Viga da Perimetral? Sumiu!
Foram seis vigas,
pesando cada uma cerca de 20 toneladas, que estavam guardadas, depois de
retiradas da rampa da Perimetral, em terreno do Porto do Rio. Claro que este
local é guardado pela guarda portuária e seria impossível a saída pelos portões
daquele órgão.
Mas pelo que estamos
entendendo, alguém saiu com as vigas no bolso e como deve ser alguém do próprio
Porto, não foi revistado. Só assim dá para entender esse sumiço tão estranho que
aconteceu e que o prefeito Eduardo Paes classificou de inacreditável a
informação sobre o desaparecimento de seis vigas. Segundo ele, a Concessionária
Porto Novo, que tem a concessão da área, terá que ressarcir a prefeitura, caso
as vigas não reapareçam. Mas falar em cadeia, isso nem pensar, até porque o
Eduardo Paes sabe que quem levou as vigas é “gente de dentro de casa”.
Mas segundo o Eduardo
Paes, “eles tinham a obrigação de tirar e guardar para a prefeitura. Isso é um
absurdo, mas ninguém vai imaginar também que alguém ia roubar vigas. O
concessionário vai ter que pagar por isso”.
Caminhoneiros que
trabalham na área do Caju, para onde as vigas foram levadas, disseram que as
seis peças, de 40 metros e 20 toneladas cada uma, foram levadas para o terreno
há dois meses, e precisaram ser transportadas por dois guindastes, com
capacidade para carregar cem toneladas cada um. Dez dias depois, um grupo
chegou em uma caminhonete e, com maçaricos, começou a cortar as vigas em
pedaços.
Um dos motoristas, que
pediu para não ser identificado, disse ainda que o trabalho levou oito dias
para ser concluído. As peças foram retiradas do local por caminhões tipo munck,
aqueles veículos que têm um guindaste acoplado. Ele explicou que não chamou a
polícia por pensar que o grupo estava trabalhando para a prefeitura.
Quer saber? Põe o
Eduardo Paes num “pau de arara” que ele confessa tudo. Ele merece sofrer.
Afinal, pior que em qualquer “pau de arara” a população carioca passa nos
corredores dos hospitais.
E olha que a população
não fez nada de errado, quer dizer, a não ser votar errado.
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