segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Será que a Dilma sabe o que faz?


Só sei que Plano de Saúde é caso de polícia










Um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff em 7 de outubro, veio para desmontar uma união de defesa que o Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal de Contas da União (TCU) resolveram garantir plano de saúde para os funcionários. Tudo para beneficiar uma entidade que está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que está na sob o manto de influência política do PT.

O ato presidencial que a Dilma resolveu assinar sem pensar duas vezes, colocou a “Geap Autogestão em Saúde”, na melhor posição em relação aos Planos de Saúde. Logo a Geap, uma fundação de direito privado que a ANS está investigando e que, só por este motivo, não poderia participar de licitação para vender planos de saúde a servidores públicos da União.

Mas a Dilma, claro acordada com seus “asseclas”, fez com que a “Geap” não tenha que disputar concorrências para atuar em um mercado potencial de 3 milhões de usuários e que movimenta cerca de R$ 10 bilhões anuais.

O TCU, STF e Procuradoria-Geral da República entendem que deveria haver licitação. Claro que qualquer pessoa que pense, também. Mas como a Dilma deixou a “coisa”, bastará que qualquer órgão público interessado em contratá-la firme convênio por meio do Ministério do Planejamento, conforme o decreto publicado no Diário Oficial da União.

Esta medida abre espaço para concentrar na Geap o atendimento ao funcionalismo público, hoje atendido por 34 operadoras. No dia 8 de outubro, no mesmo dia da publicação do decreto presidencial, a Geap registrou em cartório o novo estatuto, em que confirma ser uma fundação de direito privado. A União, pelo estatuto, é a patrocinadora da entidade.

Por este motivo, apesar de ter recebido repasses do governo federal de mais de R$ 1,9 bilhão nos últimos 10 anos, a entidade é considerada uma caixa-preta porque não presta contas ao TCU.

E como esses “bandidos” que estão no comando do País, em março de 2013 a ANS decretou intervenção da Geap em razão dos resultados negativos que vinha apresentando, com uma dívida de cerca de R$ 260 milhões.


Mas a Dilma está “sujando e andando” para esses pequenos detalhes.

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