quinta-feira, 24 de março de 2011

Obama continua na onda





Com Obama e Dilma dá para sentir a diferença da democracia



Revendo tudo que aconteceu no final da semana passada com a estada de Barack Obama no Brasil, sentimos que o presidente dos Estados Unidos não conhece bem o formato político do país tupiniquim que ele tanto gostou de visitar e que até pensa em voltar quem sabe, no próximo carnaval. Se depender das “folionas” que o acompanharam na viagem, fevereiro já está sendo esperado com grande ansiedade.

Mas voltando ao conhecimento que Obama acha que tem sobre a política brasileira, ele que vive, é eleitor e chegou à presidência de uma nação que tem dois partidos que disputam as eleições, cada um querendo ser a situação e lógico aquele que fica na oposição se coloca com verdadeiro “fiscal” dos atos do governo, nunca poderá entender uma política que lida com aproximadamente trinta partidos.

Por isso eu fiquei meio que com um pé atrás com o Barack, porque ele sendo um cidadão com postura de presidente, que aliás, é como deve ser todo e qualquer estadista, comedido em suas explanações, objetivo, mas comedido, não poderia nunca falar que o Brasil é o modelo de democracia nas Américas.

Só mesmo não conhecendo os meandros da nossa política, não sabendo como é praticada a compra de votos para chegar essa “cambada” ao poder e as negociatas dos quase trinta partidos por cargos e os “trambiques” que montam para levar vantagem em votações.

Ser político e falar em democracia nos Estados Unidos é “mole”, mas aqui, é quase impossível se encontrar um democrata quando todos, ou quase todos os políticos, sempre negociam para levar vantagens.

Não existe condição de uma democracia se sustentar com tantos partidos que só existem para servir de apoio para “malandragens”. É no pequeno partido que os grandes se escoram para montar toda essa parafernália de alianças que se formam para fazer o governo.

Barack Obama não conhece a imundície que está debaixo do tapete do Planalto.

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