quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O que é bom para o povo, é ruim para o PT


PT comanda obstrução e impede

Minirreforma eleitoral para 2014


Gerson Tavares
 








Já não sei se uma minirreforma eleitoral resolve a situação do Brasil, mas se o PT comandou uma ação de obstrução no plenário da Câmara na noite de terça-feira da semana passada que impediu a votação da proposta de uma minirreforma eleitoral cujas alterações tivessem validade para 2014, aí “tem angu por baixo do caroço”.

E o próprio presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, do PMDB/RN, admitiu que devido ao prazo de filiação partidária estar próximo do fim, o quórum na Casa deveria estar prejudicado ao longo da semana. Mas claro que se o interesse é do PT, o PMDB está no barco.

Foi o PT que comandou o movimento para impedir a votação porque desejava ter avançado no debate da reforma política. Foi acompanhado por PSB, PDT e PC do B, partidos que apoiaram proposta de decreto legislativo para convocar um plebiscito sobre o tema, todos interessados em bagunçar tudo até que uma nova eleição aconteça.

Mas nisso tudo, deu para notar que existem partidos “rachados”. Outros partidos que foram liderados por parte do PMDB, tentaram ainda aprovar as mudanças na legislação eleitoral, mas não conseguiram alcançar número para sustentar as alterações.

O texto em debate teve a sua origem no Senado, onde foi aprovado há pouco mais de duas semanas. A mudança mais polêmica era a permissão de doação eleitoral de sócios, acionistas e empresas associadas a concessionárias ou permissionárias de serviço público. Havia acordo na Câmara para retirar essa proposta e devolver o texto ao Senado, mesmo com o curto tempo até a sanção, que teria de ser realizada até o dia 5 de outubro.

O objetivo declarado do projeto era reduzir os custos de campanha. Havia a proibição de faixas, cartazes e cavaletes e limitação de número de cabos eleitorais. Enquetes, consultas sem parâmetros científicos, estariam proibidas. Parlamentares contrários à proposta argumentaram que as medidas beneficiariam candidatos conhecidos, dificultando a eleição de quem ainda não tem mandato.


Coisas que não podem acontecer para o bem dos “safardanas” que precisam de grana, não só para campanha e compra de votos, mas também, para no caso de derrota, ter quatro anos de tranquilidade com o saldo.

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