Fiquem
com as “Bolsas-Famílias”,
mas devolvam o mandato
Não tem troca. Se
assumiu algum cargo político e continuou a receber a "grana" do “Bolsa-Família”, perde o cargo em que se elegeu. Não tem
“xixi minha nega”.
Claro que todos sabem
que “Bolsa-Família” é uma jogada de troca de voto por uma “mixaria” que o povão
está pagando para o bem dos “safardanas” que pagam pelos votos. Mas agora, pela
primeira vez, Ministério do Desenvolvimento Social resolveu cruzar dados de
eleições municipais com beneficiários do programa.
Logo que essa atitude
foi tomada, foi descoberta a fraude que se impõe contra todas as normas da
moralidade. E com isso, tratou de ordenar a suspensão de mais de 2.000
benefícios irregulares espalhados pelo País.
Não é que um total de
2.168 políticos que foram eleitos no ano passado e que assumiram cargos de
prefeito e vereador no início do ano de 2013 foram flagrados pelo Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS) como beneficiários do programa Bolsa Família, do
governo federal, no primeiro semestre deste ano. Após detectar esses casos, o
governo bloqueou o benefício de todos eles.
Certa vez ouvi o Lula
falar sobre o “Bolsa-Família”: “Disseram que era exército de vagabundos”.
Preste muita atenção naquilo que o Lula falou, para justificar o projeto, mas
se olharmos o que vem à seguir, não é só um exército de vagabundo, mas um País
de vagabundos.
Se considerarmos só a
lista de eleitos, o cruzamento promovido a partir de fevereiro identificou,
inicialmente, 2.272 pessoas (0,016% do total de famílias beneficiadas pelo
Bolsa Família). Do total, 10 constavam na lista de prefeitos eleitos, 41 na
lista de vice-prefeitos eleitos e 2.221 como vereadores eleitos. Mas todos
sabem que muitas famílias têm mais de três “bolsas-famílias” e isso não precisa
ir longe das grandes cidades, porque aqui mesmo, ao lado da capital do Rio,
existem famílias que não só têm duas ou três “Bolsas” em um município, mas
também em outros municípios vizinhos, esses mesmo beneficiários tem número
igual de “bolsas” para troca por votos. Para não deixar dúvidas, os municípios em causa são Mangaratiba e Itaguaí, na costa verde do Rio de Janeiro.
Mas voltando ao fato
desses políticos que estão recebendo seus proventos pelos cargos aos quais se
elegeram e continuam recebendo “Bolsa-Família”, tenho a impressão que eles não
deveriam perder a “bolsa”, e sim o cargo de prefeito, vice-prefeito ou
vereador. Não adianta bloquear o pagamento da “bolsa” e sim, colocar o nome
desses “safardanas” na lista dos “ladrões do povo” e além de perderem os
cargos, sentarem no banco dos réus, mesmo que para isso tenhamos que brigar com
o Lula, que, claro, nunca irá entender que eles praticaram um crime de
lesa-pátria.
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