sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quem manda não conhece a profissão

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Ele decide e dá o aval

Quem hoje tem a caneta na mão para dar “garantia de profissionalização” dos “médicos de fora”, aqueles que estão chegando para colocarem no bolso ao final de cada mês R$ 10 mil? Sim, porque este é pagamento que o Brasil estará fazendo por cada “médico” que estará por aqui aprendendo a profissão que precisa de um grande e sério acompanhamento durante sua formação. Mas voltando à mão que colocará o “jamegão” para dar direito ao registro profissional de todos que aqui estão desembarcando em uma nova “corrida do ouro”, quem está segurando a caneta não é outro, senão, Alexandre Padilha, o ministro da Saúde de Dilma Rousseff. Foi então que resolvi fazer um levantamento do “percurso” trilhado por ele.

Alexandre Padilha, que nasceu em 1971, é formado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, foi coordenador geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina em 1990, coordenador do Diretório Central de Estudantes da Unicamp e membro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, o famigerado PT, de São Paulo entre 1991 e 1993. Como dá para ver, ele aos 22 anos já estava voltado para a política e assim sendo, não tinha tido tempo de estudar em seu curso universitário.

E já que a política corria em suas veias, Padilha foi ser membro da coordenação nacional das campanhas à presidência da República de Luiz Inácio da Silva em 1989 e em 1994. Entre 2000 e 2004, foi coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, o programa da Organização Mundial de Saúde, e assim sendo resolveu que Santarém seria o seu domicílio eleitoral até junho de 2013.

Em 2004, durante o primeiro mandato do Governo Lula, assumiu o cargo de diretor de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). No ano seguinte, foi conduzido para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, onde permaneceu até 2010, primeiro como assessor e depois como ministro. Assumiu a pasta no final de setembro de 2009, após José Múcio Monteiro ser indicado pelo então presidente Lula à vaga aberta no Tribunal de Contas da União (TCU).

Foi então que Dilma Rosseff, assumindo o governo, achou por bem nomeá-lo ministro da Saúde em 2012, em substituição a José Gomes Temporão, que ocupava o cargo no Governo Lula. Logo após assumir a pasta, enfrentou uma greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Seu substituto na SRI foi o ministro Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira.

Em maio de 2013, iniciaram investigações mediadas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por suspeitas de irregularidades na Funasa em 2004, quando Padilha era diretor de Saúde Indígena do órgão. Teriam sido constatadas irregularidades na celebração e na execução dos convênios firmados entre a Funasa e a FUB (Fundação Universidade de Brasília). Segundo nota do Ministério da Saúde, as irregularidades teriam ocorrido antes de Padilha assumir o cargo de diretor de Saúde Indígena em 15 de junho de 2004. Assim sendo, Padilha foi aprovado como político, já que no exame da matéria "falcatruas", estava diplomado.

Bem, depois de tantos problemas, com o Padilha sem tempo para estudar e muito menos para praticar a dignamente a profissão que pensou um dia abraçar, agora ele resolve que tem poderes e condições de avalizar os “profissionais importados” e a Dilma "dá a maior força".


Aí é forte!

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