sexta-feira, 25 de março de 2011



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O povo que se “fux”




Gerson Tavares

A eleição acabou com todos os eleitos diplomados e empossados e de uma hora para outra a realidade é outra. Um novo ministro assume seu posto no Supremo e resolvendo ser o “dono da verdade” vota a favor dos “pilantras” que tem a ficha mais suja que pau de galinheiro.

Na quarta-feira o voto do desembargador Luiz Fux decidiu que a votação da Lei da Ficha Limpa, que estava empatada em 5 a 5, tendesse o sexto voto para salvar os “safardanas”. Fux votou em acordo com o voto de Gilmar Mendes e disse que não poderia ser de outra maneira porque a lei, editada em 2010 não poderia valer para o mesmo ano. Só que este resultado vai contra o que já havia sido decidido pelo STF no ano passado que em virtude do empate declarou a lei como válida para as eleições daquele ano.

Mas o pior ainda está por vir, já que com essa vitória da “impunidade”, muitos “quadrilheiros” que não deveriam ser candidatos, mas mesmo assim concorreram, agora vão ter seus votos computados e muitos com condições de entrar no lugar de pessoas de bem, mas que infelizmente tiveram um menor número de votos.

Um bom exemplo de “injustiça” deste sexto voto do Fux é o caso de Jader Barbalho, um “criminoso juramentado” que disputou o Senado e agora já está todo “gabola” porque vai ter seu lugar no plenário da Câmara Alta e enquanto isso o povo que vota que se “fux”.

Este é só um exemplo daquilo que ainda está por acontecer com todos os "bandidos" como o Barbalho entrando com seus pedidos de contagem de votos. Muitos especialistas políticos e até juristas estão embasbacados com a atitude do Fux, mas o que fazer? Se nós estamos no Brasil, tudo é possível. A turma do Movimento Ficha Limpa que colheu mais de 1,6 milhão de assinaturas, está de cara no chão. Afinal, os “fichas-imundas” estão voltando para mandar no país.

E aí eu peço licença ao meu amigo Silvio Brito e grito: “Pare o mundo que eu descer!”

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