Doar sangue é salvar vidas
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Senadora
se filia ao PMDB
para aproximar Dilma de ruralistas
Não é à toa que ela é a
presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e também
senadora. Estou falando de Kátia Abreu, de Tocantins, que deixou o PSD e já se
filiou ao PMDB.
Sem a menor cerimônia
ela não esconde que em sua decisões, cada vez está se alinhando à presidente
Dilma Rousseff. Para a saída do PSD, pesaram a possibilidade do partido se
distanciar do Palácio do Planalto e ainda as desavenças regionais com antigos
correligionários.
Já em 2014, Kátia Abreu
poderá concorrer ao governo do Tocantins ou a mais um mandato no Senado, com o
maior apoio do PT. Em qualquer das opções, Kátia terá Dilma em seu palanque. E
como “uma mão lava a outra”, Dilma, por sua vez, cultiva a proximidade com
Kátia por entender que ela é um importante canal de aproximação com o setor do
agronegócio, tradicionalmente refratário ao petismo.
Kátia já foi recebida várias
vezes em audiências no Palácio do Planalto não como representante do Congresso,
mas como presidente da CNA. Nem os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e
Fernando Henrique Cardoso costumavam receber líderes da entidade, mas a Dilma é
capaz de “vender a própria mãe” para se dar bem.
O setor, que reclamava
que em governos anteriores, somente a Confederação Nacional da Indústria (CNI)
tinha voz ativa no Executivo federal, agora tem garantias de mandar e desmandar
no País.
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