segunda-feira, 30 de abril de 2012


Homenagem ao grande companheiro






Dicró, o “último dos malandros”



São Pedro resolveu formar novamente o trio "Os três Malandros em Concert". E como ele já contava com os contratos de Morengueira, o “velho e bom” Moreira da Silva, e do Bezerra da Silva, só faltava o “último dos malandros” que ainda estava por aqui levando a sua alegria para todos que gostam do samba de raiz. E foi assim que na quarta-feira são Pedro chamou e o Dicró, como sempre responsável e atencioso, atendeu ao chamado do céu. E assim subiu Dicró, o “Rei da Praia de Ramos”.


Dicró, além de ser um excelente sambista, letrista, interprete e “humorista” da mais alta categoria, também se mostrava um ótimo autor teatral. Em 1982 ele me mostrou um texto que escrevera e que só não encenei na época porque ele não quis fazer o grande personagem da peça “O dia em que eu morri”, que é uma comédia para fazer morrer de rir. Dicró mostra no texto como seria o velório de um exemplar chefe de família, mas tudo com muito humor. Mas eu só via um ator com a responsabilidade de fazer aquele personagem e este era o próprio Dicró. Na ocasião não chegamos a fechar a ideia e infelizmente Dicró se foi sem mostrar como seria encarada a morte daquele cidadão.

Dicró se foi e nos deixou órfãos por aqui, mas eu tenho certeza que ele está muito feliz reencontrando com seus velhos companheiros. Dicró poderá não só formar novamente aquele trio fantástico de samba ao lado do Morengueira e do Bezerra da Silva, “Os três malandros em Concert”, mas também se juntar a turma da “Escolinha do Professor Raimundo”. Muitos dos seus companheiros do programa já estão lá no céu e tenho certeza que o Chico Anízio, outro vascaíno como ele, já está remontando na TV Celestial, aquele programa de humor sadio que tanto sucesso fez por aqui.

E assim, com a ida do Dicró, o Brasil perde o seu "último malandro", mas o céu reforçou o seu elenco de grandes figuras tão amadas por seus familiares, seus amigos e seus fãs. Um anjo me contou que todas as noites agoira, tem "roda de samba" no "Quiosque do Dicró".

E assim partiu o meu caro amigo  Dicró. Mas a alegria dele sempre estará entre nós.

Acertando o discurso

Gerson Tavares
 


Pode até parecer mentira, mas é a mais verdadeira verdade. Na quarta-feira da semana passada, no mesmo dia em que era instalada a CPIM do caso “Cachoeira”, Lula foi a Brasília para acertar os ponteiros com Dilma e toda a “camarilha” que está manipulando o governo.

Lula melhor, que ninguém, sabe do perigo que está correndo a sua reputação depois que começarem a apertar o Carlinhos Cachoeira nessa CPIM que foi instalada, mesmo com toda a armação montada para que o governo manipule os “bonequinhos de marionete” que ali estão sentados para salvar o governo petista nesses nove anos e quatro meses de desmandos.

O ex-presidente aproveitou a grande desculpa de ir ao lançamento do filme “Pela primeira vez”, que o fotografo oficial da Presidência da República, Ricardo Stuckert, escreveu, fotografou, produziu e dirigiu, para sentar com a sua “reserva” para colocar bem claro como deverão ser conduzidos os depoimentos de todos aqueles que forem convocados para sentar diante da comissão.

Por tanto, Lula se reuniu com a Dilma e com alguns ministros por quatro horas. Como ele é doutor “honoris causa” em “enganação”, deu uma aula de como eles deverão se conduzir, caso sejam chamados. Todos terão que ter uma mesma posição, um mesmo discurso e Lula falou que todos deverão ser muito firmes em suas colocações, pois esta será a oportunidade para atacar os opositores ao governo que estão sob suspeição. Mesmo que atacar os opositores, leve para o inferno alguns petistas, não poderão perder esta oportunidade. E só isso já dá mostra de que todos irão mentir e devem combinar as mentiras para não ter problemas. Diga-se de passagem, que se eles fossem falar a verdade não precisariam combinar nada porque “verdade”, quando é verdade, é uma só.

