sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Em poucas palavras: “A Bolsa do voto miúdo”


Efeitos do Bolsa Família 

são  desiguais

Gerson Tavares




Lá se vão dez anos do programa “Bolsa Família” e com o governo falando que não existe mais miseráveis, claro, a não ser o Eike Batista, dá para se notar que os desiguais estão crescendo, isso dependendo do modo de olhar.

Se olharmos pelos números, dá para ver um salto de 3,6 milhões para 13,8 milhões de famílias beneficiadas pelo orçamento de R$ 18,5 bilhões neste ano. Um investimento pequeno, até porque o voto está custando pouco. E se o programa custa menos de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), levam vantagem àqueles que têm os governos nas mãos. Só em juros de suas dívidas, governos federal, estaduais e municipais gastaram 5% do PIB, que corresponde a R$ 230 bilhões nos últimos 12 meses.

Por trás desses números, estão às famílias e por trás das famílias, estão às eleições e por trás das eleições estão as maracutaias. Assim sendo, com milhões de “arranjos” no programa, todas as trajetórias são distintas, cada qual arranjando uma posição oposta. Mas todas extremamente dependentes de recursos do Estado.


Depois dessa exposição, cheguei a conclusão que eleição sai muito caro para o “bolso do povo”.

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