O Rio de Janeiro
está sem governo
Gerson Tavares
Enquanto o governador
do Estado do Rio de Janeiro e o prefeito da Cidade Maravilhosa estão tentando
matar os professores na base da “porrada”, já que os mestres lutam para não
morrerem de fome, também os hospitais estão abandonados por Sérgio Cabral e
Eduardo Paes, claro, resolvi hoje falar do estado onde nasci e vivo com
a família.
Falar da Educação não é
novidade já que o mundo, eu falei “o mundo”, é conhecedor dos desmandos dos
“desgovernantes” do Estado e da Cidade, mas vou falar da Saúde, esta área que
também não existe no Brasil, mas a situação está bem mais crítica que aquela
que tínhamos conhecimento aqui pelo Rio.
Que falta medicamentos
nas unidades hospitalares tanto federais, estaduais e municipais, isso a gente
já está careca de saber, mas a coisa vai muito além daquilo que alguém poderia
pensar. E agora ficamos sabendo que centenas de caixas de medicamentos e
insumos, como seringas descartáveis e respiradores hospitalares, que poderiam
ter sido usados para salvar vidas, estão jogados num depósito, com a validade
vencida. Este material pertence à Secretaria municipal de Saúde e será
periciado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), a pedido do
Ministério Público estadual (MP), que encontrou o material durante uma operação
que foi realizada na semana passada. De acordo com a 2ª Promotoria de Justiça
de Tutela Coletiva da Saúde do MP, este material estava estocado no depósito da
prefeitura, no bairro do Rocha, Zona Norte do Rio. Ali foram encontrados
produtos adquiridos pelo município e pelo Ministério da Saúde, como remédios
contra tuberculose e vacinas. Entre os itens estão substâncias caras, como
drogas contra a Aids e suplementos para crianças com intolerância alimentar. Fraldas
descartáveis e uma expressiva quantidade do antibiótico amoxicilina e
clavulanato de potássio estavam entre o material vencido.
Os promotores de
Justiça requisitaram à polícia a instauração de investigação criminal para que
seja apurada a responsabilidade sobre o material, o controle do estoque e o
motivo do desperdício de medicamentos. A Delegacia do Consumidor (Decon)
interditou o local para evitar desvio e assegurar o resultado da perícia.
Ainda segundo o MP, as
informações serão também encaminhadas às Promotorias de Tutela Coletiva de
Defesa da Cidadania para instauração de inquérito civil. O objetivo é apurar
possíveis atos de improbidade administrativa.
Mas na Secretaria
municipal de Saúde existem os defensores dos “bandidos” e assim já estão afirmando
que a taxa média de descarte de medicamentos é inferior a 1% e que, no galpão
do Rocha, há material estocado há pelo menos três anos para ser incinerado,
seguindo as normas sanitárias. Então vejamos: se este material está estocado
desde 2010, a compra mais antiga já foi feita pelo Eduardo Paes e assim sendo,
é dele o dolo. A improbidade já está caracterizada no governo do “carrasco dos
professores”, mas que agora podemos colocar também como “carrasco dos doentes”
do Rio.
Foi então que o
município informou que adquire medicamentos e insumos com margem de segurança,
para não haver risco de desabastecimento. Mas abastecimento com remédios e
insumos com validade vencida? Aí já é "sacanagem".
Será que aí não fica
caracterizada a compra de remédio que não será gasto para poder garantir um
“dividendo” maior?
Eu não quero ser
maledicente, mas quase posso garantir que muitos remédios podem ter sido adquiridos
só para tirar nota e nem mesmo foram entregues. Este é o município do Eduardo Paes, aquele
mesmo que quer briga com as pessoas que o chamam de “ladrão”.
Mas será que não é?
Será que ele consegue provar que não é?
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