Mas como ele está montando, deixa claro que tudo não passa de uma grande mentira e por isso tem que ser muito bem estruturada, e tanto é que, no mesmo dia, à noite, o Palácio do Planalto orientava os lideres petistas a terem muita sobriedade e muito tato. Conter os arroubos diante da comissão é uma medida obrigatória e o foco deverá ser sempre o que já foi estabelecido. Terão que lutar por uma delimitação das investigações dos contratos da Delta Construções que já estão sob suspeita. Sempre tentar barrar o avanço sobre outros contratos da Delta para ver se conseguem assim dar continuidade aos “acertos” feitos quando das assinaturas dos contratos.

E assim vai seguir essa CPIM “chapa de bronze”. Tudo o que for possível terá que ser feito e aquilo que for impossível, os lideres petistas terão obrigação de transformarem em possível.

Como o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, é o interlocutor do Lula no Palácio, a partir de agora, quem manda é ele.

Dilma assume o seu papel de mera figuração.         

Feriadão... Por que não?



Cabral gosta de Paris porque acha que lá ninguém está vendo o papel ridículo que ele faz, mas sempre tem uma objetiva por perto. Existe um velho ditado que diz que “quando urubu está com a azar, o de cima ‘caga’ no debaixo”. Foi assim com o Cabral, porque essa “frescura” toda aconteceu em pleno restaurante Ritz, logo ali, em Paris. Pois ali também estava um viciado em fazer “fotos estranhas” e que não perdeu a oportunidade. E para piorar ainda mais a situação esdrúxula do “desgovernado” Cabral, as fotos foram cair nas mãos de Antonio Matheus, o Antony Garotinho. E foi aí que Cabral acabou caindo de vez, sentado no gargalo da garrafa.

Prestem muita atenção nessas fotos. Este que aparece no centro, na primeira foto, indo até ao “Chão, chão, chão…”, é o Sérgio Cabral, governador do Rio (?). À esquerda, de gravata bordô, está Fernando Cavendish, o seu sócio e dono da Delta. O que essas imagens fazem aqui? Vamos lá. Junto também estão muitos dos secretários de governo de Sérgio Cabral, inclusive Carlos Wilson, secretário de Governo, Sérgio Cortez, secretário de Saúde e Julio Lopes, secretário de Transportes. E aí vem uma pergunta e uma resposta logo a seguir: “E o Estado do Rio, como vai?” A resposta? “Vai muito mal, obrigado”.


Mas agora o Cavendish resolveu sair pela tangente e já colocou um dos seus diretores para assumir os crimes e outro para assumir a direção da empresa. O primeiro já está preso na Papuda e o segundo sentado no banco dos réus, quer dizer, na cadeira da presidência da Delta. E o Fernando Cavendish agora, junto com o seu “segundo”, está numa boa e quem sabe até, se preparando para sair do País, mas só até que tudo se volte ao normal e ele possa meter a mão no cofre do Governo novamente.

Lógico que o seu dinheiro sujo já está lá fora e ele já de malas prontas, é só pegar um jatinho é “Bye bye Brasil”. Quanto ao Sérgio Cabral, o Pezão já está em Palácio e ele de férias, até porque ele só pretende volta quando tudo estiver solucionado e não esteja mais correndo o risco de também ir parar lá na Papuda.

É por isso que sempre digo que ninguém, com culpa, é preso no Brasil. 

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Cachoeira repassou R$ 3 milhões a Demóstenes



Procurador-geral da República, 
Roberto Gurgel - Foto: André Dusek


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao pedir a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar as ligações do senador goiano, Demóstenes Torres (sem partido) com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, diz que é "expressamente referido" que "R$ 1 milhão foi depositado na conta" do parlamentar. Mas no documento consta que o valor total repassado para o parlamentar chega a casa dos R$ 3,1 milhões.

Esta afirmação do procurador está no item 36, página 40 do inquérito encaminhado ao Supremo. Toda essa documentação foi liberada ontem pelo ministro Ricardo Lewandowski para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, e para o Conselho de Ética do Senado, que está apreciando pedido de cassação do mandato do senador Demóstenes.

