quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PDT volta às paginas policiais

 Lupi fez escola

Gerson Tavares
 







A Polícia Federal meteu a mão em uma quadrilha que dirigia da Ceat, que é a ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador. Foram sete gestores, inclusive um padre e a presidente da entidade, Jorgette Maria Oliveirae ainda um assessor do Ministério do Trabalho, Gleide Santos Costa, lotado na Secretaria de Políticas Públicas de Emprego da Pasta, capturado em flagrante por corrupção.

Em poder de Gleide Costa, os federais encontraram R$ 30 mil em dinheiro que ele teria recebido de propina para facilitar aditamento a um convênio com o ministério que, desde 2009, já garantiu à ONG o repasse de R$ 47,5 milhões. Esse montante foi desviado pela organização por meio de contratos fraudulentos com oito empresas prestadoras de serviços cujos sócios fazem parte do quadro de gestores da ONG.

A "Operação Pronto Emprego" da PF mobilizou 150 agentes federais e auditores do Tribunal de Contas da União, que fizeram buscas em 38 endereços em São Paulo, Rio e Brasília e até nos gabinetes de Costa e de outro assessor que também estava sob a mira da PF, na sede do ministério, na Esplanada. Foram apreendidos documentos, arquivos de computador e cópias de contratos e convênios com entidades.

E como sempre o dinheiro suspeito está espalhado, quando o Costa foi detido em um hotel na Avenida São Luís, centro da capital paulista, teve o quarto vasculhado e o dinheiro estava distribuído, parte no bolso interno do paletó preto, outra na carteira, mais um tanto em um estojo, outra quantia enrolada em elástico. E como os tiras estavam no encalço do bandido, Costa foi seguido desde que desembarcou em Congonhas, procedente de Brasília. E para piorar a situação do povo nesse golpe, a viagem foi paga com recursos do ministério, sob alegação de que ele estaria em missão oficial. Nós pagamos para ser roubados.

E com toda a mordomia o Costa chegou à cidade de São Paulo em um carro que a ONG colocou à sua disposição, dirigiu-se à sede do Ceat, um sobrado na Vila Mariana, onde se encontrou com os executivos da entidade, sob coordenação de Jorgette, que foi filiada ao PDT por 13 anos, até 2009.

Todos lembram que o Ministério do Trabalho é reduto histórico do PDT desde o governo Lula. O atual ministro, Manoel Dias, é secretário-geral do PDT. A pasta foi dirigida por Carlos Lupi, que, para assumir o cargo, deixou a presidência do partido, em 2007. Caiu quatro anos depois, em dezembro de 2011, já no governo Dilma Rousseff, em meio a denúncias, inclusive sobre esquema de propinas de ONGs e também sobre uso de avião alugado por dirigente de uma entidade. Então resolveu votar ao lugar que nunca deixou e é o presidente do PDT, cargo que deve ao Leonel Brizola.


E o trabalhador ainda bate palmas para esses quadrilheiros. 

2 comentários:

Amarildo Torres disse...

PDT foi uma invenção do Brizola, quando foi impedido de roubar a sigla que pertencia a família Vargas, coisa que também seria ilegal, mas como em briga de gaúchos quem mete a vara não se dá bem, vamos falar de Brizola e Lupi. Quando Brizola viu que já era hora de entregar o boné, ele quis bagunçar a vida dos correligionários e fez do Carlos Lupi o novo dono da sigla e este, como dono do PDT resolveu que era chegada a oportunidade de ganhar dinheiro. Foi assim que ele começou a roubar o povo já com um ministério que o Lula colocou em suas mãos. E a Dilma viu que era bom e continuou com Lupi para garantir a grana de todos os dias. E o Lupi, ao sair, deixou seus ratinhos para roerem a bolsa dos trabalhadores e aquilo estava tão fácil que agora deu messa cagada toda.
Pobre trabalhador brasileiro que é tão usado pelos politiqueiros.
São Paulo

Alfeu dos Santos Barbosa disse...

Como tem ladrão nesse PDT... Parece que esse 'T' não é de trabalhador e como o PT e PTB, também no PDT, o 'T' é de 'Traidor'.
Trabalhador que se dane.
São Paulo