sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Assessor ou secretária, um perigo sempre à vista


 Assessor de Gleisi Hoffmann ameaça
 contar o que sabe
 








O nome dele é Eduardo Gaievski. Sua arte é a pedofilia e sua função era assessorar Gleisi Hoffmann na Casa Civil. Mas será que dá para juntar tudo sem dar problema? Então vamos à estória deste “Edu”.

Eduardo Gaievski, ex-assessor da ministra Gleisi Hoffmann na Casa Civil foi preso por estupro de vulnerável. E como ele tinha as costas quentes, mas não conseguiu alimentar suas sacanagens sem ser levado para a prisão, agora está “fulo da vida” e disposto a dar o troco. Preso em Foz do Iguaçu e levado para Curitiba, o pedófilo sente-se abandonado e traído pela ministra e pelo PT. Queixa-se que, desde o primeiro momento, o partido e os companheiros o atiraram às feras, sem que alguém dissesse alguma uma palavra a seu favor ou tivesse colocado em dúvida as acusações.

O PT não providenciou advogados para defendê-lo, não usou influência para ajudá-lo e sequer deu meios para que concluísse seu plano de fuga. Encarcerado há duas semanas, Gaievski, que alterna momentos de depressão e fúria, já deu o seu recado: “Estou sendo tratado como um leproso e vou chutar o balde”.

A lista de ressentimentos de Eduardo Gaievski é grande, mas ele vem se concentrando em alguns nomes. Nutre enorme revolta em relação à ministra Gleisi Hoffmann, que se dizia sua grande amiga e foi buscá-lo em Realeza, no interior do Paraná, para que coordenasse sua campanha ao governo do Estado a partir de um posto-chave na Casa Civil. Contundo, a ministra agora finge que mal o conhecia, emitindo nota oficial sobre o ex-assessor em que destacou sua preocupação em manter distância segura do escândalo. “Gaievski foi contratado para acompanhar programas do governo federal desenvolvidos em parceria com a prefeitura e a decisão de admiti-lo considerou a gestão dele em Realeza”, assim diz a nota assinada por Gleisi.

E a bronca de Gaievski ultrapassa a Gleisi e chega até ao marido de dela, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo da Silva, que o recrutou para o PT. Foi Paulo Bernardo também quem o convocou para disputar a prefeitura de Realeza em 2004. Já prefeito da cidade, Eduardo Gaievski entregou o título de cidadão honorário ao ministro, em 2007. Mas o titular das Comunicações agora não o conhece mais.

O pedófilo também não perdoa o presidente do PT do Paraná, deputado Enio Verri, que, segundo diz, vivia a bajulá-lo, tentando conseguir benesses para sua base política. Quando teve a prisão decretada, Verri determinou a suspensão sumária de sua filiação ao PT, passando desta forma uma espécie de atestado de culpa. Esta frase de Verri, “o caso Gaievski não vai manchar a candidatura de Gleisi”, enfureceu ainda mais o ex-assessor.

Quem também ocupa um lugar de destaque na lista negra de Eduardo Gaievski é a deputada estadual Luciana Rafagnin, do PT paranaense. Luciana havia proposto uma dobradinha com Gaievski em 2014. Ela disputaria uma vaga para deputada federal e ele para estadual. Quando o caso explodiu, Luciana não disse uma só palavra em sua defesa.

Aos poucos que o visitam, Gaievski tem dito que está cada vez mais revoltado e, por saber demais, disposto a abrir sua caixa de ferramentas. Prefeito de Realeza por duas vezes (2005-2012), o ex-assessor da Casa Civil conhece a fundo como funciona o esquema do PT com as prefeituras do partido. Fora isso, tem detalhes explosivos do “modus operandi” do PT no tocante às campanhas que interessam ao Palácio do Planalto. “Se eu começar a falar todos vão se lembrar que me conhecem”, acredita Eduardo Gaievski.

Esta estória eu tirei de um e-mail que chegou e eu não poderia deixar no canto uma matéria tão importante que mostra bem não só a índole de alguns petistas, que usam até estuprador de vulnerável para conseguir votos.

Só acho que esse Eduardo, não passa de um aproveitador, que enquanto estava levando vantagem, ficou caladinho e agora, depois que foi abandonado, resolveu botar a boca no trombone.

Mas o que esperar dele? Todos sabem que as mães dos políticos têm a mesma profissão e que só muda o endereço.


Assim sendo, o que esperar do “Edu”? Meu amigo “Zé Doidão” sempre diz: “O Lula é que é esperto. Não abandone nunca uma secretária, amante ou assessora, pois é ela quem sabe tudo de você. Nunca a esposa”.  

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