Mas será que o Roberto Gurgel só tem denúncias contra o Demóstenes? Será que ele só investiga pessoal da oposição? Já é hora do Gurgel olhar melhor para todos os bandidos que estão envolvidos nessa política podre que temos nos dias de hoje. 

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Parece que é sede de vingança
Gurgel e Demóstenes e suas diferenças - foto: André Duzek

Mas como dizem por aí, nada como um dia após o outro. o Roberto Gurgel sabe muito bem que chegou a sua hora. Ele não esquece que o senador Demóstenes Torres, que hoje nem partido tem, o chamou um dia de “sem vergonha”.

Isso aconteceu durante o escândalo do caso Palocci, em 2011. Existem gravações que mostram Demóstenes em conversa com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, onde o senador afirma que tinha de "bater" em Gurgel para ele não se animar a investigá-lo.

Por isso hoje Gurgel está com tanta sede de vingança.

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Vice de Agnelo pede apuração de grampo no DF




Fillipelli diz que
Agnelo é “piranha”
Foto: Daiane Cosac



“Quem tem, tem medo”. Por isso, receoso de que tenha sido bisbilhotado dentro do próprio governo do Distrito Federal, o vice-governador Tadeu Filippelli, do PMDB, decidiu na sexta-feira, pedir formalmente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) explicações sobre a suposta rede de espionagem ilegal que teria sido montada na Casa Militar.

A suspeita azedou a relação do governador Agnelo Queiroz (PT) com o vice, que comanda no DF o principal partido da base aliada.

É por isso que em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.   

sexta-feira, 27 de abril de 2012


No Maranhão tudo é possível

Gerson Tavares




Depois que o “Fantástico” mostrou a estória de um transplante de rins entre irmãos, que tinha tudo pra dar certo e nem sequer aconteceu porque o órgão sumiu depois de ser retirado do doador, as dúvidas ficaram no ar. Segundo o doador, deram fim a uma esperança de vida para o sua irmã, quando sumiram com o órgão.

E a paciente diz que o rim poderá estar em alguém e eu, vendo onde aconteceu o fato, disso não tenho a menor dúvida. Mas mesmo assim, dúvidas ainda existem. Segundo a paciente que precisa de um rim para poder viver, a família está à espera de uma resposta dos responsáveis pelo transplante. E Jacqueline fala: “Meu irmão ficou sem um rim e eu continuo precisando”.

Já se passaram seis anos desde que a recepcionista Jacqueline Ferreira descobriu que precisava de um transplante, quando foi descoberto que ela sofria de insuficiência renal crônica. Os rins funcionavam com apenas 10% da capacidade.

Todos os dias nesses seis anos ela fazia sessões de diálise. Por seis horas diárias ela ficava ligada a uma máquina, para que os aparelhos fizessem o que os rins não conseguem mais fazer sozinhos. E foi depois que o seu irmão Josevan fez os exames de compatibilidade que a esperança chegou. Com o resultado, os médicos concluíram que ele era doador compatível.

E Josevan não pensou duas vezes, prontificando-se logo a retirar um dos rins para ver o sorriso de felicidade no rosto da irmã. E ele encarou tudo de um modo prático, já que sendo ele mecânico, quando uma bomba de óleo de algum carro dá defeito, a solução é trocar. Com rim seria a mesma coisa.

E assim sendo, o dia 1° de agosto de 2006 e o Hospital Universitário Presidente Dutra, em São Luís, no Maranhão, ficariam marcados para sempre na vida daqueles irmãos. Seria o dia e o lugar que iria marcar o fim de um drama.

Mas foi aquele dia e local que deram início a outro drama bem maior. A cirurgia que tinha o tempo de duração previsto entre 20 e 45 minutos, demorou uma hora e seis minutos e não deu certo. O rim de Josevan foi retirado, mas não pôde ser implantado em Jacqueline.

Mas por quê? Ele não era um órgão compatível com a paciente? Segundo os três médicos que participaram da operação afirmaram, que apesar dos exames feitos nos pacientes, só na hora da cirurgia descobriram que o rim do irmão não servia para resolver o problema da irmã. Muito estranho o fato dos médicos descobrirem, só na hora da cirurgia, que o órgão transplantado não serviria.

