreu em meio à onda de protestos, este novo levantamento registrou uma reversão de tendência, “coisa” que já havia sido observada em pesquisas recentes dos institutos Ibope e Datafolha. A administração Dilma é agora avaliada como “ótima” ou “boa” por 38,1% da população, um resultado bem diferente dos 31,3% na pesquisa anterior CNT/MDA que foi feita em julho. A parcela que considera o governo ruim ou péssimo caiu de 29,5% para 21,9%. A avaliação regular oscilou de 38,7% para 39,7%.

Em um dos cenários da pesquisa sobre eleições presidenciais, Dilma aparece com 36,4% das preferências, seguida por Marina Silva (22,4%), Aécio Neves (15,2%) e Eduardo Campos (5,2%).

No final de junho, em pronunciamento em rede de rádio e televisão, Dilma anunciou "cinco pactos em favor do Brasil" para responder aos manifestantes que saíram às ruas para protestar. Uma das iniciativas era a destinação dos recursos dos royalties da exploração do petróleo do pré-sal para a educação. A medida foi parcialmente aprovada pelo Congresso, quando a educação ficou com 75% e a saúde com a parcela restante. Só que um dia é a Saúde que será a maior beneficiada e já no outro dia é a Educação que receberá a "parte do leão".

A presidente também prometeu contratar médicos estrangeiros para atender municípios desassistidos por profissionais de saúde. A medida, em implantação, provocou protestos de entidades representativas de médicos, mas ganhou o respaldo da maioria da população, segundo a pesquisa MDA/CNT. Só que a maioria da população não toma conhecimento que a Dilma deverá pegar parte do dinheiro que ela vai pagar pelo trabalho dos escravos que estão saindo de Cuba, onde os "irmãos Castro" vão pegar R$ 10 mil por cada um que aqui desembarcar.

Outra promessa de Dilma foi a liberação de R$ 50 bilhões para projetos de mobilidade urbana para Estados e municípios que já apresentaram suas propostas e aguardam a efetiva liberação dos recursos.

Os outros dois pactos diziam respeito ao controle de gastos do governo para conter a inflação e à convocação de uma assembleia constituinte para discutir a reforma política. O primeiro resultou na promessa de um corte de R$ 15 bilhões no Orçamento da União, e o segundo foi abandonado, após reações contrárias no Congresso.

Será que tem gente que viu tudo isso? Disso tudo a única coisa que ele cumpriu, mesmo assim porque existe "aquele acordo” com os “irmãos Castro”. Afinal, se o Raul vai ficar com pelo menos R$ 8 mil por cada individuo que vem para cá em regime escravagista, os “médicos” (?), vão ficar chupando dedo. E quando falo em escravos, é porque, quem vai receber a grana é a dupla “Castro”, que, lógico, estará dividindo a grana com algum espertinho do Brasil.

Quem será este? Quem? Um charuto para quem adivinhar.