terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aliança que pode dar dor de cabeça


Dilma já não esconde 

preocupação com aliança


Gerson Tavares
 






Depois que negaram um partido para Marina Silva, muita gente no governo tinha certeza que estava livre da “pentelha”, representante do Acre. Mas ela correu atrás de um novo pouso e encontrou o Eduardo Campos com a pista livre e ela fazendo uma aproximação de mestre, fez um pouso tranquilo sem disputas e “acordos”.

Foi aí que a presidente da República, Dilma Rousseff, que está certa que o PT vai levá-la novamente ao Palácio do Planalto, se mostrou meio que preocupada com a união de Marina com Eduardo Campos. E ela não está escondendo de ninguém que, de uma hora para outra, pode cair do cavalo com Lula e tudo.

E foi durante reuniões com líderes da base aliada do Congresso realizada no Palácio do Planalto que ela abriu o jogo:. "Marina não é qualquer pessoa", falava ela nos encontros com deputados e senadores.

Sempre tem aquele participante de reuniões políticas que fazem questão de mostrar que estão por dentro dos problemas e foi aí que dois deputados presentes logo na primeira reunião, entregaram que a Dilma mostrou a sua preocupação após ouvir a avaliação da maioria dos líderes de que a ida de Marina para o PSB enfraqueceria o peso eleitoral da ex-ministra em relação aos 20 milhões de votos obtidos na eleição passada. Mas a Dilma fez questão de retrucar, falando que "não se pode desconsiderar a importância de Marina". E foi aí, que para completar falou: "Marina não é qualquer pessoa".

Mas o discurso dos aliados está afinado nas críticas à situação dos tucanos e de seu candidato à Presidência, senador Aécio Neves, que segundo eles foram os que mais perderam com a parceria entre Marina e Campos. Na avaliação do líder do PT na Câmara, José Guimarães, que, aliás, não soma muito, “quanto menos candidaturas houver no ano que vem, maiores as chances de a presidente faturar a eleição”.

O que se sabe, é que na conversa com os líderes governistas, a presidente foi muito cuidadosa ao tratar do tema Marina e preferiu aproveitar o assunto para questionar a forma como ocorre hoje a criação dos partidos políticos, querendo informações de como são feitas as certificações e a aferição de assinaturas.

Será que ela já está pensando em “liberar” um partido para Marina e tentar fazer dela uma aliada?


Dilma para vencer a eleição “é capaz de vender a mãe e até entregar”.

Um comentário:

Raimundo Nonato disse...

Na verdade, muita coisa está na cabeça de Dilma, mas a Marinha é a grande preocupação. E se a marina vier de vice do Eduardo, aí ela perde para os três, porque Aécio vem na cola e será uma derrota geral para o PT.
Recife