sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dilma acha que o povo brasileiro é ignorante


“É bem diferente de privatização”











Na noite de segunda-feira, depois do resultado da “entrega de mão beijada” para os estrangeiros da maior parte do nosso petróleo, a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento sobre o “leilão” do Campo de Libra, o primeiro da camada de pré-sal no “sistema de partilha”. Numa conta que não poderá fechar nunca, Dilma falou que 85% da renda gerada pelo campo ficarão com a União ou com a Petrobras. Para as empresas parceiras, restará o lucro compatível com o risco que correm. Para início de conversa, Dilma separa, colocando de lado opostos, União e Petrobras. Depois, mesmo a Petrobras ficando só com 40%, como 85% serão divididos? Será que vamos “garfar” os parceiros?
 
Sendo assim, o consórcio formado por Petrobras que ficou com 41,65% e a Shell, a Total, a CNPC e a CNOOC, com o restante, foi o único a apresentar proposta e acabou levando o "leilão". Para conseguir vencer a "disputa", era necessário oferecer a maior fatia de óleo para a União, mas no caso, qualquer fatia seria a maior já que era a única. Então a Dilma foi "clara" em seu posicionamento: “Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização”. E realmente Dilma tem razão ao dizer que "falando, existe uma grande diferença" entre “privatização” e “partilha”. Em número de letras, em sonorização e em várias situações, mas que tudo quer dizer “entrega”, não existe dúvida alguma.

E ainda segundo Dilma, “as empresas privadas parceiras também serão beneficiadas, pois, ao produzir essa riqueza, vão obter lucros significativos, compatíveis com o risco assumido e com os investimentos que estarão realizando no país. Não podia ser diferente”. Dilma bem que poderia falar uma novidade, porque falar que as empresas vão “encher o rabo” de grana, isso já estamos carecas de saber.   

E para justificar os lucros das empresas no país ela soltou a bomba: “O Brasil é e continuará sendo, um país aberto ao investimento, nacional ou estrangeiro, que respeita contratos e que preserva sua soberania. Por tudo isso, o leilão de Libra representa um marco na história do Brasil. Estamos transformando o pré-sal num passaporte futuro para uma sociedade mais justa e com melhor distribuição de renda".

Ela só se esqueceu de dizer que a Educação e a Saúde “foram para o saco”.

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