quarta-feira, 30 de março de 2011

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Ditadura é isso aí



Gerson Tavares

Nunca diga que dessa água não beberás. Vai que um dia a sede aperta e você acaba cedendo? Foi isso que aconteceu agora com a administração do Bradesco que se viu apertada pelo governo e acabou mandando às favas os conceitos da moralidade e com eles foi também o Roger Agnelli.

Dilma Rousseff já há algum tempo vem querendo defenestrar o presidente da Vale, Roger Agnelli, mas vinha encontrando barreiras para fazê-lo. Desde o tempo do governo Lula que ela tinha sempre um pé atrás em relação ao presidente da empresa.

A Vale é uma empresa que dá lucros astronômicos, é uma empresa que veio do buraco estatal para o sucesso privado e Roger Agnelli é a grande “cabeça” de tudo. O governo queria que sua substituição sem grande alarde, mas o Conselho de Administração do banco não aceitava o fato e muitos falavam que este ato poderia ser um “tiro no pé”.

E foi aí que entrou em cena Dilma Rousseff, uma ditadora sem meias palavras e aí tudo foi mudando de até que Lazaro Brandão, presidente do Conselho do banco sentou junto com o presidente da Previ, o Ricardo Flores e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Por Mantega veio a “ordem” e o Brandão não teve coragem de encarar. Como o governo tem participação na Vale por meio da BNDESPar, Mantega avisou que a coisa tem que ser assim: “ou ele sai, ou ele sai”. E a direção do Bradesco que tem muito à perder se não atender a “ordem” da Dilma, acabou cedendo. É bom lembrar que o banco de Osasco sabe que está chegando à hora de renovar o contrato do “Banco Postal”, firmado com os Correios e que está vencendo neste final de 2011.

E assim sendo, mesmo que pelo acordo dos acionistas da Vale, fosse necessário 75% dos votos para destituir o presidente da empresa, “Agnelli está fora”.

3 comentários:

Anônimo disse...

Só é cego quem não quer ver. Quando os petistas se dizem contra as privatizações, a causa é sempre a mesma: onde vamos colocar os cabos eleitorais?

Roger Agnelli é um entrave para o PT colocar seus 'trabalhadores' no come e dorme da Vale. Sem ele, quem sabe se não dá para colocar alguns vagabundos por lá?

Hermes Salles
Salvador - Bahia

abbysxqj@hotmail.com disse...

O Roger Agnelli é uma pedra no sapato dos políticos. Ele é um moralizador e isso não combina com essa turma do PT.

Ele fora da Vale, os petistas vão tentar a qualquer custo fazer um novo cabide de emprego.

Alberto Queyroz
Belo Horizonte

Anônimo disse...

Só falta agora a Dilma dar o nome do petista que deverá mandar na Vale. Tanto os bancos como os gringos que tem ações não vão querer bater de frente com ela e assim, todos correm o perigo da Vale voltar a ser aquela empresa que só dá prejuizos.

Mas lógico, prejuizo no papel, mas lucrativa naquele 'por fora'.


Bernardo Magalhães
Betim - Minas