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Ele decide e dá o aval
Quem
hoje tem a caneta na mão para dar “garantia de profissionalização” dos “médicos
de fora”, aqueles que estão chegando para colocarem no bolso ao final de cada mês R$ 10
mil? Sim, porque este é pagamento que o Brasil estará fazendo por cada “médico”
que estará por aqui aprendendo a profissão que precisa de um grande e sério
acompanhamento durante sua formação. Mas voltando à mão que colocará o
“jamegão” para dar direito ao registro profissional de todos que aqui estão
desembarcando em uma nova “corrida do ouro”, quem está segurando a caneta
não é outro, senão, Alexandre Padilha, o ministro da Saúde de Dilma Rousseff.
Foi então que resolvi fazer um levantamento do “percurso” trilhado por ele.
Alexandre
Padilha, que nasceu em 1971, é formado em Medicina pela Universidade Estadual
de Campinas, a Unicamp, foi coordenador geral da Direção Executiva Nacional dos
Estudantes de Medicina em 1990, coordenador do Diretório Central de Estudantes
da Unicamp e membro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, o
famigerado PT, de São Paulo entre 1991 e 1993. Como dá para ver, ele aos 22 anos já estava voltado para a política e assim sendo, não tinha tido tempo de estudar em seu curso universitário.
E
já que a política corria em suas veias, Padilha foi ser membro da coordenação
nacional das campanhas à presidência da República de Luiz Inácio da Silva em
1989 e em 1994. Entre 2000 e 2004, foi coordenador de Projetos de Pesquisa,
Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, o programa da
Organização Mundial de Saúde, e assim sendo resolveu que Santarém seria o seu
domicílio eleitoral até junho de 2013.
Em
2004, durante o primeiro mandato do Governo Lula, assumiu o cargo de diretor de
Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). No ano seguinte, foi
conduzido para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da
República, onde permaneceu até 2010, primeiro como assessor e depois como
ministro. Assumiu a pasta no final de setembro de 2009, após José Múcio
Monteiro ser indicado pelo então presidente Lula à vaga aberta no Tribunal de
Contas da União (TCU).
Foi
então que Dilma Rosseff, assumindo o governo, achou por bem nomeá-lo ministro
da Saúde em 2012, em substituição a José Gomes Temporão, que ocupava o cargo no
Governo Lula. Logo após assumir a pasta, enfrentou uma greve dos servidores da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Seu substituto na SRI foi o ministro
Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira.
Em
maio de 2013, iniciaram investigações mediadas pelo procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, por suspeitas de irregularidades na Funasa em 2004,
quando Padilha era diretor de Saúde Indígena do órgão. Teriam sido constatadas
irregularidades na celebração e na execução dos convênios firmados entre a
Funasa e a FUB (Fundação Universidade de Brasília). Segundo nota do Ministério
da Saúde, as irregularidades teriam ocorrido antes de Padilha assumir o cargo
de diretor de Saúde Indígena em 15 de junho de 2004. Assim sendo, Padilha foi aprovado como político, já que no exame da matéria "falcatruas", estava diplomado.
Bem,
depois de tantos problemas, com o Padilha sem tempo para estudar e muito
menos para praticar a dignamente a profissão que pensou um dia abraçar, agora ele
resolve que tem poderes e condições de avalizar os “profissionais importados” e a Dilma "dá a maior força".
Aí
é forte!
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