Brasileiros
de luto
Os bandidos
estão rindo à toa, desde que o decano ministro Celso de Mello, do STF, lembrou
na tarde de ontem em seu voto sobre a realidade de novo julgamento do processo
do “famigerado mensalão”, que, ainda no governo do presidente Fernando Henrique
Cardoso, a presidência da República enviou ao Congresso Nacional um projeto de
lei para acabar com os chamados embargos infringentes na Corte. Disse ele: "Essa
proposta enviada pelo poder Executivo, contudo, não foi acolhida pela Câmara
dos Deputados e pelo Senado Federal". Isso prova que o Congresso teve a
intenção de roubar o Brasil assim que aparecesse a “grande oportunidade”.
Segundo o
decano do Supremo, foi o então deputado Jarbas Lima, relator da proposta na
Câmara, que defendeu a necessidade de se manter esse tipo de recurso com a
seguinte posição: "A possibilidade de embargos infringentes contra decisão
não unânime do STF constitui importante canal seja para reafirmação seja para
modificação de entendimento”.
No meu
entender, isso foi o mesmo que falar: “Precisamos deste viés para que num caso
futuro, possamos fugir da cadeia pela porta da frente do Supremo”. E foi
exatamente assim que Celso de Mello montou o esquema de “bandido bom é bandido
rico”.
Desde ontem
que o Lula, acompanhado de toda a sua quadrilha, festeja a saída deste processo
e já tirou da gaveta um novo esquema de roubo para um futuro próximo. Sim, na certeza que de agora em diante tudo será a "farra do boi" e eles, "livres para roubar", não vão parar por aí. Ou o povo corre agora para dar um basta, ou então vamos ter que
abandonar o barco entes do naufrágio.
E o mais
triste destes “embargos infringentes” é ver um ministro do Supremo, falar tanto
tempo para dizer aquilo que estava em sua primeira frase da fala. “Estou com
eles e não abro”.
Celso de Mello mostrou em toda a sua fala que não estava ali pelo povo e sim, pela “quadrilha” que precisa muito de “uma palavra amiga” e ele, não se fez de rogado. Falou, falou e falou, mas na hora de votar voltou lá na primeira página e no início da primeira linha encontrou o que tinha que falar: “Voto com eles e ninguém me peça que mude o meu voto”.
Celso de Mello mostrou em toda a sua fala que não estava ali pelo povo e sim, pela “quadrilha” que precisa muito de “uma palavra amiga” e ele, não se fez de rogado. Falou, falou e falou, mas na hora de votar voltou lá na primeira página e no início da primeira linha encontrou o que tinha que falar: “Voto com eles e ninguém me peça que mude o meu voto”.
Falou e
saiu rápido. Alguém falou que a preocupação maior era se o tesoureiro ainda
estava por ali.
Um comentário:
E o pior é você está cheio de razão. Os bandidos estão tão unidos e em todas as esferas, que até no Supremo, as pessoas de bem já estão em minoria.
Os brasileiros de bem estão de luto e estão convidando para o enterro da Ética e da Moral.
Infelizmente já não temos nem mais Justiça nesse pobre Brasil.
Caratinga - MG
Postar um comentário