terça-feira, 29 de março de 2011


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MST está em crise existencial
João Pedro Stédile quer emprego Foto: Givaldo Barbosa
O mês de abril está chegando e o MST está cabisbaixo. Às vésperas do início de sua jornada nacional de lutas, o chamado "abril vermelho", o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, a maior “organização” do País dedicada em fazer posses de terras, enfrenta um dos desafios mais dramáticos de sua história: a contenção do rápido esvaziamento de seus acampamentos.


No primeiro ano do governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, existiam 285 acampamentos de sem-terra no País, de acordo com levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Em 2009 a quantidade despencou para 36. Em 2010 o número foi ainda menor, segundo dados preliminares do novo relatório da CPT que será divulgado nos próximos dias; e em 2011 as dificuldades de mobilização só aumentam. Dias atrás, o militante Luciano de Lima, um dos coordenadores do movimento no interior de São Paulo, teve dificuldade para reunir 27 pessoas na invasão de uma área da Ferroban, em Paraguaçu Paulista.


Assim, os coordenadores já estão preocupados e já tem até alguns pensando em arranjar emprego. Aliás, um amigo meu ofereceu trabalho para João Pedro Stédile, mas ele respondeu que trabalho é para burro. O que ele quer mesmo é emprego.

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