PM envolvido em flagrante
forjado, também
jogou
spray de pimenta
em professores
Gerson
Tavares
Se
eu falo aqui, dos “bandidos togados”, por que não vou falar dos “bandidos
fardados” e já que é para falar de PM, vou logo ao oficialato. Dois oficiais
que comandavam as equipes de policiais militares durante o protesto de
professores no dia 30 de setembro, foram flagrados pela equipe multimídia do
jornal “O GLOBO”, que registrou o momento em que um deles forjava a posse de
morteiros para deter um jovem. Pois é um deles, o major Pinto, que também aparece na
manifestação de segunda-feira da semana passada jogando spray de pimenta em
professores na Câmara de Vereadores.
E
ninguém inventou nada disso, já que foi o relações-públicas da PM, coronel
Cláudio Costa, que confirmou que o policial que aparece jogando spray de
pimenta em manifestantes, é o mesmo que tentou incriminar o jovem por porte de
rojão. Mas como sempre, o “corporativismo” falou mais alto e o coronel garante
que o major, daquela ocasião, tentava abrir caminho para funcionários da Câmara
que queriam entrar no Palácio Pedro Ernesto.
E
ainda vem com aquela “defesa pronta", quando diz que a PM não recebeu outras
reclamações sobre a atuação do major, esquecendo que ele está afastado e assim
sendo, se ele ainda estivesse fazendo coisas erradas, estaria à paisana e
assim seria só um baderneiro e nada mais.
Agora
várias testemunhas que estavam no local e também o jovem que foi algemado e
levado para a 5ª DP, na Avenida Mem de Sá, centro do Rio, serão convocados para
esclarecer as circunstâncias da abordagem policial. Os dois policiais não vão
atuar em manifestações até o fim da sindicância, que tem prazo de 30 dias para
ser concluída.
O
perigo está aí, já que, se voltarem às ruas após as investigações, vão voltar
com sede de sangue.
Estes
são os policiais que o povo não quer.
Um comentário:
Em grande maioria desses baderneiros são policiais militares. É um serviço como outro qualquer, para eles, transformar manifestações pacificas em baderna. Claro, para desmoralizar o povo que vai para as ruas brigar por direitos.
Tem dedo dos governantes nessas badernas e é só lembrar que um policial militar que estava à paisana e sem camisa,se colocou sobre o telhado da Câmara dos Vereadores do Rio, jogando pedras sobre os professores que estavam protestando contra o "roubo" que o Eduardo Paes exigia que acontecesse.
Flamengo - Rio
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