Segundo o diretor do Hospital do Rim e Hipertensão, de São Paulo, José Medina Pestana, a cada 20 transplantes, um pode complicar no ato cirúrgico e não dar certo. O rim precisa ser retirado. Explica Pestana: “Se o rim foi implantado e foi rejeitado, ou não deu certa a cirurgia, ele não pode ser utilizado em outra pessoa”.

Mesmo com as explicações dos cirurgiões, Jacqueline e Josevan queriam mais exames. E foi aí que a coisa complicou porque o hospital entregou amostras do rim, que foram encaminhadas então ao laboratório da Polícia Técnica da Bahia e daí veio a grande surpresa. De acordo com o laudo, as amostras entregues pelo hospital não eram do rim de Josevan. Depois de uma contraprova que foi feita no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, depois de divulgado resultado veio à constatação: as amostras eram de outro rim.

Das dúvidas ainda restam algumas que vamos tentar sanar agora. O rim foi retirado e não aproveitado no paciente. A amostra para exame não era do rim retirado do doador. Onde foi parar o rim daquele doador? 

Depois dessas dúvidas sanadas só uma dúvida ainda persiste e eu até descarto parte, mas sabe-se lá. 

Tudo isso aconteceu no Maranhão. O hospital fica na capital do estado, a cidade de São Luiz e o Ministério Público já pediu a prisão dos médicos. Mas mesmo assim a dúvida que me persegue: O que será que a família Sarney tem com isso?

Oh dúvida cruel!

Dono da Delta se afasta do comando da empresa

Fernando Cavendish está deixando a bomba nas mãos do Carlos Alberto Verdini
Foto: Marco Antonio Cavalcanti

O cara tem dinheiro, o cara tem amigos, o cara tem prestígio com a cúpula. Então para que ficar no “olho do furacão”?

Por isso, Fernando Cavendish, que é o proprietário da Delta, resolveu se afastar do comando da empresa, juntamente com um dos diretores, o Carlos Pacheco. A decisão foi anunciada na quarta-feira, em Brasília, em uma carta encaminhada pelo Delta à Controladoria Geral da União (CGU), na qual a empresa anuncia o início de uma auditoria na empresa, por meio de uma empresa independente. A direção da Delta, durante a investigação, ficará a cargo de Carlos Alberto Verdini.

Como a Delta está no centro das investigações que apuram as denúncias de uma rede de corrupção encabeçada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, chegou a hora de achar o “boi de piranha”. E pelo jeito já está decidido quem irá assumir a culpa dos golpes.

Como as suspeitas da Polícia Federal são que de a construtora teria alimentado doações eleitorais repassadas por Cachoeira, de Lula e seus asseclas e até o último dos vereadores dos partidos aliados, todos estão se “borrando” de medo que alguém abra o bico.

Mas como entre esses que estão na lista tem um Zé Dirceu, vai ser ruim de alguém abrir o bico. 

Presos ex-diretor da Delta e vereador de GO
 



O ex-diretor da Delta Claudio Abreu, foi  
preso na quarta-feira - Reprodução TV Globo


Foram cumpridos oito mandados de prisão, sendo três em Brasília, quatro em Goiás e um em São Paulo no caso do “banqueiro bandido”, Carlinhos Cachoeira. Essa foi a informação passada pelo delegado da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil Henry Lopes. O MP de Goiás confirmou que cinco pessoas foram presas, das quais quatro em Goiás e uma em Brasília.

Tudo isso porque gravações telefônicas feitas pela PF durante a Operação Monte Carlo revelaram o envolvimento de parlamentares, políticos e empresários com o grupo de Cachoeira. Entre as suspeitas está a de favorecimento à Delta Construções, empreiteira que mantém diversos contratos com o governo federal. Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, aparece em diversas gravações com Cachoeira discutindo contratos e benefícios ao grupo do contraventor.

Relatório da PF revela que Cachoeira passava informações sigilosas de licitações públicas para Claudio Abreu. Em nota divulgada após o surgimento de gravações entre Cachoeira e Cláudio Abreu, a Delta informou que afastou o diretor e que abriu auditoria.

É sempre assim. O “boi de piranha” serve para tentar salvar a boiada. 

