terça-feira, 22 de outubro de 2013

O homem público é um livro aberto


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Ministro condena censura prévia

O Supremo Tribunal Federal está para julgar o caso sobre as biografias não autorizadas, que vem sendo discutido na esfera jurídica por advogados e até por ministros do Supremo. Depois de Joaquim Barbosa, presidente do STF, se declarou a favor das biografias, ao declarar que considera a “liberdade total de publicação” como o ideal para o Brasil, agora é a vez de o ministro Marco Aurélio Mello declarar que o texto do Código Civil pode levar à censura prévia.

Roberto Carlos que já passou por esta prova, disse que “Chico reconheceu seu erro e não quero alimentar picuinhas'. Já o Chico Buarque pede desculpas a biógrafo de Roberto Carlos. E Chico não poderia fazer nada em contrário já que um vídeo mostra entrevista de Chico Buarque a autor de biografia de Roberto Carlos

Mas as polêmica das biografias tomou conta das redes. Ana de Hollanda contraria opinião de Chico Buarque e se diz a favor de biografias sem autorização. Paula Lavigne detalhou em entrevista ao programa “Saia Justa”.

Talvez Paula não esperasse que as pessoas estão de olho: “É o Código Civil de 2002, e já sob os ares democráticos da Constituição de 1988. Soube que um jurista baiano, Caetano Veloso, está excomungando uma máxima, a de que é proibido proibir. Agora, em pleno século XXI...”, falou ao jornal “O GLOBO”, o ministro Marco Aurélio, acrescentando que acredita que a pessoa pública abdica de sua privacidade ao assumir essa condição. E volta a falar: “De início abdica. Mas essa é uma matéria em aberto, nós ainda vamos decidir a respeito. Não estou adiantando meu ponto de vista. Agora, o que eu sempre digo é que o homem público é um livro aberto”.

E como não poderia faltar um exemplo digno de nota, Marco Aurélio citou como exemplo o livro “Dirceu — A biografia”, que foi lançada pela “Editora Record”, de Otávio Cabral, publicada em junho. A obra, não autorizada, trata da vida de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e um dos réus condenados pelo caso do mensalão: “Aquela biografia não autorizada do José Dirceu, por exemplo, não é importante? Nós não precisamos de memória no país? Será que alguém que teve uma projeção pública pode pretender se colocar numa redoma, se enclausurar? Aí é que está o grande problema. Vamos decidir se, no caso, vinga a liberdade de expressão e a liberdade de informação, ou se vinga a privacidade maior, inclusive autorizando o juiz a censurar (a biografia)”.


Falou e disse Marco Aurélio. “Botou a cara na janela, tem mais é que encarar a rua”.

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