terça-feira, 30 de abril de 2013



Está começando o 

desmanche do julgamento

Gerson Tavares
 






Que eles estavam armando eu já sabia, só não esperava que fosse assim, tão às claras. Sentar no banco dos rés já foi um grande sacrifício, mas ser condenado era coisa que eles não esperavam, já que contavam que o Lula tivesse força suficiente para dobrar os julgadores.

Mas como o verdadeiro chefe da quadrilha não conseguiu o seu grande intento, que era de fazer negociata com o Gilmar Mendes, pelo menos o ex-ministro José Dirceu e outros 11 condenados do mensalão já conseguiram uma grande vitória, pois terão uma espécie de "novo julgamento" no Supremo Tribunal Federal. Com isso, o Dirceu, o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, do PT/SP, e outros petistas do chamado "núcleo político" do mensalão poderão se livrar de cumprir pena em regime fechado. Cinco ministros do Supremo confirmaram a tese de novo julgamento por conta de recursos dos condenados.

Já tem ministro adiantando que há maioria na Corte para que sejam admitidos os chamados embargos infringentes, o que vem a ser, recurso previsto quando há pelo menos quatro votos contra a condenação do réu. No caso de Dirceu isso ocorreu na acusação de formação de quadrilha, enquanto com Cunha o placar que permite a revisão da pena foi registrado no crime de lavagem de dinheiro.

O prazo para os advogados entrarem no STF com os embargos infringentes é de 15 dias e já começou a correr desde o dia seguinte à publicação do acórdão. O acórdão, que é a íntegra do julgamento, com os votos dos ministros, foi publicado na segunda-feira passada, com 8.405 páginas.

Sendo admitidos os recursos, os ministros terão de julgar novamente os casos em que houve quatro votos pela absolvição. Com um novo julgamento, seriam abertos novos prazos. Mas é bom lembrar que a composição do plenário do STF está diferente daquele que condenou, pois os ministros Ayres Britto e Cezar Peluso, que votaram pela condenação dos réus, já se aposentaram.

No lugar de Peluso foi nomeado Teori Zavascki. E um novo ministro será indicado para a vaga aberta com a aposentadoria de Ayres Britto. Claro que a turma do PT está ciente que são dois votos dos petistas, o que é o mesmo que dizer, dois votos dos quadrilheiros.

Mas como é para salvar a quadrilha, também poderão ser revistas as penas do empresário Marcos Valério, que foi o operador do mensalão, seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, a ex-diretora financeira da SMP&B Simone Vasconcellos, a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, o ex-vice-presidente da instituição, José Roberto Salgado, o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e o ex-sócio da corretora Bônus Banval, Breno Fischberg. Aliás, essa pode ser a grande jogada para calar o Valério, que está querendo colocar o Lula em seu devido lugar na quadrilha.

No acórdão publicado, alguns ministros enfatizam, nos respectivos votos, que o Supremo é obrigado a analisar os embargos infringentes. É o que ocorre, por exemplo, no voto do ministro Celso de Mello. Ele cita o artigo do regimento interno do Supremo que permite o recurso "sempre que o juízo de condenação penal apresentar-se majoritário". Carmen Lúcia já deu sua opinião em outro processo, em fevereiro de 2012, quando observou que o embargo infringente cabe para ações penais, como é o caso do mensalão.

E já que a coisa é assim, na “hora da salvação” outros ministros, que inicialmente se mostravam contrários aos embargos, agora adotam discurso distinto. Afirmam que mesmo tendo sido alterado o Código de Processo Civil, extinguindo a possibilidade de embargos infringentes, o Regimento Interno do STF mantém a possibilidade do recurso. Mudar agora o regimento, em meio ao julgamento do mensalão, poderia ser visto como casuísmo.

Assim correndo as coisas, contrários aos embargos infringentes, os ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello serão votos vencidos, não há mais dúvida.

Já o ministro Dias Toffoli deixou claramente registrada no acórdão sua convicção sobre a falta de provas para condenar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Afinal, ele foi assessor de Dirceu quando este ocupou o cargo no governo Lula e nunca pensou em condenar ninguém que estivesse na quadrilha que se reunia exatamente na sala do seu chefe.

E como ele ainda era sabedor que o “grande chefe” sabia de tudo e exigia que todos participassem da “divisão dos lucros”, como iria ele votar contra a quadrilha? E a sua parte, como fica?

