sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sempre com as desculpas esfarrapadas

Doar sangue é salvar vidas
Rua Frei Caneca, 8
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Se o negócio é calar, então assumam suas armas













Estamos vivendo momentos de ditadura sulamericana e, claro, o Brasil está no meio do grupo. O cerceamento à livre expressão na América Latina é imposto cada vez mais sob o princípio da "utilidade pública", que equipara a produção jornalística a um serviço que deve ser regulado pelo Estado. E já tem gente de olho e um dos principais é o presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, Jaime Mantilla, que aproveitou um momento durante a 69.ª Assembleia Geral da entidade, em Denver nos Estados Unidos, para abrir o verbo. Ainda segundo Mantilla, a "novidade" converte uma imprensa "independente, plural e livre" em um "serviço público" que deve ser controlado pelo governo.

Mantilla, que é equatoriano, encerra esta semana o seu mandato à frente da entidade. Ele disse que a mais recente manifestação dessa tendência é justamente a Lei de Comunicação do Equador, que submete a produção jornalística à supervisão do Estado, permitindo a censura e a interferência oficial no conteúdo de notícias.

Em sua avaliação, a lei, aprovada em junho, representa "o mais grave retrocesso das liberdades na América" e serve de inspiração a outros governos da região inclinados a impor controles semelhantes sobre a imprensa.

Na Argentina, o conceito de "utilidade pública" está sendo usado pelo governo de Cristina Kirchner para justificar seu projeto de estatizar a produção de papel jornal, que colocaria sob controle do governo a fabricação e distribuição de um insumo essencial da imprensa.

Foi então que olhando melhor os outros sulamericanos, além do Equador, Argentina e Venezuela, temos ainda sob a mesma “foice”, a Nicarágua, Bolívia e Panamá. Em todos há uma ofensiva para cercear a liberdade de imprensa, calar opositores e ampliar a influência dos detentores do poder a todas as instituições, incluindo o Judiciário.

Existe um movimento liderado por Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela de "destruir" o Sistema Interamericano de Direitos Humanos, em especial a comissão que se dedica a relatar casos de violação à liberdade de imprensa e de expressão.

Mas eu estou mais preocupado é com o que ele não falou, já que vejo sempre que no Brasil o pensamento dos “homens” que estão no comando do País, é voltado a “calar” a imprensa ou então em manipular as informações.

Este é o Brasil que não queria.

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