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Mortes
em série de bebês
em maternidade no Centro do Rio
Quando eu falo do
Eduardo Paes, não estou falando de um qualquer. Estou falando de um sujeito que
até agora não sabe o que é ser prefeito, aliás, não sabe o que é ser cidadão,
ser uma “pessoa de bem”.
Quem sabe bem da
administração deste “aloprado” é a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do
Rio de Janeiro, que encaminhou pedido ao Ministério Público do Rio e ao
Conselho Regional de Medicina do Rio para investigar a morte de quatro bebês na
Maternidade Municipal Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio de Janeiro.
Esses bebês faleceram nas duas últimas semanas.
Segundo a sociedade, a
unidade é a que apresenta maior taxa de asfixia em bebês. Haveria 3,7 casos de
sífilis neonatal para cada mil nascidos vivos: o aceitável pela Organização
Mundial de Saúde é de um para mil.
Carla Marins, que
perdeu o seu bebê, destruiu vidros e a recepção da maternidade com uma chave de
roda. Ela foi ao local para buscar o prontuário do óbito, mas, por incrível que
possa parecer, foi informada que o diretor da unidade tinha levado o documento
para casa. Quase sem condições de falar,
Carla, muito nervosa, à porta da 5ª DP, explicou: “Assassinaram meu filho e não
tinha ninguém para falar comigo. Perdi a cabeça”.
E ainda vem esse tal de
Eduardo Paes e diz que tudo está bem nessa “terra de ninguém”.
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