terça-feira, 8 de outubro de 2013

Lula fala, mas não se arrepende


'Se Congresso tivesse aprovado 

nossa Constituição, o País seria 

ingovernável'

Gerson Tavares









Foi durante evento em homenagem aos 25 anos da Constituição Federal de 1988, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva falou que o PT foi acusado injustamente por não ter assinado a Carta Magna. Mas como ele é uma pessoa que não fala "lé com cré", disse que se a Constituição fosse como o PT queria, o Brasil estaria ingovernável.

Tudo isso ele falou em seu discurso, quando o petista lembrou que seu partido entregou propostas para um regimento interno do Congresso e de uma Constituição, mas que tais propostas eram "radicais".

Disse ele que "se tivessem aprovado o nosso regimento e a nossa Constituição, certamente o País seria ingovernável, porque éramos duros na queda". E quando ele falou que eles eram “duros na queda”, não explicou bem como “eram duros”, mas hoje nós sabemos que “eles ainda são duros na queda” e conhecemos como são capazes de fazer as maiores barbaridades e ainda fingirem que não estão nem aí.

Lula ressaltou que ao final do processo da Constituinte, o PT acabou assumindo a nova Carta. "Nós votamos contra porque queríamos o mais radical", mas como aquilo não foi possível, eles se adequaram a esta e continuam abusando das lambanças que já por dez anos fazem e fingem que não sabem de nada.

Foram 30 minutos de discurso, onde Lula falou que seu governo e o da Dilma Rousseff só estão obedecendo ao legado social da Constituição brasileira. Mas se olharmos bem a Constituição, não encontraremos nela nada que autorize a roubalheira.

Tanto a roubalheira está bem “montada” que ao lado do dele estavam o vice-presidente da República, Michel Temer e o senador e ex-presidente José Sarney, ambos do PMDB, partido aliado e que sempre se coloca em defesa dos “bandidos” que fazem do PT o partido mais “quadrilheiro” de todos os tempos.

E o Lula destacou como maior mérito da Constituição de 1988 a herança social, com a observância dos direitos individuais. Lula e Temer citaram programas do governo como o "Minha Casa, Minha Vida" e o "Bolsa Família" como exemplos de políticas de governo que atendem aos preceitos constitucionais de direito à alimentação e moradia.

E assim mostram que não têm vergonha de valorizar a “esmola”. “Minha Casa Minha Vida” e "Bolsa Família” não passam de esmolas que servem “moeda de troca” por votos nos meses de outubro nos anos pares.


No evento, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, defendeu a realização de uma reforma política e ganhou apoio de Temer. "Precisamos de uma reforma política que faça com que o poder econômico e o uso da máquina administrativo não sejam decisivos nas eleições", disse Coêlho.

Mas, a única reforma política que pode resolver a situação do Brasil, é impedir todos os políticos atuais de se candidatarem e nem ao menos terem direito a votar pelo resto de suas vidas.

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