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CPI do Cachoeira é instalada no Congresso


CPI instalada confirma
PMDB e PT no comando


Aconteceu tudo como foi combinado. Aconteceu tudo como Lula e Sarney ordenaram e assim fizeram todos. Tanto o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) como o deputado Odair Cunha (PT-MG) foram confirmados presidente e relator da CPI do Cachoeira, em reunião na manhã da quarta-feira.

Com esta confirmação, a CPI foi declarada instalada e já pode começar os trabalhos de investigação (?) das relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e agentes públicos e privados.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) tem 180 dias para concluir a investigação. E claro que neste período outros grandes escândalos acontecerão e aí ninguém mais irá ouvir falar dessa “cachoeira” que derramou tanto dinheiro público.

E assim vai vivendo o governo Dilma, que já vai emplacar o seu 16º mês sempre com um escândalo em evidência.

Pobre povo brasileiro que ainda aparece nas pesquisas achando a Dilma como sendo a melhor “presidenta” do Brasil.

Mas também, que vantagem. "Nunca houve outra".  

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Ex-presidente do Tribunal de Justiça de SP 
   
recebeu uma “bolada”



Desembargador Roberto Antonio 
Vallim Bellocchi meteu a 
mão na “bufunfa”


Só para mostrar que a Eliana Calmon tem razão, em um único mês, que foi o de novembro de 2008, o desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, na época presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, recebeu a “mixaria” de R$ 723.474,93 entre salário e desembolsos extraordinários relativos a férias e licenças-prêmio.

De salário ela recebeu R$ 373.598.17, mas por atrasados, ele recebeu R$ 349.876,74. E como atrasados sempre vem acompanhado de “acertos”, tudo foi acrescido do Fator de Atualização Monetária (FAM), “plus” que incide sobre vantagens concedidas à toga.


Realmente tem muita toga escondendo bandido.

Netinho anuncia 3ª via contra PT e PSDB



Netinho está de brincadeira, mas como o eleitor é “vaquinha de presépio”, 
tudo pode acontecer



Depois que o “Tiririca” desistiu de ser candidato à prefeitura de São Paulo, chegou a vez do “Netinho” se manifestar querendo colocar o seu nome na lista dos azarões. Lógico que ele sabe que não dá para ele, mas segundo ele, tudo em nome de uma candidatura de oposição ao PT e ao PSDB.

Foi então que os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, Netinho de Paula, do PCdoB e Celso Russomanno, do PRB, vão se reunir na próxima semana com o vice-presidente da República, Michel Temer, este do PMDB, partido do Chalita, para formalizar a criação de uma chapa única ao lado do pré-candidato peemedebista, o deputado federal Gabriel Chalita.

A ideia é formar uma aliança encabeçada pelo pré-candidato que esteja melhor posicionado nas pesquisas de intenção de voto em junho, período em que acontecem as convenções partidárias. O bloco que fará frente ao petista Fernando Haddad e ao tucano José Serra, deverá reunir também o pré-candidato do PDT, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o dublê  de "deputado e sindicalista", e a pré-candidata do PPS, Soninha Francine. Juntos no mesmo palanque, os cinco partidos podem ter mais de cinco minutos de tempo de TV.

E desde quando tempo de Tv dá voto quando os nomes não somam?

Pobre povo paulistano. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.  

quinta-feira, 26 de abril de 2012


Unidos para sempre

Gerson Tavares




É político? Já esteve envolvido em alguma “maracutaia”? Depois que saiu da cadeia ele arranjou emprego honesto? Ele se afastou dos “bandidos” que continuam nos governos? Essas são algumas perguntas para que, de acordo com as respostas, possamos ter uma noção se aquele político que foi pego com a mão no cofre ou mesmo com os dólares da cueca, pagou por seus crimes puxando uma cadeia legal e depois saiu de lá com a cara limpa para olhar à sociedade de frente.

Se ele continua político, sem dúvida, é “safado”. Se ele continuou se envolvendo em “maracutaia” e continuou transitando pelos corredores do Poder, neste caso, é “bandido”. Se cumpriu pena e não aprendeu uma profissão, vai continuar a roubar o povo como se isso fosse uma coisa normal, é sinal que se uniu definitivamente aos “bandidos” que têm carteira assinada.

