segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ele fala!

Doar sangue é salvar vidas
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Deixei Senado por ter falado demais







Depois de um silêncio de quase dois anos, o Brasil descobriu que o senador Jader Barbalho, do PMDB/PA, não ficou mudo. E o fato foi uma grande surpresa para os colegas senadores, que na noite de quarta-feira passada assistiram pela primeira vez desde que Jader voltou ao Senado, foi até a tribuna e fez um discurso. Na volta ao local, de onde protagonizou bate-bocas antológicos com o ex-senador Antonio Magalhães, o parlamentar fez um “mea culpa” e falou: "Acho que talvez por ter falado demais e talvez por ter atritado demais, eu acabei tendo que deixar a Casa".

Jader falou que foi graças à "benevolência" do povo do Pará que retornou a Casa e tem aprendido "muito" desde então. O senador jamais havia feito um pronunciamento na tribuna desde que retornou ao Senado, em dezembro de 2011. Dez anos atrás, ele renunciou primeiramente ao cargo de presidente do Senado e em seguida ao mandato parlamentar em 2001, quando estava para perder o mandato, tudo porque haviam várias denúncias de corrupção contra um senador traquina, que outro não era, senão o próprio Jader Barbalho .

E Barbalho voltou dizendo que resolveu quebrar o "jejum" que se impôs. Ele disse que tinha pouca coisa a acrescentar no debate sobre a saúde pública no País, por conta da Medida Provisória do programa Mais Médicos, aprovada esta noite. "Nem muito à terra, nem muito ao mar. Dizer que esse projeto é demagógico político-partidário, é um equívoco. Dizer que é projeto que se encaminha para a solução dos problemas da população é um grande equívoco".

Isso é que é “ficar no muro”. Onde estiver a verdade, faz de conta que ele está lá.


Um “safardana de carteirinha”.

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