quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Racismo é uma “merda”

Doar sangue é salvar vidas
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro
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Lá fora, só um 








A Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, criou uma polêmica depois que foi divulgado que a delegação oficial do Brasil tinha um único escritor negro, o Paulo Lins. Mas quando começa o “fogo”, sempre aparece alguém para apagar as chamas. E já que deu polêmica, vem aí, entre 15 a 17 de novembro, em São Paulo, a Flink Sampa Afroétnica. Lá estarão, além de Paulo Lins, fazendo a festa literária negra, Ana Maria Gonçalves, Nei Lopes, Joel Rufino dos Santos e Joel Zito Araújo.

E como tudo tem que servir de resposta ao “furo” de Frankfurt, o curador literário da Flink Sampa, que é o escritor Uelinton Farias Alves, explica que o evento serve para dar visibilidade aos escritores negros e que não há espaço para preconceito.

Diz Uelinton: “Se há algum escritor não-negro que produza algo de valor dentro da nossa temática, então ele está integrado”.

Aliás, vão participar os autores brancos Margarida Patriota, que escreveu uma biografia romanceada do poeta negro Cruz e Souza, e Péricles Prade, presidente da Academia Catarinese de Letras, que tem Cruz e Souza como um de seus patronos.

Então por que Flink Sampa Afroétnica? Será que não dá para esquecer cor, raça, condição social ou outra coisa que seja discriminação? Escritor é escritor e ponto final.


O resto é “sacanagem”. 

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