Doar sangue é salvar vidas
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Centro – Rio de Janeiro
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Se
o negócio é calar, então assumam suas armas
Estamos vivendo
momentos de ditadura sulamericana e, claro, o Brasil está no meio do grupo. O
cerceamento à livre expressão na América Latina é imposto cada vez mais sob o
princípio da "utilidade pública", que equipara a produção
jornalística a um serviço que deve ser regulado pelo Estado. E já tem gente de
olho e um dos principais é o presidente da Sociedade Interamericana de
Imprensa, Jaime Mantilla, que aproveitou um momento durante a 69.ª Assembleia
Geral da entidade, em Denver nos Estados Unidos, para abrir o verbo. Ainda
segundo Mantilla, a "novidade" converte uma imprensa
"independente, plural e livre" em um "serviço público" que
deve ser controlado pelo governo.
Mantilla, que é equatoriano,
encerra esta semana o seu mandato à frente da entidade. Ele disse que a mais
recente manifestação dessa tendência é justamente a Lei de Comunicação do
Equador, que submete a produção jornalística à supervisão do Estado, permitindo
a censura e a interferência oficial no conteúdo de notícias.
Em sua avaliação, a
lei, aprovada em junho, representa "o mais grave retrocesso das liberdades
na América" e serve de inspiração a outros governos da região inclinados a
impor controles semelhantes sobre a imprensa.
Na Argentina, o
conceito de "utilidade pública" está sendo usado pelo governo de
Cristina Kirchner para justificar seu projeto de estatizar a produção de papel
jornal, que colocaria sob controle do governo a fabricação e distribuição de um
insumo essencial da imprensa.
Foi então que olhando
melhor os outros sulamericanos, além do Equador, Argentina e Venezuela, temos
ainda sob a mesma “foice”, a Nicarágua, Bolívia e Panamá. Em todos há uma
ofensiva para cercear a liberdade de imprensa, calar opositores e ampliar a
influência dos detentores do poder a todas as instituições, incluindo o
Judiciário.
Existe um movimento
liderado por Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela de "destruir" o
Sistema Interamericano de Direitos Humanos, em especial a comissão que se
dedica a relatar casos de violação à liberdade de imprensa e de expressão.
Mas eu estou mais
preocupado é com o que ele não falou, já que vejo sempre que no Brasil o
pensamento dos “homens” que estão no comando do País, é voltado a “calar” a
imprensa ou então em manipular as informações.
Este é o Brasil que não queria.
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