'Se Congresso tivesse aprovado
nossa Constituição,
o País seria
ingovernável'
Gerson
Tavares
Foi
durante evento em homenagem aos 25 anos da Constituição Federal de 1988, na
sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que o ex-presidente
Luiz Inácio da Silva falou que o PT foi acusado injustamente por não ter
assinado a Carta Magna. Mas como ele é uma pessoa que não fala "lé com cré",
disse que se a Constituição fosse como o PT queria, o Brasil estaria
ingovernável.
Tudo
isso ele falou em seu discurso, quando o petista lembrou que seu partido
entregou propostas para um regimento interno do Congresso e de uma
Constituição, mas que tais propostas eram "radicais".
Disse
ele que "se tivessem aprovado o nosso regimento e a nossa Constituição,
certamente o País seria ingovernável, porque éramos duros na queda". E
quando ele falou que eles eram “duros na queda”, não explicou bem como “eram
duros”, mas hoje nós sabemos que “eles ainda são duros na queda” e conhecemos
como são capazes de fazer as maiores barbaridades e ainda fingirem que não estão
nem aí.
Lula
ressaltou que ao final do processo da Constituinte, o PT acabou assumindo a
nova Carta. "Nós votamos contra porque queríamos o mais radical", mas
como aquilo não foi possível, eles se adequaram a esta e continuam abusando das
lambanças que já por dez anos fazem e fingem que não sabem de nada.
Foram
30 minutos de discurso, onde Lula falou que seu governo e o da Dilma Rousseff só
estão obedecendo ao legado social da Constituição brasileira. Mas se olharmos
bem a Constituição, não encontraremos nela nada que autorize a roubalheira.
Tanto
a roubalheira está bem “montada” que ao lado do dele estavam o vice-presidente
da República, Michel Temer e o senador e ex-presidente José Sarney, ambos do
PMDB, partido aliado e que sempre se coloca em defesa dos “bandidos” que fazem
do PT o partido mais “quadrilheiro” de todos os tempos.
E
o Lula destacou como maior mérito da Constituição de 1988 a herança social, com
a observância dos direitos individuais. Lula e Temer citaram programas do
governo como o "Minha Casa, Minha Vida" e o "Bolsa Família"
como exemplos de políticas de governo que atendem aos preceitos constitucionais
de direito à alimentação e moradia.
E
assim mostram que não têm vergonha de valorizar a “esmola”. “Minha Casa Minha
Vida” e "Bolsa Família” não passam de esmolas que servem “moeda de troca” por votos nos meses
de outubro nos anos pares.
No
evento, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, defendeu a
realização de uma reforma política e ganhou apoio de Temer. "Precisamos de
uma reforma política que faça com que o poder econômico e o uso da máquina
administrativo não sejam decisivos nas eleições", disse Coêlho.
Mas, a única reforma política que pode resolver a situação do Brasil, é impedir todos os políticos atuais de se candidatarem e nem ao menos terem direito a votar pelo resto de suas vidas.
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