E é neste caso que estão o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-deputado federal do PTB, Roberto Jefferson. Assim como no passado eles estavam com José Dirceu em mil “negociatas”, hoje são apontados como padrinhos de negócios do esquema que levou 28 pessoas à prisão durante a operação "Lee Oswald", deflagrada na semana passada no Espírito Santo num serviço conjunto entre a Polícia Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Justiça e Ministério Público.

Esta é aquela ação da PF que desbaratou a organização criminosa da cidade capixaba de Presidente Kennedy. Esta organização é responsável por fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de verbas, além de pagamentos indevidos em contratos de serviços e compra de materiais no Espírito Santo.

Já falei aqui da prisão da quadrilha que tem como chefão o prefeito de Presidente Kenedy, o Reginaldo Quinta, e estima-se que a quadrilha tenha desviado pelo menos R$ 50 milhões do município, que é líder em recebimento de royalties de petróleo no Estado, mas tem um dos piores índices de desenvolvimento humano entre as cidades capixabas (é a 74ª de 78).

Mas o que me despertou atenção nesse caso é que os membros da quadrilha tinham contato com políticos do cenário nacional. E é aí que entram os “bandidos de sempre". O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e o representante legal do PT, Delúbio Soares".

E ficou fácil juntar as letras já que Jefferson e do mesmo partido de Quinta e assim, tornou-se padrinho de negócios do esquema. Como Quinta precisava enveredar pelos outros Estados da Federação, Jefferson não se fez de difícil e ajudou no trânsito para outros Estados brasileiros. Já a participação de Delúbio Soares teria começado após intermédio do deputado estadual de Goiás, Mizael Oliveira, que é do PDT.

Ainda de acordo com a denúncia, Delúbio ajudou uma das empresas envolvidas no esquema, a Matrix Sistemas e Tecnologia, de Jurandy Nogueira Junior (preso na operação), a se instalar em Goiás. O dono da empresa e Delúbio Soares se encontraram no início do ano, no Rio.

E Jurandy, quando viu a barca indo ao fundo, entregou o jogo e falou que Delúbio prometeu ajudá-lo a negociar projetos de implantação da lousa digital (ramo de atuação da empresa) driblando licitações.

E vejam como bandido fala fácil para ganhar vantagem: "É muito difícil, mas vou mexer porque um pedido do meu deputado é praticamente uma ordem". Foi assim que Delúbio falou, referindo-se ao deputado Mizael, mas tudo pensando nos dividendos.

E agora, com a parte fraca da quadrilha presa e Roberto Jefferson e Delúbio Soares “soltinhos da silva”, quem sofre é a população da cidade de Presidente Kennedy, que segue sem comando.

Mas também, bem melhor sem prefeito do que com prefeito ladrão.

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“Pente fino” em contratos da Delta

É isto que o Presidente do PSDB,
Sérgio Guerra, está defendendo



O deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, está defendendo a realização de um “pente fino” nos contratos firmados entre a construtora Delta e o governo federal.

A Delta está sob suspeição depois que parte de seus representantes foi citada em telefonemas do contraventor Carlinhos Cachoeira. Por isso, Guerra falou: “Há muita investigação do Tribunal de Contas (da União) que precisa ser levantada. Há muita obra em andamento que precisa ser vista. Não se pode interrompê-las simplesmente de maneira impensada, mas é preciso uma investigação, um pente fino na questão da Delta. Foi uma empresa que cresceu de forma absolutamente não explicada em alguns campos de operação. Não é coisa pequena, é coisa grande.”

E com a Delta muitos políticos que hoje são “cabeças coroadas”, se fizeram financeiramente também.

Por isso brademos: “Cadeia para todos”!

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Ele também é do esquema
Este é o relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha, do PT mineiro

Tudo tem ficar dentro de casa e de acordo com os acertos necessários para livrar Dirceu e Lula.

Por isso o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, de São Paulo, anunciou em reunião da bancada do partido na Câmara, o nome do deputado mineiro Odair Cunha como relator da CPI que vai investigar as relações do empresário do jogo ilegal, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados.
A pizza já está no forno.