Congresso 'fragiliza' a democracia



Com muita razão, Joaquim Barbosa
arrasa os congressistas

Agora já tem gente lá no Congresso que está se borrando daquilo que fez, tudo porque a forte reação no Judiciário levou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a anunciar que não vai instalar de imediato a comissão especial prevista para analisar a Proposta de Emenda à Constituição que submete ao Congresso decisões do Supremo Tribunal Federal.

O presidente da Câmara definiu a aprovação da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) como "inusitada" e afirmou que só levará adiante a tramitação após uma análise jurídica. Claro que essa decisão do Henrique Eduardo aconteceu depois da nota onde o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, considerou que a medida, se aprovada, fragiliza a democracia.

E assim falou Henrique: "A decisão da CCJ realmente foi inusitada, surpreendeu a todos. Pedi um levantamento sobre o aspecto jurídico da questão, mas certamente a comissão especial eu não vou instalar enquanto não tiver uma definição muito clara do respeito à harmonia entre os poderes".

Mas Joaquim Barbosa, que estava em Nova York, mesmo antes de voltar à Brasília divulgou a sua nota, afirmando que "essa medida, se aprovada, fragilizará a democracia". E prosseguiu: "Tem quase 80 anos a tradição já consolidada de se permitir que o Supremo declare a invalidade jurídica de uma lei votada pelo Congresso por violação de uma cláusula constitucional. Por que alterar isso agora, em pleno século 21?".

Já o ministro Gilmar Mendes afirmou que é melhor fechar a Corte se for aprovada a proposta. "Ela é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao último constituinte que assinou a Constituição", disse. "Eles ( os congressistas) rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada, é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal."

O ministro Marco Aurélio Mello, que na véspera tinha dito que a aprovação da proposta era uma retaliação, observou que na CCJ existem dois deputados condenados por envolvimento no mensalão, os petistas João Paulo Cunha e José Genoino. "Parece que a matéria se mostrou bastante tranquila, porque não houve discussão a respeito, ninguém levantou o dedo para suscitar uma dúvida quanto ao objeto da proposta. E é sintomático que na comissão tenhamos dois réus da ação penal 470", disse.

E foi aí que o líder do PT, José Guimarães, do Ceará, tentou desvincular o partido da polêmica com a PEC 33, apesar de a proposta ser de autoria de um petista, Nazareno Fonteles, este lá do Piauí, e ter sido pautada por outro, o presidente da CCJ Décio Lima, além de ter o apoio de dois petistas condenados no mensalão, José Genoino e João Paulo Cunha, esses bandidos representantes de São Paulo.

A oposição também reagiu. O PSDB e o novo MD protocolaram mandados de segurança no Supremo pedindo a suspensão da tramitação da PEC.

Mas será que não é hora de fechar o Congresso e transformar tudo aquilo em presídio?

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“InFelizciano” é pastor de “patota”

E o infeliz ainda tira onda

O “mistureba” de pastor e deputado, o Marco Feliciano, do PSC/SP, mais uma vez mostrou ao que veio e presidiu mais uma sessão da comissão de Direitos Humanos com portas fechadas.

Só que desta vez o “menino do pastoreio” resolveu que seria permitida a entrada apenas dos seu apoiadores e seguidores, claro, um de grupos evangélicos. E para mostrar que não passam de “claque paga”, por qualquer coisa eles aplaudian=m o seu “ídolo de pano”, pro=incipalemente quando ele entrou na sala.

Um manifestante que conseguiu se infiltrar no plenário foi expulso ao afirmar que só deixaram entrar a "patota".

E ninguém faz nada?

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Depois de Aécio, Campos dá o maior apoio

Aécio já recebeu o apoio de Serra e de FHC

Depois que o Aécio Neves falou contra a reeleição, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, aliou-se ao pré-candidato do PSDB à Presidência e declarou-se "defensor convicto do fim da reeleição". Assim como o tucano, Campos deverá disputar a Presidência em 2014.

Eleição de dois em dois anos, segundo o pernambucano, promove a "eleitoralização da política". "Tudo o que se faz ou deixa de fazer é interpretado como relacionado com a eleição, o que é muito ruim para o País", justificou Campos. "A cada dois anos, por exemplo, o Estado para, não pode contratar nem fazer convênios com municípios por um determinado período".

