sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Janot chegou para abalar


No segundo dia ele mostrou 

para que veio

Gerson Tavares
 









Primeiramente o Brasil toma conhecimento que todo “político-bandido” tem seus direitos e logo depois fica sabendo que tomou posse o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que para início de conversa, garantiu a seus colegas de carreira o direito de viajar ao exterior em classe executiva, espaço com mais conforto aos passageiros nas aeronaves. Será que ele assumiu só para avisar que a chegou a hora da "farra do boi"?

Esta medida já até foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e diferencia os procuradores dos demais servidores do órgão. Com esta medida ele mostrou porque a defesa dos “políticos-bandidos”, já que para ele “nem todos são iguais perante a lei”. Assim sendo, também “procuradores não são iguais aos demais perante a lei Janot” e  ”o resto é resto mesmo”. Por tanto, na maioria dos casos, os funcionários comuns terão direito a viajar de classe econômica, enquanto que os procuradores, de executiva.

Foi aí que já teve gente que se declarou a favor da medida e o subprocurador-geral da República Brasilino Santos, mesmo declarando que nunca viajou para o exterior, defendeu a possibilidade dos integrantes da categoria de voarem em classe executiva. Ele comparou a situação de um procurador com a de um ministro de Estado. "Ou é procurador da República ou é descamisado. Tem que separar as coisas". Esta foi à afirmação deste “safardana” ao destacar que a medida visa a proteger a "dignidade" da função. Ele lembrou que procuradores têm direito a passaporte diplomático, aliás, coisa que não vejo necessidade, isso para não dizer “imoralidade”.

Esta imoralidade que entrou em vigor em 1º de outubro, estabelece ainda regras para liberação de diárias para viagens ao exterior. O procurador-geral da República vai receber US$ 485 de indenização em diárias de viagens ao exterior, igual ao valor pago aos ministros do Supremo.

Isso quer dizer que a daria está na casa dos R$ 1.067 para cobrir despesas diárias com hospedagem, alimentação e locomoção.

Até ai tudo bem, mas este valor, entretanto, é superior ao pago a ministros do governo federal, cujo teto é de US$ 480.

Isso é coisa de maluco, mas maluco mesmo é o eleitor que elege esses políticos que só sabem fazer “caca” e que ainda levam mais safados para cargos de mando.

Pobre Brasil!

Um comentário:

Norberto Paranhos disse...

Só entra safado? Será que não dá para colocar gente s´[eria nesse governo petista?
coisa de 'loco'!
São Paulo