sexta-feira, 11 de outubro de 2013

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Bicho cresceu no Rio com ajuda de torturadores









Está aí um titulo que deixa no ar a interpretação. Muitos acham que o governo militar levou seus homens para o “jogo do bicho” e outros já entendem que aqueles que aprenderam a tortura migraram para a clandestinidade e formaram uma “força armada” para comandar o “jogo do barão de Drummond”.

Então o Jornal O Globo mostrou que após ser isolado na tropa, o capitão Aílton Guimarães Jorge pediu demissão do Exército no dia 9 de março de 1981. Diz o jornal que aquele gesto do oficial, ao tirar a farda, conseguiu se aliar a um grupo, que dali para frente mudaria o perfil do crime organizado no Brasil: a de agentes da ditadura com a contravenção.

Ainda segundo O Globo, capitão Guimarães é a face mais exposta desse processo, mas não a única. E assim está lá, no jornal “O Globo”, que “a partir dos anos 1970, um pequeno pelotão de agentes migrou dos porões da tortura para as fileiras do jogo do bicho, levando junto a brutalidade, a arapongagem e a disciplina da guerra suja contra as esquerdas. Bicheiros ajudaram a perseguir inimigos do regime, e a ditadura retribuiu com proteção e impunidade”.

E o jornal foi mais longe: “Pesquisas a documentos de dois arquivos públicos e da Biblioteca do Exército e depoimentos de agentes, policiais, vítimas da repressão e especialistas permitiram ao GLOBO revelar detalhes e personagens desse processo. Pelo menos dez agentes, entre militares e civis, atuaram na máfia da jogatina ou colaboraram com ela, chegando a ocupar cargos na hierarquia do bicho, principalmente a partir do desmonte gradual do aparelho repressivo no governo Geisel. Sob a influência da doutrina militar e ao custo de uma guerra nas ruas, o jogo do bicho - antes fracionado e informal - tornou-se centralizado e organizado.”.

E eu pergunto: Como está o jogo do bicho nos dias de hoje? Será que tem alguém preso por ser banqueiro de bicho? Será que no Pará os mais bárbaros crimes que acontecem não são feitos por banqueiro do bicho carioca que para lá estenderam seus tentáculos e, mesmo sem os militares no governo, estão tomando conta da jogatina? Isso para falar só em Rio de Janeiro e Pará, mas em qualquer estado da Federação, lá estão eles, “torturadores” que são sempre bem-vindos nos salões da alta sociedade e que comandam junto com os governantes, vários seguimentos, com o carnaval carioca, o maior “Espetáculo da Terra”, como dizem muitos.


Não foi o regime militar e sim, é o regime governamental brasileiro que se alia aos bandidos parta entenderem melhor com roubar o povo.

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