A ideia de Aécio não é recebida de maneira uniforme no PSDB, ainda que José Serra e Geraldo Alckmin, ambos ex-candidatos à Presidência, já se tenham pronunciado favoravelmente ao fim da reeleição. Ontem, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) defendeu as regras atuais e chamou a proposta de "extemporânea".

Sempre tem uma ovelha negra na família.

segunda-feira, 29 de abril de 2013



Menos poder, mais vantagens


Gerson Tavares






A bancada do PT na Assembleia de São Paulo vai apoiar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do deputado Campos Machado, do PTB, que retira das mãos dos promotores toda e qualquer investigação envolvendo prefeitos e deputados e concentra esse poder exclusivamente na mão do procurador-geral de Justiça. Atualmente, só as investigações criminais relativas a essas autoridades são de competência do chefe da Promotoria estadual. Pela PEC, passariam às mãos do procurador-geral também as investigações sobre improbidade de secretários de Estado, juízes e conselheiros do Tribunal de Contas. O Ministério Público é contra a proposta, que classifica como "PEC estadual da impunidade".

No plano nacional, a relação do PT com o Ministério Público se desgastou com o processo do mensalão. No Estado, os petistas decidiram apoiar a PEC depois que os deputados federais petistas Candido Vaccarezza, José Mentor e Arlindo Chinaglia foram citados nas escutas telefônicas da investigação do MP sobre a "Máfia do Asfalto" no interior paulista. Alguns deputados consideram que há promotores que têm viés partidário e prejudicam o PT. Outros veem a possibilidade de impor uma derrota ao governo.

Os deputados petistas vêm debatendo a proposição de Campos Machado há um mês. Na última reunião da bancada, na quinta-feira, a maioria favorável derrotou a minoria de contrários. Entre os que defenderam, no PT, ao longo das últimas semanas, a tese do líder do PTB estão os deputados Antonio Mentor, Ênio Tatto e Rui Falcão. Procurados, Tatto e Falcão não se pronunciaram. Mentor sustentou que o partido ainda debate o tema. "Eu já tenho uma posição, mas não direi". Mentor, que é irmão do federal José Mentor, foi o nome sugerido pelo deputado Campos Machado ao presidente da Assembleia, Samuel Moreira, do PSDB, para relatar a PEC. O tucano, contudo, afirmou a interlocutores rechaçar a ideia.

O líder do PTB, que nega ter feito a indicação de Mentor a Moreira, afirma ter conversado com deputados petistas recentemente e diz ter visto indícios de que o partido irá apoiar sua proposta. "Acho que eles vão assinar. Não espero outra atitude da bancada do PT. Seria condizente com sua tradição e seu histórico no País", declarou.

Na reunião de quinta-feira, só os deputados Edinho Silva e Carlos Neder se posicionaram contra a PEC. Edinho disse que o PT cometeria um erro porque concentraria todo o poder de investigação do MP nas mãos do procurador-geral, que é uma indicação política, atualmente do tucano Geraldo Alckmin, a quem o PT faz oposição. Procurado, Edinho afirmou apenas que sua posição "será a posição da bancada". Neder não se pronunciou. Em março, na tribuna, ele afirmou haver "um grande debate sobre se cabe ou não aos promotores fazer a investigação de irregularidades" e sustentou ser contrário a "que se tolha a competência e a liberdade de investigação do MP em relação ao Executivo, seja no âmbito do Município, do Estado ou da União". 

No fundo, todos querem é que não haja investigação.


Aos amigos tudo, aos inimigos, “a conta”

BNDES e BB são os maiores credores da
usina de etanol de amigo de Lula que não está nem aí

Mais da metade da dívida bilionária da usina de açúcar e álcool do empresário José Carlos Bumlai, amigo e conselheiro do ex-presidente Luis Inácio da Silva, está nas mãos de bancos do governo federal. A Usina São Fernando entrou em recuperação judicial dias atrás e pendurou uma dívida de R$ 1,2 bilhão. Desse montante, cerca de R$ 540 milhões são financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e pelo Banco do Brasil  ainda no governo Lula.

A São Fernando deve impostos, pagamentos a fornecedores e salários de empregados, mas seu principal problema é com 15 bancos, credores de mais de R$ 1 bilhão. Entre eles estão Bradesco, Santander, BTG, Itaú e BNP. Mas as dívidas com essas instituições são bem inferiores aos cerca de R$ 300 milhões que o BNDES tem a receber ou aos R$ 240 milhões emprestados pelo BB.

