Para eleger Dilma, governo gastou à rodo

Lula e Dilma, não tiveram pena do povo...

Depois que a casa foi arrombada, não adianta chamar a polícia. E foi mais ou menos assim que aconteceu em 2010 com o governo federal, quando acelerou o ritmo de liberação de verbas livres de obrigação constitucional para estados e municípios durante o ano eleitoral, exatamente no ano em que o então presidente Luiz Inácio da Silva firmou a "prioridade" de eleger Dilma Rousseff sua sucessora no Palácio do Planalto.

Só para ver como foi a coisa, em relação a 2009, a distribuição de recursos cresceu 51% em termos reais, descontada a inflação. No ano da eleição, o governo federal enviou para os governos estaduais e municipais cerca de R$ 13,9 bilhões como transferências voluntárias. Em 2009, esse repasse foi de R$ 9,2 bilhões.

As transferências voluntárias são recursos repassados pela União a estados, municípios e entidades sem fins lucrativos, que podem ser usados para realização de obras ou na prestação de serviços. Esse dinheiro é repassado geralmente por meio de convênios ou acordos e não segue nenhuma determinação constitucional. É, portanto, recurso que pode ser distribuído de acordo com critérios escolhidos pelo próprio governo.

Assim sendo, este dinheiro pode até ser desviado que ninguém irá notar. “Ladrões!”