terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ela estudou com um professor sem igual.


'Adversários têm que 

estudar muito’


Gerson Tavares










Dilma sabe o que está dizendo quando diz que os seus adversários terão muito que aprender para chegar aonde ela chegou. Pelo que ela diz, existem dez lições para ser um presidente da República como ela, mas também deu a entender que ela, por passar pelas mãos de um “mestre”, aprendeu tudo em nove lições. Se é que eu dei por me entender.

Mas vamos ao assunto, já que a presidente Dilma Rousseff afirmou que seus prováveis adversários na eleição do ano que vem precisam se preparar e "estudar muito" os problemas do País. Dilma, que não citou o nome de nenhum possível adversário, afirmou ainda que evita tratar da eleição de 2014 não por estar de "salto alto", já que lidera as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento, mas porque tem que se dedicar ao cargo. Afinal, vai que perde a eleição de 2014 e perde a “boca rica” de meter a mão naqueles dividendos que caem em suas gavetas? Realmente ela não pode pensar em outra coisa a não ser, no cargo enquanto der.

Isto ela falou em visita a cidade de Itajubá, no sul de Minas, onde participou da inauguração de uma nova unidade da Balteau Produtos Elétricos, indústria destinada à produção de transformadores de energia. E foi exatamente falando sobre a mais recente pesquisa Datafolha, num cenário de disputa contra Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos do PSB, onde ela venceria no primeiro turno, com 42% das intenções de voto, ante 21% do senador tucano e 15% do governador pernambucano, que a assessora de Lula falou que nem se lembra que vem por aí uma eleição.

Assim sendo, Dilma “subiu no salto” sem sentir e foi logo ao seu discurso bem montado: "Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente. Eu sou presidente e não fico tratando, para mim não é problema a eleição agora. Acredito que, para as pessoas que querem concorrer ao cargo, elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil. Eu passo o dia inteiro fazendo o quê? Governando".

E a Dilma ainda declarou que apenas "oportunamente" se dedicará à sucessão. Disse que o seu momento "é governar, não ficar preocupada com quem vai ser candidato. Até porque há indefinições. Para mim, a minha atividade principal é exercer até o último momento que eu puder de todos os dias a Presidência".

Neste momento eu fiquei pensando cá com meu zíper, que o TSE está dormindo. Vocês já notaram que a presidente, em menos de três meses, participou de seis eventos oficiais em Minas, por acaso, o principal reduto eleitoral de Aécio.

Já estão querendo saber quando será o primeiro evento em Pernambuco e como a dor de cabeça pode ser dupla neste caso, ela também já está querendo ir ao Acre.


Isso tudo porque ela não está preocupada e muito menos em campanha, afinal, as indefinições podem estar até mesmo dentro do PT, já que ela já notou que o Lula está em campanha paralela.    

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