Foram essas duas instituições que financiaram a construção da Usina São Fernando, localizada em Dourados, no Mato Grosso do Sul. A operação com o BNDES foi aprovada em dezembro de 2008, logo depois do início da crise financeira global, numa fase em que os bancos privados se recolheram e pararam de emprestar. Mas o projeto da família Bumlai já estava em andamento, embalado pelo estímulo do governo Lula ao aumento da produção brasileira de etanol.

"O BNDES financia a indústria e o Banco do Brasil financia o agronegócio. São bancos voltados para esse tipo de investimento", falou o empresário Guilherme Bumlai, filho de José Carlos. "É preciso separar as coisas: o amigo do ex-presidente é meu pai, quem toca a usina sou eu e meu irmão Maurício". 

Mas o pior é que a amizade é grande. Pecuarista tradicional do Centro-Oeste, José Carlos Bumlai conheceu Lula por intermédio do ex-governador do Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda, o Zeca do PT. Na campanha de 2002, o então candidato Lula gravou peças para o horário político numa das fazendas de Bumlai. Tornaram-se amigos a tal ponto que o pecuarista era recebido mesmo sem marcar hora pelo ex-presidente no Palácio do Planalto. Bumlai virou uma espécie de conselheiro de Lula para o agronegócio e passou a fazer parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social de Lula.

Mas, separar na verdade, deveriam eles separar. Onde entra o amigo, o negócio tem ficar de fora, mas não é este o caso. Lula sabe presentear os amigos. 

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É isso aí, meu garoto

Aécio Neves quer o fim da reeleição

O senador e pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB-MG) está elaborando um projeto para propor no Senado que vai polemizar e alterar o atual cenário político: ele quer extinguir a possibilidade de reeleição presidencial, de governadores e prefeitos e ampliar de quatro para cinco anos os mandatos de todos os novos eleitos, aplicando, desde já, a regra que poderia afetar a si mesmo caso eleito.

Sua ideia é que, uma vez aprovada, a regra passe a valer já para os vencedores do pleito de 2014, impondo ajustes aos mandatos atuais de senadores e deputados, ampliando-os para forçar a coincidência nas eleições seguintes e fixando-os nos mesmos cinco anos estabelecidos para Presidente da República.

Aécio ainda matura o projeto, mas não esconde a convicção de que os quatro anos previstos na legislação vigente são insuficientes para uma gestão minimamente eficiente de um País ou Estado. A reeleição, por sua vez, condiciona a segunda metade do mandato à campanha eleitoral, submetendo o governo e, por extensão, a população, a uma gestão distanciada dos reais interesses do País. Ele chama de soluções bienais a falta de coincidência das eleições que considera nefasta para a administração pública. Com frequência, classifica de "loucura" eleições de dois em dois anos.

Em discurso no Senado, Aécio atacou o PT e propôs ‘reestatizar a Petrobrás’.

Falou e disse.

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Pra que chorar?

Seleção empatou com Chile e teve 
gente se desesperando

Depois do empate de 2x2 com o Chile no Mineirão, teve gente que ficou preocupado com a equipe que se vai entrar na Copa das Confederações, mas de olho na Copa de 2014. E todos estão achando que está faltando craque na seleção.

Até estou de acordo com essa afirmação que falta craque na seleção, mas na verdade, já faz algum tempo que a seleção do Brasil está praticamente sem craques. Temos hoje por aí alguns jogadores simplesmente e que por acaso, receberam o tratamento de craques.

E foi passando pela Avenida Brasil, no Rio de Janeiro,  que descobri a verdadeira razão dessa falta de craque na seleção brasileira. É só prestar atenção ali à beira da pista de rolamento, altura da saída da Ilha do Governador para  o centro da cidade, que ali tem crack à vontade. Os “cracudos”, como são chamados os viciados em crack, só mudam de lado da Avenida Brasil, mas estão sempre lá, amedrontando os motoristas que passam na lentidão dos engarrafamentos.

E foi passando ali que me coloquei a pensar: “Pobre brasileirinho, ele está trocando a profissão de craque pelo vício do crack”.

sexta-feira, 26 de abril de 2013


O roto falando do esfarrapado


Gerson Tavares






Eu li não sei onde, que evangélicos protestam contra 'mensaleiros' na CCJ. Então ficou em minha cabeça uma pergunta: “Onde eles querem chegar?”. Tudo porque um grupo de evangélicos andou fazendo protesto contra a presença dos deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

E a razão não é pelo fato de tratar-se de “bandidos”, mas sim porque pode estar aí um meio de manter outro “bandido” no comando de outra comissão, a de Direitos Humanos. Isso eu estou falando porque este ataque àqueles condenados já foi usado pelo dublê de deputado e “pastor” o Marco “inFelizciano”, na luta para continuar à frente da Comissão de Direitos Humanos.

