PT
botou campanha 2014 na rua
Gerson
Tavares
Colocando
o bloco na rua, já que o carnaval está batendo às portas, o diretor-presidente
do Instituto Lula, Paulo Okamotto, não escondeu de ninguém que a campanha para
as eleições de 2014 já está autorizada.
Sem
o menor medo de ser chamado para se explicar, o “japa” falou que a presidenta
Dilma Rousseff será candidata à reeleição nas eleições de 2014. E foi fundo em
sua posição: "A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos
trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo". Esta
declaração foi feita quando ele estava pronto para participar de encontro com
intelectuais da América Latina no Instituto Lula, em São Paulo.
Garantiu
Okamoto, que Lula não irá se candidatar, nem a presidência nem a governador de
São Paulo. Mesmo com algumas pessoas pressionando, Okamoto rechaçou a
possibilidade de Luiz Inácio se candidatar ao Palácio do Planalto. Em relação a
uma possível candidatura ao governo do Estado de São Paulo, ele disse não
acreditar, mas resolveu que o melhor era fugir da pergunta. "Tem que
perguntar para o presidente”, claro, do Instituto Lula.
Mas
eu já estou entendo essa afirmativa do “japa” como uma parcela de um movimento
para incrementar a candidatura de Lula. Cada negativa é um recado ao “Zé
Povinho” para começar um “levante” para pedir ao “ex-pelego” que volte atrás
nessa decisão de não ser candidato. Entendo que está sendo montada uma jogada
para Lula atender aos pedidos da “população” e então ser o candidato do PT à
presidência em 2014.
E
isso eu estou falando depois de tomar conhecimento que dias depois foi a vez do
prefeito de São Bernardo do Campo, o petista Luiz Marinho, que também descartou
participação de Lula na disputa presidencial.
É
quase garantida a candidatura de Lula em 2014. Só não acontecerá se a saúde não
permitir.
A
“bolsa de apostas” está aberta.