sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bandidos se juntam contra cidadãos de bem


PM envolvido em flagrante 

forjado, também

jogou spray de pimenta 

em professores

Gerson Tavares
 







Se eu falo aqui, dos “bandidos togados”, por que não vou falar dos “bandidos fardados” e já que é para falar de PM, vou logo ao oficialato. Dois oficiais que comandavam as equipes de policiais militares durante o protesto de professores no dia 30 de setembro, foram flagrados pela equipe multimídia do jornal “O GLOBO”, que registrou o momento em que um deles forjava a posse de morteiros para deter um jovem. Pois é um deles, o major Pinto, que também aparece na manifestação de segunda-feira da semana passada jogando spray de pimenta em professores na Câmara de Vereadores.

E ninguém inventou nada disso, já que foi o relações-públicas da PM, coronel Cláudio Costa, que confirmou que o policial que aparece jogando spray de pimenta em manifestantes, é o mesmo que tentou incriminar o jovem por porte de rojão. Mas como sempre, o “corporativismo” falou mais alto e o coronel garante que o major, daquela ocasião, tentava abrir caminho para funcionários da Câmara que queriam entrar no Palácio Pedro Ernesto.

E ainda vem com aquela “defesa pronta", quando diz que a PM não recebeu outras reclamações sobre a atuação do major, esquecendo que ele está afastado e assim sendo, se ele ainda estivesse fazendo coisas erradas, estaria à paisana e assim seria só um baderneiro e nada mais.

Agora várias testemunhas que estavam no local e também o jovem que foi algemado e levado para a 5ª DP, na Avenida Mem de Sá, centro do Rio, serão convocados para esclarecer as circunstâncias da abordagem policial. Os dois policiais não vão atuar em manifestações até o fim da sindicância, que tem prazo de 30 dias para ser concluída.

O perigo está aí, já que, se voltarem às ruas após as investigações, vão voltar com sede de sangue.

Estes são os policiais que o povo não quer.

Um comentário:

Bernadete Dumas disse...

Em grande maioria desses baderneiros são policiais militares. É um serviço como outro qualquer, para eles, transformar manifestações pacificas em baderna. Claro, para desmoralizar o povo que vai para as ruas brigar por direitos.
Tem dedo dos governantes nessas badernas e é só lembrar que um policial militar que estava à paisana e sem camisa,se colocou sobre o telhado da Câmara dos Vereadores do Rio, jogando pedras sobre os professores que estavam protestando contra o "roubo" que o Eduardo Paes exigia que acontecesse.
Flamengo - Rio