quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Digno de analise


Se é assim, 

então vamos analisar

Gerson Tavares
 







Roger Pinto Molina, um senador boliviano, desembarcou no aeroporto internacional de Brasília acompanhado pelo senador Ricardo Ferraço, do PMDB/ES, que é o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. Roger Pinto Molina deixou a capital da Bolívia, La Paz, em um carro da embaixada brasileira até Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

O senador estava asilado na embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales. Ao desembarcar em Brasília, Pinto agradeceu às autoridades brasileiras.

O senador Ferraço, falou que o Pinto Molina utilizou o carro da embaixada brasileira acompanhado, de La Paz até ali Corumbá, pelo encarregado de negócios do Brasil em La Paz, Eduardo Saboia e ainda de fuzileiros navais, viajando por 22 horas até Corumbá. Já na cidade brasileira, Pinto foi recebido por agentes da Polícia Federal. Como a reciprocidade é sempre digna de aplausos, Molina embarcou em avião particular de familiares de Ferraço até Brasília, onde vai ficar hospedado no apartamento do senador brasileiro. Para desmentir a Dilma, que diz que nada sabia, de acordo com declarações do Ferraço, a organização para a vinda de Pinto Molina foi feita "em conjunto" entre as autoridades brasileiras.

Quando foi perguntado ao Molina se ele temia ter problemas para receber agora, já fora da Bolívia, o salvo-conduto, o documento que garante o livre trânsito no território brasileiro, o medroso “safardana” preferiu não responder. Mas para tentar aparecer, disse que vai "esperar um momento oportuno uma vez que ainda não sabe a decisão das autoridades".

Já o Ferraço diz que o Brasil já havia solicitado o salvo-conduto e trata-se de "uma iniciativa de soberania nacional" e que o país fez um "gesto de solidariedade humana". Pelo que falou o Ferraço, já que o Brasil havia “solicitado o “salvo-conduto”, a atitude não foi absurda e sim, uma “providência antecipada”. E falou: “A medida em que o governo brasileiro já tinha dado asilo e já tinha solicitado salvo-conduto e o salvo-conduto é de fato uma iniciativa de soberania nacional, eu não vejo qualquer problema na vinda dele para o Brasil que é, antes de tudo, um gesto de solidariedade humana. Foram 455 dias em condições absolutamente restritas e estamos diante de um perseguido político por ausência de democracia na Bolívia".

 E foi aí que o senador brasileiro mostrou que não houve no Brasil aquela ditadura militar tão “cantada e versos e prosas” pela Dilma e companhia. Disse o Ferraço: "Nos tempos mais difíceis, nas “ditaduras” mais duras daqui da América do Sul, como o caso do de Augusto Pinochet do Chile, todos os salvos-condutos foram concedidos, portanto estamos diante de uma ditadura arbitrária".

Já o Pinto Molina falou: "Espero que continue meu asilo, eu tenho asilo e espero que continue". Ele sabe que essa moleza pode acabar e realmente ele não quer perder essa ‘boca rica’.

Quando ele falou isso, é porque ele conhece a sua atual realidade. E a ministra boliviana da Comunicação, Amanda Dávila, já falou que se o senador Pinto Molina não estiver mais no território boliviano, mesmo que fosse dentro da embaixada brasileira, ele terá seu status mudado de refugiado para o de foragido da Justiça, sujeito à extradição.

Mas Ferraço, que fez a “cagada”, diz que o Pinto Molina veio na condição de refugiado. E para justificar a “merda” que fez, diz o senador: “Ele não é foragido. Ele foi recepcionado em Corumbá, adotou todos os procedimentos. O governo brasileiro já tinha concedido asilo político antes do salvo-conduto. Ele está acolhido no Brasil como refugiado, como perseguido político. O importante é que ele está seguro, com sua vida preservada, portanto distante de qualquer tipo de perseguição política como ele vinha sofrendo na Bolívia simplesmente porque era o líder da oposição e porque denuncia todo o envolvimento do narcotráfico na Bolívia".

Mas esse processo de trazer o Molina, mesmo que fosse ilegalmente, era "favas contadas". Tanto é verdade, que a mulher, os três filhos e quatro netos do senador boliviano também estão no Brasil. Eles chegaram meses atrás. O Itamaraty não quis comentar a chegada de mais esse Pinto ao Brasil.

e neste momento fico muito tranquilo e à vontade para falar desse fato, já não morro de amores por Evo Morales, mas que o governo brasileiro rompeu todas as barreira da moralidade do Código Internacional, claro que rompeu e eu nunca vou negar.


Mas também, o que esperar de um governo que tem a Dilma como mandatária? 

Um comentário:

Nelmo Mattos disse...

E alguém tem dúvida que o governo brasileiro sabia que o cara viria para o Brasil? Quando alguma coisa não presta para os outros, o Brasil abraça. Este é o Brasil do PT.
Rio