Seja Doador Voluntário de
Medula Óssea e Plaquetas
Praça Cruz Vermelha, 23
Centro – Rio de Janeiro
Tel – 21 3207-1021/1064/1580
Ministro
condena censura prévia
O
Supremo Tribunal Federal está para julgar o caso sobre as biografias não
autorizadas, que vem sendo discutido na esfera jurídica por advogados e até por
ministros do Supremo. Depois de Joaquim Barbosa, presidente do STF, se declarou
a favor das biografias, ao declarar que considera a “liberdade total de
publicação” como o ideal para o Brasil, agora é a vez de o ministro Marco
Aurélio Mello declarar que o texto do Código Civil pode levar à censura prévia.
Roberto
Carlos que já passou por esta prova, disse que “Chico reconheceu seu erro e não
quero alimentar picuinhas'. Já o Chico Buarque pede desculpas a biógrafo de
Roberto Carlos. E Chico não poderia fazer nada em contrário já que um vídeo
mostra entrevista de Chico Buarque a autor de biografia de Roberto Carlos
Mas
as polêmica das biografias tomou conta das redes. Ana de Hollanda contraria
opinião de Chico Buarque e se diz a favor de biografias sem autorização. Paula
Lavigne detalhou em entrevista ao programa “Saia Justa”.
Talvez Paula não esperasse que as pessoas estão de olho: “É o Código Civil de
2002, e já sob os ares democráticos da Constituição de 1988. Soube que um
jurista baiano, Caetano Veloso, está excomungando uma máxima, a de que é
proibido proibir. Agora, em pleno século XXI...”, falou ao jornal “O GLOBO”, o
ministro Marco Aurélio, acrescentando que acredita que a pessoa pública abdica
de sua privacidade ao assumir essa condição. E volta a falar: “De início
abdica. Mas essa é uma matéria em aberto, nós ainda vamos decidir a respeito.
Não estou adiantando meu ponto de vista. Agora, o que eu sempre digo é que o
homem público é um livro aberto”.
E
como não poderia faltar um exemplo digno de nota, Marco Aurélio citou como
exemplo o livro “Dirceu — A biografia”, que foi lançada pela “Editora Record”,
de Otávio Cabral, publicada em junho. A obra, não autorizada, trata da vida de
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e um dos réus condenados pelo caso do
mensalão: “Aquela biografia não autorizada do José Dirceu, por exemplo, não é
importante? Nós não precisamos de memória no país? Será que alguém que teve uma
projeção pública pode pretender se colocar numa redoma, se enclausurar? Aí é
que está o grande problema. Vamos decidir se, no caso, vinga a liberdade de
expressão e a liberdade de informação, ou se vinga a privacidade maior,
inclusive autorizando o juiz a censurar (a biografia)”.
Falou
e disse Marco Aurélio. “Botou a cara na janela, tem mais é que encarar a rua”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário