sexta-feira, 4 de março de 2011

Quando 10% “é pouco”





Tereza Campello incentiva a “fornicação”



Com o reajuste acima da inflação dos benefícios do “Bolsa Família”, o governo diz que irá tirar da miséria cerca de 500 mil famílias cadastradas no programa de transferência de renda. Segundo este governo, isso representa menos de 10% das famílias cadastradas no programa e que ainda não superaram a pobreza extrema.

A previsão oficial, que é considerada imprecisa, ainda, pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, foi feita com base em informações tiradas do cadastro de famílias pobres. O mesmo cadastro informa que 5,4 milhões das famílias beneficiárias do “Bolsa Família” não haviam conseguido superar a extrema pobreza, apesar dos pagamentos mensais.

Pelas regras do programa “Bolsa Família”, é considerada miserável a família com renda de até R$ 70 por pessoa da família. Antes do aumento, essas famílias recebiam um benefício básico de R$ 68 por mês, independentemente do número de filhos. O valor foi corrigido em 2,9% e subiu para R$ 70. A parcela paga pelo número de filhos até 15 anos subiu 45,5%, de R$ 22 para R$ 32. No benefício médio, a correção foi de 19,4%. Ou seja, ficou acima da inflação, acumulada em 9,9% desde o último reajuste.
Enquanto isso o trabalhador que recebeu um “aumento” que não chegou aos 10%, tem que sustentar toda a família com esses míseros R$ 545. Mas as famílias que recebem benesses do "Bolsa Família" e que vive às custas desse "verdadeiro" trabalhador que paga imposto, para ter mais salário é só “furunfar”.

Foi aí que o meu amigo "Zé Doidão" falou: "Essa turma está gozando com a gente".

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