segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Montando esquemas

Doar sangue é salvar vidas
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Senadora se filia ao PMDB 
para aproximar Dilma de ruralistas







Não é à toa que ela é a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e também senadora. Estou falando de Kátia Abreu, de Tocantins, que deixou o PSD e já se filiou ao PMDB.

Sem a menor cerimônia ela não esconde que em sua decisões, cada vez está se alinhando à presidente Dilma Rousseff. Para a saída do PSD, pesaram a possibilidade do partido se distanciar do Palácio do Planalto e ainda as desavenças regionais com antigos correligionários.

Já em 2014, Kátia Abreu poderá concorrer ao governo do Tocantins ou a mais um mandato no Senado, com o maior apoio do PT. Em qualquer das opções, Kátia terá Dilma em seu palanque. E como “uma mão lava a outra”, Dilma, por sua vez, cultiva a proximidade com Kátia por entender que ela é um importante canal de aproximação com o setor do agronegócio, tradicionalmente refratário ao petismo.

Kátia já foi recebida várias vezes em audiências no Palácio do Planalto não como representante do Congresso, mas como presidente da CNA. Nem os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso costumavam receber líderes da entidade, mas a Dilma é capaz de “vender a própria mãe” para se dar bem.

O setor, que reclamava que em governos anteriores, somente a Confederação Nacional da Indústria (CNI) tinha voz ativa no Executivo federal, agora tem garantias de mandar e desmandar no País.

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