Com um protesto silencioso, cerca de 20 manifestantes seguravam cartazes com as frases "Fora dep. Genuíno", assim mesmo, com o erro no nome, e "Fora dep. João Paulo Cunha". Este grupo é formado por pastores e fiéis da igreja Assembleia de Deus do Gama, cidade satélite de Brasília, que tem frequentado as reuniões da comissão de Direitos Humanos para dar apoio ao “inFelizciano”.

Claro que esses dois, João Paulo Cunha e Genoino deveriam estar na cadeia e não no Congresso e eles sabem disso tanto é que o João Paulo ainda nem compareceu à comissão, mas o Genoino, mais sem vergonha, não está nem aí e ignora a manifestação. Como ainda tem jornalista que gosta de ouvir piada, um deles foi saber com o Genoino o que ele achava daquelas manifestações. Ele respondeu: "Não respondo a provocação".

Quando ao “inFelizciano”, um dos defensores ferrenhos do “pilantra” e o pastor Silas Malafaia. Ele está organizando, com a ajuda de outros líderes evangélicos, uma manifestação em Brasília contra o casamento gay e a favor da família tradicional. E foi pelo Twitter que ele convidou os fiéis a montarem caravanas para participar do evento marcado para 5 de junho.

Além de se posicionarem contra o casamento gay, os manifestantes vão protestar contra a legalização do aborto e a aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. O evangélicos veem o PT como uma ameaça ao direito de “liberdade de expressão”.

Malafaia é um dos maiores defensores da permanência do deputado na presidência do colegiado. "Eu tenho dito que quanto mais tempo perderem com o Marco Feliciano, maior será a bancada evangélica no ano que vem", afirmou. O deputado é acusado de fazer declarações racistas e homofóbicas, mas, para Malafaia, os protestos contra Feliciano ocorrem por preconceito religioso, pois ele é evangélico.

O Malafaia está procurando “chifre em cabeça de cavalo”. Enquanto esse “louco” estava no lugar dele, só defendendo os evangélicos, ninguém sabia nem que ele existia, mas um dia ele tornou-se um caçador de negros e de veados. E como verdadeiro “capitão do mato” resolveu colocar a igreja como escudo para os seus arroubos de malfeitor.

“Infelizciano” é realmente um infeliz. 

Evangélicos atuam forte também em assembleias






O “inFelizciano”
é só mais um




Assim como no Congresso, que tem uma frente evangélica oficial, em quase todas as Assembleias Legislativas do Brasil, o número de deputados evangélicos cuja atuação política é marcada por sua religião é bem maior que o de católicos, revela levantamento inédito do jornal “O Estado de São Paulo”, embora em todos os Estados da federação, aqueles que se declaram católicos ainda são maioria da população.

Mas os evangélicos sabem como ter votos. Pelo que ouvi falar, os pastores em seus cultos dizem que é o candidato e quem não votar para queimar no inferno.

Assim é mole eleger essa turma que só é evangélico para levar vantagens.

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Farra do boi

Comissão do Senado aprova criação de quase 7 mil cargos públicos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na manhã de quinta-feira da semana passada, um projeto de lei complementar enviado pelo Executivo que prevê a criação de quase 7 mil cargos públicos federais para serem preenchidos por “concursos”.

A proposta, que já havia passado pela Câmara dos Deputados, vai ajudar muito os candidatos e deputado, senador e a própria presidência da República em 2014, já que nessas vagas muitos cabos eleitorais estarão inscritos nos concursos, onde já entram aprovados e claro, com 7 mil aprovados são pelo menos 14 mil votos.

Está é mais uma jogada em busca de votos para continuarem no comando dos “desmandos” do país.

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TRE-SP cassa tempo de propaganda partidária 

do PSDB



Dilma pode...

