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Depois da “dança da pizza”

Ângela se escondeu para continuar ganhando dos cofres públicos

Quem não lembra do dia em que a deputada federal do PT de São Paulo, Ângela Moraes Guadagnin, fez aquela “dança da pizza” quando sentiu que a Câmara dos Deputados iria livrar o deputado João Magno, seu correligionario do PT mineiro e que era acusado de ter recebido dinheiro do mensalão? Ela justificou-se com seus eleitores dizendo ter extravasado sua alegria pela absolvição de um amigo em cuja inocência acreditava. E ela era integrante do Conselho de Ética da Câmara.

Sem a menor ética, Ângela acabou o mandato e ficou a ver navios, mas como dois anos depois tinha uma eleição para vereança, ela tratou de se arrumar e hoje é vereadora na Câmara de São José dos Campos. Ela hoje não quer falar, mas segundo seu chefe de gabinete, José Oliveira, o escândalo do mensalão não passou de “uma farsa articulada pelo então deputado Roberto Jefferson, do PTB, em conjunto com os dois principais partidos de oposição ao governo Lula, o PFL e o PSDB com o apoio da mídia tradicional”.

A grande verdade é que ela é só mais uma “safardana” que se diz moralizadora e que para se limpar culpa a imprensa.