quinta-feira, 24 de março de 2011

Horas “extravagantes” custam R$ 48 mi à Câmara




Marco Maia é um presidente “legal”



Não tem mais jeito essa política de acertos. A Câmara dos Deputados começou a pagar na terça-feira, R$ 48 milhões a seus funcionários a título de "hora extra retroativa".

Devem ser beneficiados quase todos os cerca de 11 mil funcionários que atuam na Casa e mesmo servidores que já deixaram a Câmara. O pagamento atende a uma antiga reivindicação do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis). A Câmara pagava a chamada sessão noturna, quando o servidor trabalha após as 19 horas, tendo como base jornada de 44 horas semanais. O sindicato queria que o valor fosse calculado sobre 40 horas semanais, como ocorria no Senado, no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal de Conta da União.

No ano passado, a Câmara reconheceu que era correto o cálculo sobre as 40 horas semanais. Ficou acertado que a diferença entre o valor defendido pelo Sindilegis e o que era executado pela Câmara seria pago com retroatividade de cinco anos, o que começou a ser feito na terça-feira. O limite é de duas horas extras por dia em que o servidor bateu ponto entre 19 e 21 horas.

Enquanto isso o aposentado pede esmola, porque aumento que é bom...

Isso é uma vergonha!

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