Parece que vivemos em dois mundos diferentes. Digo isso depois de ver que o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo decidiu, em sessão realizada na quinta-feira da semana passada, cassar cinco minutos na televisão e dez minutos no rádio do tempo relativo às inserções estaduais da propaganda partidária do PSDB. A representação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

E tudo aconteceu por votação unânime, quando os juízes entenderam que duas inserções na televisão e quatro no rádio, em 29 de março de 2010, tinham "nítido caráter de campanha eleitoral" para o ex-governador José Serra. De acordo com a assessoria do TRE-SP, a perda do tempo deve ocorrer no segundo semestre deste ano, quando haverá novamente o horário destinado a esse tipo de propaganda.

A assessoria do PSDB informou que o partido está ciente da decisão e vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. Mas aqui cabe uma pergunta bem pertinente: “E quando nos dias de hoje a Dilma Rousseff vai para a televisão e rádio e fala em nome do governo brasileiro e faz propagando do PT e ainda falando sobre a próxima eleição, quem vai perder o tempo? O governo ou o PT?”.

Está no ar a pergunta e quem for macho que responda.  

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Mesa do Senado vai avaliar 

criação de novos 

Tribunais  Federais

Gerson Tavares
 






O presidente do Senado, o famigerado Renan Calheiros, do PMDB/AL, falou que vai levar para avaliação da Mesa da Casa a criação dos quatro Tribunais Federais que foi aprovada pela Câmara dos Deputados há duas semanas. Segundo ele, ainda não há previsão de quando as Emendas serão promulgadas pelo Congresso Nacional. Segundo o cara, algumas pessoas têm alegado que existe erro material e isso está sendo avaliado. Sendo assim ele se vê obrigado a levar a decisão para a Mesa do Senado.

Ele até admite que possa brecar a expansão da Justiça Federal, mas continuam na pauta do Senado quatro Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que criam tribunais federais em Curitiba, Manaus, Fortaleza e Belém.

E esta polêmica em torno da criação dos tribunais começou com as críticas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que acusou dirigentes das principais entidades de magistrados de articular a expansão da Justiça Federal "em surdina". Para Barbosa, não houve estudo sério sobre o impacto financeiro da medida, que, segundo ele, é de cerca de R$ 8 bilhões.

Mas quando eles querem, não sossegam e então juízes federais estão questionando esse número. A previsão de gastos com cada novo tribunal seria de R$ 90,7 milhões, valor relativo a despesas com pessoal e encargos sociais, benefícios assistenciais, manutenção, aquisição de equipamentos de informática e veículos. O orçamento anual de toda a Justiça Federal brasileira é de R$ 7,7 bilhões, incluindo a primeira e segunda instância.

Realmente a diferença é assustadora. Enquanto Joaquim Barbosa chega a casa dos R$ 8 bilhões, os “engraçadinhos juízes” falam em R$ 7,7 bilhões.

Eles são todos uns “comicuzinhos”, como diria o velho e saudoso Costinha.

Para Dirceu, punição está muito longe


Este bandido tem as costas quentes

Sem nem ao menos ficar corado de vergonha, o ex-quase tudo, menos, claro, ex-bandido, José Dirceu, anda falando para quem quiser ouvir que a divulgação, pelo Supremo Tribunal Federal, do acórdão do julgamento do mensalão está longe de encerrar o caso.

Um resumo foi publicado na sexta-feira da semana passada e o acórdão completo segunda-feira passada.

E é ai que ele se pega para dar a tal previsão já que é a partir daí que começam a contar os prazos para recursos.

E como são todos bandidos bem assessorados por advogados que também transitam pelos corredores dos “fora da lei”, Dirceu tem quase certeza que morre e não pisa no presídio.

Será que não poderiam abreviar essa morte? 

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Índios colocam ministro para dançar

Cardozo participa da 'dança do doente'

Político não tem limites quando é para enganar o povo e desta vez quem pode ter entrado na lista da mentira foi o povo indígena. E foi aí que, em pé de guerra com os políticos, os índios xavantes conseguiram fazer com que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participasse da dança do doente.

E o ministro não pensou duas vezes, afinal, na hora de negociar até plantar bananeira pé um bom negócio. E a performance de Cardozo, que mais parecia estar em uma discoteca, já que fazia gestos com as mãos no estilo 1960, aconteceu no final da manhã da sexta-feira passada, após a cerimônia do Dia do Índio, que aconteceu no prédio do Ministério da Justiça, em que lideranças reclamaram da inércia do governo na defesa das aldeias e acusaram a Polícia Federal de matar e desrespeitar índios.

Se a dança agradou aos indígenas, José Eduardo não sabe, mas que deu para “empurrar com a barriga” a discussão, lá isso deu.