Bancos e teles são alvo de 40 milhões de ações
Agências
Reguladoras deixam muito a desejar em relação às áreas por elas “controladas”.
Isso em qualquer área e basta olhar o fato dos Planos de Saúde, que
fazem o que bem entendem e sempre que alguém reclama, tem que se dirigir à
Justiça e muitas vezes ainda sofrem a desilusão de perder aquilo que seria
vitória se a Justiça levasse a sério a sua função.
Por
isso é que as limitações das agências reguladoras no que diz respeito ao
direito do consumidor e à ineficiência do serviço atendimento ao cliente das
empresas, os famigerados SACs, fazem com que a Justiça se torne uma verdadeira
“arena” para a resolução de conflitos na relação de consumo.
Dos
90 milhões de processos na Justiça e pelo alto número dá para ver que quase um para
cada dois brasileiros, cerca de 40 milhões têm as instituições financeiras e o
setor de telefonia como autor ou réu. E esta avalanche de processos de consumo não
se limita aos Juizados Especiais Cíveis ou aos tribunais de primeira instância.
Muitos
vão parar no Supremo Tribunal Federal (STF), arrastando ações simples por anos,
numa verdadeira guerra de recursos liderados por grandes empresas.
E
para piorar, em Juizados Especiais algumas empresas de telefonia, fazem
“pacotões” e nestes dias, um juiz fica na sala de audiência com vários
advogados da empresa e as partes autoras vão entrando e o “martelo já está
batido” em favor das empresas que passam de ré à julgadora.
Vergonha?
Sim, mas só “mais uma vergonha brasileira”.
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